A partir da tabela precedente, em que são apresentados indic...
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (PNAD Contínua) 2022. Tabelas 1.1 e 1.3 (com adaptações).
A partir da tabela precedente, em que são apresentados indicadores da população ocupada e subocupada por insuficiência de horas no Brasil, no ano de 2022, julgue o seguinte item.
O indicador de população subocupada por insuficiência
de horas representa as pessoas que não ocupam postos
formais de trabalho e desistiram de procurar ocupação no
mercado.
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População subocupada por insuficiência de horas são pessoas que trabalham menos de 40h semanal e que queriam trabalhar mais que isso para suprir suas necessidades financeiras. Além disso, as pessoas que desistiram de procurar ocupação no mercado são conhecidas como Desalentadas.
A força de trabalho é dividida em:
- Ocupados: são classificadas como ocupadas, na semana de referência, as pessoas que, nesse período, trabalharam pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado
- Ocupados com horas suficientes: empregados, trabalhadores por conta própria, empregadores, domésticos, etc.
- Subocupados por insuficiência de horas traballhadas: são trabalhadores que têm jornada de trabalho inferior a 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais horas e estão disponíveis para trabalhar.sque tê jornada de traalho inferir a 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais horae estão disponíveis para trabalhar.
- Desocupados: são consideradas desocupadas, na semana de referência, as pessoas não ocupadas nesse período, que tomaram alguma providência efetiva para conseguir um trabalho no período de referência de 30 dias.
O conceito trazido pelo item diz respeitos aos desalentados: pessoas fora da força de trabalho na semana de referência que estavam disponíveis para assumir um trabalho, mas não tomaram providência para conseguir trabalho no período de referência.
Fonte: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php
Subemprego significa subutilização da mão-de-obra. Tal subutilização deve-se a várias causas, entre elas, podemos destacar a insuficiência de demanda agregada da Economia, atraso econômico e social, além de questões estruturais e conjunturais.
· Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: Trabalham menos de 40 horas semanais, mas estavam dispostas a trabalhar mais e estavam disponíveis.
· Pessoas sub-remuneradas: O rendimento mensal habitualmente recebido de todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em todos os trabalhos é inferior à relação do salário-mínimo por 40 horas semanais.
· Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele poderia/gostaria de ofertar.
· Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-de-obra que seria possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das tarefas de trabalho, mantendo-se a produção, a mesma quantidade de máquinas, ferramentas, computadores.
· Subemprego potencial: Implica reduzir gradualmente a proporção de mão-de-obra ocupada em atividades de baixa produtividade, elevando esta simultaneamente.
A afirmação está errada.
O indicador de população subocupada por insuficiência de horas não se refere às pessoas que não ocupam postos formais de trabalho e desistiram de procurar ocupação no mercado. Esse indicador se refere às pessoas que estão empregadas, mas trabalham menos horas do que gostariam ou do que é considerado ideal para uma ocupação completa.
A população subocupada por insuficiência de horas inclui indivíduos que possuem algum tipo de ocupação, mas que trabalham menos de 40 horas semanais e desejam trabalhar mais horas. Esses trabalhadores estão subutilizados no mercado de trabalho, pois, embora estejam ocupados, não conseguem atingir a jornada de trabalho completa que desejam.
Portanto, a subocupação por insuficiência de horas está relacionada à subutilização da força de trabalho existente e não à falta de postos formais de trabalho ou ao abandono da busca por emprego.
A categoria das pessoas que abandonaram a busca por emprego é conhecida como "desalentados".
Desalentados são indivíduos que fazem parte da força de trabalho potencial, mas que deixaram de procurar emprego porque acreditam que não encontrarão oportunidades de trabalho disponíveis, seja por falta de experiência, qualificação, ou porque já tentaram por muito tempo sem sucesso. Esses trabalhadores não são contabilizados como desempregados na estatística oficial de desemprego, pois não estão ativamente procurando emprego, mas são uma parte importante da análise do mercado de trabalho, pois refletem a desmotivação e as barreiras enfrentadas no acesso a oportunidades de emprego.
Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não procuraram trabalho por acharem que não encontrariam. Vários são os motivos que levam as pessoas de desistirem de procurar trabalho, entre eles:
- não encontrar trabalho na localidade,
- não conseguir trabalho adequado,
- não conseguir trabalho por ser considerado muito jovem ou idoso, ou
- não ter experiência profissional ou qualificação.
A subutilização da força de trabalho, que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda desde 2013 que seja medida pelos órgãos oficiais de estatística, engloba os desocupados, aqueles na força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas.
A taxa de subutilização da força de trabalho é a porcentagem que esta subutilização representa dentro da força de trabalho ampliada (pessoas na força de trabalho somadas à força de trabalho potencial).
Chamamos de desocupadas (popularmente conhecidas como desempregadas) as pessoas que não estão trabalhando, porém tomaram alguma providência efetiva para encontrar trabalho e estão disponíveis para assumi-lo, caso encontrem.
A população ocupada se refere a:
- empregados (do setor público ou privado, com ou sem carteira de trabalho assinada, ou estatutários),
- trabalhadores por conta própria,
- empregadores,
- trabalhadores domésticos (com ou sem carteira de trabalho assinada), e
- trabalhadores familiares auxiliares (pessoas que ajudam no trabalho de seus familiares sem remuneração).
Pessoas que não estão na força de trabalho, mas possuem um potencial para serem integradas a esta força, formam a força de trabalho potencial.
fonte: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php
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