De acordo com o poema, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e ...
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Ano: 2020
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Corumbiara - RO
Provas:
MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Corumbiara - RO - Assistente Social
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Q1710223
Português
Texto associado
Mar Português. (Fernando Pessoa).
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar,
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
De acordo com o poema, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta:
( ) As formas verbais “choraram, rezaram, ficaram por casar” mostram o sofrimento, a dor provocada pela
destruição e fim do amor maternal, filial e enamorado.
( ) O eu poético, na 1ª estrofe, refere-se aos sofrimentos passados pelos familiares dos marinheiros, as pessoas que partiram, corajosamente, para aquela aventura marítima, falando que mães, esposas, noivas, filhos dos que embarcaram, choraram tanto, que suas lágrimas tornaram o mar salgado. Tudo isto por um único objetivo: “Para que fosses nosso, ó mar!
( ) O eu lírico faz um questionamento: “Valeu a pena?” A resposta afirmativa é imediata: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”
( ) O poema tem como tema o mar: desgraça e glória do povo português.
( ) O poema tem três partes. A 1ª parte, os dois primeiros versos, da 1ª estrofe, é uma explicação do poeta, falando da dor e desgraças que o mar causou aos portugueses. A 2ª parte, os quatro últimos versos da 1ª estrofe, justificam o lado negativo que o mar trouxe à nação lusitana: “Para que o mar fosse nosso, mães choraram, filhos rezaram em vão e noivas ficaram por casar.” A 3ª parte, toda a 2ª estrofe, o eu lírico pergunta se valeu a pena suportar tais desgraças, e ele mesmo, prontamente responde, que tudo vale a pena ao ser humano dotado de uma alma com aspirações infinitas, que toda vitória implica passar além da dor, “além do Bojador,”(O Cabo Bojador era conhecido como o Cabo do Medo, recifes de arestas pontiagudas fervilhavam aquela região, tornando a navegação muito arriscada), se Deus fez do mar um local de tantos perigos e medos, a verdade é, que conquistado, torna-se ele, o espelho das grandes glórias: “Deus pôs o perigo e o abismo no mar, mas nele é que espelhou o céu, ou seja, a Glória.”
( ) O eu poético, na 1ª estrofe, refere-se aos sofrimentos passados pelos familiares dos marinheiros, as pessoas que partiram, corajosamente, para aquela aventura marítima, falando que mães, esposas, noivas, filhos dos que embarcaram, choraram tanto, que suas lágrimas tornaram o mar salgado. Tudo isto por um único objetivo: “Para que fosses nosso, ó mar!
( ) O eu lírico faz um questionamento: “Valeu a pena?” A resposta afirmativa é imediata: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”
( ) O poema tem como tema o mar: desgraça e glória do povo português.
( ) O poema tem três partes. A 1ª parte, os dois primeiros versos, da 1ª estrofe, é uma explicação do poeta, falando da dor e desgraças que o mar causou aos portugueses. A 2ª parte, os quatro últimos versos da 1ª estrofe, justificam o lado negativo que o mar trouxe à nação lusitana: “Para que o mar fosse nosso, mães choraram, filhos rezaram em vão e noivas ficaram por casar.” A 3ª parte, toda a 2ª estrofe, o eu lírico pergunta se valeu a pena suportar tais desgraças, e ele mesmo, prontamente responde, que tudo vale a pena ao ser humano dotado de uma alma com aspirações infinitas, que toda vitória implica passar além da dor, “além do Bojador,”(O Cabo Bojador era conhecido como o Cabo do Medo, recifes de arestas pontiagudas fervilhavam aquela região, tornando a navegação muito arriscada), se Deus fez do mar um local de tantos perigos e medos, a verdade é, que conquistado, torna-se ele, o espelho das grandes glórias: “Deus pôs o perigo e o abismo no mar, mas nele é que espelhou o céu, ou seja, a Glória.”