Em “Embora a antiga teoria possa ser parte da nova, os co...
Entretanto, uma “revolução científica” raramente inutiliza por completo as teorias precedentes. A validade aproximada dessas teorias no domínio em que já haviam sido testadas experimentalmente garante, em geral, sua sobrevivência nesse domínio. Assim, a mecânica clássica continua sendo aplicável a um imenso domínio de movimentos macroscópicos.
Uma nova teoria representa em regra uma generalização da antiga, estendendo-a a um domínio mais amplo, mas contendo-a muitas vezes como caso particular ou caso limite, válido aproximadamente no domínio anterior. Isto não impede que os conceitos básicos da nova teoria possam diferir radicalmente dos anteriores.
O processo de “seleção natural” pelo qual passam as teorias científicas exige que sejam sempre submetidas a uma ampla crítica pela comunidade científica internacional e ao maior número possível de testes experimentais. Por isso, o segredo é inimigo da ciência e tanto a liberdade de comunicação como a de pesquisa são vitais para o seu florescimento.
(NUSSENZVEIG, H. Moisés. In: FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.)
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EMBORA: conjunção concessiva,
b) ainda que - conjunção concessiva
GAB: LETRA B
As conjunções concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.
Exemplos:
Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.
Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.
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