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Q2510065 Português
Caminhar pelo quarteirão é bom para saúde


    É comprovado que o simples ato de caminhar diariamente faz muito bem para a saúde e é um antídoto para o sedentarismo a quase todas as pessoas, independentemente da idade e da quantidade de exercícios físicos que faz semanalmente.

    Segundo a revista British Journal of Sports Medicine, caminhar de 9 a 10 mil passos diários reduz o risco de morte em mais de 1/3. Também diminui o risco de doenças cardiovasculares em pelo menos 20%. “Mesmo aumentos menores no número diário de passos mostraram benefício ___ saúde”, informam os pesquisadores.

    Já de acordo com o American Council of Exercise, mesmo o ato de caminhar em volta do quarteirão, no próprio bairro, já beneficia o corpo — e faz dessa atividade a mais acessível para cuidar da saúde. “De baixo risco e fácil de começar, a caminhada deve ser incentivada por causa de seus vários benefícios, que incluem redução da pressão arterial e melhora da saúde mental”.

    A entidade explica que a caminhada pelo bairro também ajuda ___ conectar as pessoas com seus vizinhos e a própria comunidade. “Só nos Estados Unidos, mais de um quinto dos adultos diz que frequentemente ou sempre se sente solitário ou isolado dos outros. Ao incentivar as pessoas a caminharem em suas vizinhanças, elas encontram mais oportunidades de se envolverem com os membros de suas comunidades, obtendo assim benefícios sociais e de saúde”, informa a ACE.

    Pesquisas apontam para a importância de “bairros que podem ser percorridos ___ pé” e da “caminhada como um meio de restaurar as conexões sociais”.

    Em tempos em que diversos serviços de saúde mundo afora indicam que há uma “epidemia de solidão” entre as pessoas adultas, a ACE defende que a caminhada pelo quarteirão acompanhado de um vizinho ou membro da comunidade traz vantagens adicionais semelhantes ___ de um “amigo do fitness”. “Ambos proporcionam um benefício social, bem como um fator de responsabilidade, o que aumenta a probabilidade de que a atividade física seja mantida e continuada”.

National Geographic Brasil. Adaptado
Qual alternativa apresenta o desvio de norma-padrão do trecho abaixo?
Estamos casados há muito tempo. Fazem mais de vinte anos, eu acho, pelas minhas contas. Meus amigos dizem que é impossível, mas não é verdade. Comunicação é essencial.
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Alternativa correta: D - “Fazem” deveria ser “faz”, pois é impessoal.

Vamos entender a questão e como ela aborda o tema de pontuação e concordância verbal, que são essenciais para o bom uso da língua portuguesa, especialmente em textos escritos. A questão pede para identificar um desvio da norma-padrão em um trecho fornecido.

Justificativa da alternativa correta:

No trecho "Fazem mais de vinte anos", o verbo "fazer" está sendo utilizado para indicar tempo decorrido. Nesses casos, "fazer" é um verbo impessoal, ou seja, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular. Portanto, a forma correta é "faz mais de vinte anos".

Justificativa das alternativas incorretas:

A - “Essencial” é escrito com “c”. Não há nenhum problema com a grafia da palavra "essencial". Ela está corretamente escrita.

B - A vírgula antes de “mas” deve vir depois deste termo. Essa afirmação está errada. A vírgula antes de "mas" está correta, pois "mas" é uma conjunção adversativa que introduz uma oração coordenada adversativa. A pontuação está conforme a norma-padrão.

C - “Há” deveria ser “houve”, no passado. Neste caso, não há problema. O uso do verbo "haver" no sentido de existir ou de tempo decorrido está correto no presente: "Estamos casados há muito tempo". O verbo "houve" indicaria um tempo passado e a frase perderia o sentido original.

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Comentários

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"Fazem" está incorreto porque o verbo "fazer", quando usado para indicar tempo decorrido, é impessoal e deve ser conjugado na terceira pessoa do singular: "faz". A frase correta seria "Faz mais de vinte anos, eu acho, pelas minhas contas.

FAZER --> TEMPO DECORRIDO - FICA IMPESSOAL

FAZER --> TEMPO DECORRIDO - FICA IMPESSOAL

Fazer é verbo em tempo decorrido, impessoal e deve ser conjugado na terceira pessoa do singular

Fazer é verbo em tempo decorrido, impessoal e deve ser conjugado na terceira pessoa do singular

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