Em relação aos fenômenos conhecidos como uberização e pejoti...

Alternativa correta: C - Certo

Vamos analisar a questão em detalhes para entender por que a alternativa correta é "C".

Uberização e pejotização são fenômenos contemporâneos no mundo do trabalho que têm gerado bastante discussão no campo da Sociologia e das Ciências do Trabalho.

Uberização refere-se ao modelo de trabalho promovido por plataformas digitais, como a Uber, onde os trabalhadores são contratados como autônomos e não possuem vínculo empregatício formal. Isso significa que esses trabalhadores não têm acesso aos direitos trabalhistas tradicionais, como férias remuneradas, 13º salário, e seguro-desemprego.

Pejotização consiste na contratação de trabalhadores como Pessoa Jurídica (PJ), ou seja, os trabalhadores são obrigados a abrir uma empresa própria para prestar serviços a uma outra empresa. Apesar de parecer uma forma de empreendedorismo, na prática, essa modalidade também retira do trabalhador os direitos garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Ambos os fenômenos fazem parte de um processo mais amplo de acumulação capitalista contemporânea, onde as empresas buscam reduzir custos e aumentar a flexibilidade de sua força de trabalho, muitas vezes às custas da segurança e dos direitos dos trabalhadores.

Agora, vamos ao ponto central da questão: se esses dois fenômenos envolvem relações de trabalho sem garantia de direitos trabalhistas. Este ponto está correto. Tanto na uberização quanto na pejotização, os trabalhadores não têm acesso aos direitos tradicionais que são garantidos para os empregados formais, como férias anuais remuneradas e o 13º salário.

Por isso, a alternativa correta é "C - Certo".

Espero que a explicação tenha ajudado a entender melhor esses conceitos importantes no estudo da Sociologia do Trabalho. Se tiver mais dúvidas, estou à disposição!

Certo.

Os fenômenos conhecidos como uberização e pejotização são formas contemporâneas de organização do trabalho que refletem mudanças na dinâmica do mercado de trabalho, particularmente em relação à flexibilização e precarização das relações laborais. Ambos os fenômenos envolvem relações de trabalho que, frequentemente, não garantem os direitos trabalhistas tradicionais, como férias remuneradas, décimo terceiro salário, e outros benefícios previstos na legislação trabalhista.

Uberização

• Definição: A uberização refere-se ao modelo de trabalho popularizado pela empresa Uber, no qual os trabalhadores são contratados como autônomos e prestadores de serviço, sem vínculo empregatício formal.
• Características:
• Trabalhadores são considerados autônomos e não empregados.
• Ausência de benefícios trabalhistas tradicionais (férias, décimo terceiro salário, FGTS, entre outros).
• Flexibilidade de horário, mas também instabilidade e falta de segurança no emprego.

Pejotização

• Definição: A pejotização ocorre quando uma empresa contrata trabalhadores como pessoas jurídicas (PJ), em vez de contratá-los como empregados sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
• Características:
• Trabalhadores abrem uma empresa (geralmente uma microempresa ou MEI) para prestar serviços à empresa contratante.
• Ausência de vínculo empregatício formal e, consequentemente, dos direitos trabalhistas associados.
• Possibilidade de ganhos maiores, mas também de maior instabilidade e falta de garantias trabalhistas

Críticas

• Precarização do Trabalho: Ambos os fenômenos são criticados por contribuírem para a precarização do trabalho, onde os trabalhadores ficam desprotegidos em termos de direitos sociais e trabalhistas.
• Flexibilidade vs. Segurança: Embora ofereçam flexibilidade e potencialmente maiores ganhos para os trabalhadores, também implicam na ausência de segurança e estabilidade típicas dos empregos formais.
• Acumulação Capitalista: Esses modelos refletem estratégias de acumulação capitalista contemporânea, onde a redução de custos com mão-de-obra é priorizada, frequentemente às custas da proteção dos trabalhadores.

Portanto, a afirmativa de que a uberização e a pejotização são formas contemporâneas de acumulação capitalista e envolvem relações de trabalho sem garantia de direitos trabalhistas como férias e décimo terceiro salário está correta.

4o

A uberização refere-se ao fenômeno em que plataformas digitais, como Uber, Airbnb e TaskRabibit, facilitam a conexão entre prestadores de serviços independentes e consumidores - @sereiconcursadax

É importante lembrar que a uberização traz em seu pacote de "benefícios" a falta de regulamentação e falta de proteção trabalhista, como seguro desemprego, seguro saúde, horas extras etc.

Certo

Os fenômenos de uberização e pejotização são formas contemporâneas de organização do trabalho que, de fato, envolvem relações de trabalho que geralmente não garantem os direitos trabalhistas tradicionais, como férias remuneradas e décimo terceiro salário.

• Uberização: Refere-se ao modelo de trabalho promovido por plataformas digitais, como a Uber, onde os trabalhadores são considerados autônomos ou freelancers. Eles trabalham sob demanda, sem vínculo empregatício formal, e não têm acesso a direitos trabalhistas previstos na legislação.
• Pejotização: Trata-se do fenômeno onde trabalhadores são contratados como pessoas jurídicas (PJ) em vez de pessoas físicas (CLT). Nesse modelo, o trabalhador abre uma empresa própria e presta serviços como se fosse um fornecedor. Isso implica na ausência de benefícios trabalhistas típicos, como férias remuneradas, décimo terceiro salário, FGTS, entre outros.

Ambos os fenômenos são características da acumulação capitalista contemporânea, que busca flexibilizar as relações de trabalho e reduzir custos trabalhistas, muitas vezes às custas da segurança e dos direitos dos trabalhadores. Portanto, a afirmação está correta.

Ricardo Antunes, em suas obras sobre o mundo do trabalho contemporâneo, argumenta que a uberização e a pejotização são expressões do capitalismo atual, que promovem a flexibilização e precarização das relações de trabalho. Esses fenômenos se caracterizam pela ausência de vínculos empregatícios formais, o que resulta na falta de garantias trabalhistas como férias e décimo terceiro salário. Antunes vê essas práticas como uma estratégia do capital para maximizar lucros, reduzindo custos trabalhistas e transferindo riscos para os trabalhadores.