As doenças neurodegenerativas representam na atualidade um p...

O tema central da questão é a relação entre a nutrição e as doenças neurodegenerativas, um assunto importante devido ao aumento da longevidade e do envelhecimento populacional. Para resolver essa questão, é necessário compreender como a alimentação pode influenciar doenças como Alzheimer e Parkinson.

A alternativa D é a incorreta. A afirmação de que o tratamento medicamentoso da doença de Parkinson requer um aumento da ingestão proteica para 1,5g/kg/dia está errada. Na realidade, o manejo nutricional da doença de Parkinson frequentemente envolve a redução da ingestão proteica durante o dia (especialmente no café da manhã e no almoço) para evitar a interferência na absorção dos medicamentos precursores de dopamina, que competem com os aminoácidos da proteína na absorção intestinal.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas são corretas:

A: O padrão alimentar mediterrâneo é conhecido por oferecer um papel protetor contra alterações cognitivas e demências. Este padrão inclui alta ingestão de frutas, vegetais, azeite de oliva, peixes, e baixo consumo de carnes vermelhas.

B: Nutrientes como folato, vitamina E e ômega-3 têm sido associados a efeitos protetores contra a doença de Alzheimer, devido às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

C: Na doença de Parkinson, é fundamental ajustar a dieta em termos de consistência para acomodar dificuldades de mastigação e problemas gastrointestinais, comuns nesses pacientes. Isso pode envolver a preparação de alimentos mais fáceis de mastigar e digerir.

Espero ter esclarecido a questão. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Na diretriz da Braspen de

"Atualmente, não existem evidências científicas suficientes para recomendação de nutrientes específicos para prevenção da DA. A adoção de um padrão alimentar saudável, rico em nutrientes frescos, azeite, legumes e verduras, com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, e evitando industrializados (dieta mediterrânea), parece estar relacionado com um menor risco de desenvolver DA."

"...supõe-se que a ingestão de nutrientes com capacidade antioxidante, tais como vitaminas C, E, selênio e ômega-3, e o uso de suplementação de micronutrientes possam apresentar efeitos positivos na prevenção e na progressão da DA. No entanto, apesar de alguns estudos apresentarem desfechos favoráveis relacionados ao uso destes nutrientes como agentes antioxidantes na prevenção do desenvolvimento de demências, os resultados de ensaios clínicos ainda são controversos."

Portanto, de acordo com a diretriz, a alternativa B estaria incorreta também.