Embora a endemia hansênica esteja mostrando sinais de declí...

A alternativa correta é a D.

A questão aborda a hanseníase, uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que ainda é um problema de saúde pública devido ao diagnóstico tardio que contribui para a manutenção da cadeia de transmissão e para o desenvolvimento de incapacidades físicas.

Para entender melhor a questão, é importante lembrar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para controlar a hanseníase. Além disso, o acompanhamento de contatos e o uso de medicamentos específicos são essenciais na estratégia de controle.

Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa A: Encaminhar o paciente para exame clínico geral e dermatoneurológico a cada dois meses.
Comentário: A periodicidade sugerida para exames não está de acordo com os protocolos de acompanhamento da hanseníase, que não exigem exames tão frequentes, a menos que haja indicação clínica específica.

Alternativa B: O controle dos contatos tem importância fundamental como medida preventiva, através do exame dermatoneurológico e vacinação com DPT, conforme normas do Ministério da Saúde.
Comentário: Embora o controle dos contatos seja crucial, a vacina DPT (difteria, coqueluche e tétano) não tem relação com a hanseníase. A vacinação relevante é a BCG, que pode ser considerada para contatos próximos.

Alternativa C: Se o contato é indene, orientar sobre hanseníase e encaminhar para aplicação da vacina de DPT.
Comentário: Similar à alternativa B, a vacina DPT não tem relação com a prevenção da hanseníase. Orientar sobre a doença é correto, mas a indicação de vacina está equivocada.

Alternativa D: O corticoide utilizado para o tratamento da Hanseníase aumenta o risco para infecções de um modo geral.
Comentário: Essa é a alternativa correta. Os corticoides são usados no tratamento de reações hansênicas e podem, de fato, aumentar o risco de infecções devido ao seu efeito imunossupressor.

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A alternativa D está correta porque enfatiza uma informação relevante sobre o tratamento da hanseníase, que é o uso de corticoides. Os corticoides são comumente utilizados para controlar reações inflamatórias em pacientes com hanseníase, especialmente naqueles que desenvolvem reações imunológicas agudas, como a reação tipo 1 (Reação Reversa) ou tipo 2 (Eritema Nodosum Leprosum). No entanto, esses medicamentos têm efeitos imunossupressores, o que aumenta a susceptibilidade do paciente a infecções. É importante que, no atendimento a pacientes com hanseníase, os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos associados ao uso de corticoides e monitorem cuidadosamente para prevenir e gerenciar possíveis infecções. As outras alternativas são incorretas: a alternativa A não especifica a frequência correta dos exames; a alternativa B menciona a vacinação com DPT, que não é usada na prevenção da hanseníase; e a alternativa C também sugere incorretamente a vacinação com DPT para contatos indenes de hanseníase. A prevenção na hanseníase envolve o exame dermatoneurológico dos contatos e a orientação sobre a doença, mas não a vacinação com DPT, que é destinada a prevenir difteria, coqueluche e tétano.