Nos anos 1980 e início dos anos 1990, as propostas curricula...

A resposta correta para a questão proposta é a Alternativa C - Nova História. Durante os anos 1980 e início dos anos 1990, houve uma renovação nos paradigmas historiográficos, que afetou diretamente o ensino de História, refletida nas propostas curriculares da época. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) representam um exemplo significativo dessa transformação.

Os PCNs buscaram promover uma abordagem que ultrapassasse os métodos e concepções considerados tradicionais, defendendo um olhar mais ampliado no que se refere à produção do conhecimento histórico. Nessa perspectiva, destacaram-se os novos enfoques dados aos agentes históricos e às culturas estudadas, bem como uma revisão crítica sobre as fontes, o conceito de tempo histórico e as inter-relações entre a História e outras disciplinas.

O movimento da Nova História, que emergiu na França nas décadas de 1970 e 1980, influenciou fortemente essa mudança curricular. Esse movimento se caracterizou pela diversificação das temáticas históricas, pela valorização das estruturas e mentalidades coletivas e por uma abordagem mais aberta das fontes históricas. Assim, os PCNs se alinharam com essa corrente ao incorporar essas novas concepções e métodos em seus documentos e diretrizes.

Portanto, ao questionar os métodos tradicionais, propor novos olhares sobre os sujeitos da história, expandir o conceito de fonte e promover a interdisciplinaridade, os PCNs manifestaram uma clara aproximação com a Nova História, o que justifica a resposta correta ser a Alternativa C.

Nova história é corrente historiográfica surgida nos anos 1970 e correspondente à terceira geração da chamada Escola dos Annales. Trata-se de estabelecer uma história que banaliza as formas de  coletivas e as estruturas mentais das sociedades, cabendo ao historiador a análise e interpretação crítica dos dados. São analisados globalmente os fenômenos de longa duração, os grandes conjuntos coerentes na sua organização social e econômica e articulados por um sistema de representações homogêneo. A nova história também recorre à  histórica.

A nova história rejeita a composição da História unicamente como narrativa e a valorização dos documentos oficiais como única fonte básica de pesquisa. Em contrapartida, considera as motivações e intenções individuais como elementos explicativos para os eventos históricos, mantendo a velha crença na .