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Q1686425 Português

Após a leitura dos dois textos que seguem (notas jornalísticas – Isto é, 05/02/20), analise as proposições relativas aos aspectos estruturais e as classifique como (V) para verdadeiras ou (F) para falsas:


TEXTO I: Mello deixa STF

O STF vai ficar um bom tempo só com dez ministros. É que Celso de Mello estará de licença médica até o próximo dia 19 de março, em função de uma cirurgia no quadril feita na semana passada no Hospital Sírio Libanês. Pode ser que nem volte mais. Em novembro, quando completará 75 anos, vai se aposentar e Bolsonaro indicará outro para seu lugar.


TEXTO II: Jorginho na vaga?

Os que querem Moro no STF podem se surpreender. Bolsonaro está disposto a indicar o nome de Jorge Oliveira, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, para o lugar de Mello, “traindo” o compromisso assumido com o ministro da Justiça. Jorginho, como é chamado pelo presidente, tem OAB desde 2013 e só apresentou 7 processos à justiça.


( ) No texto I, a expressão “é que” introduz uma justificativa para a informação precedente, sobre a redução no número de ministros no STF.

( ) Na última frase do texto I, o pronome possessivo em: “Bolsonaro indicará outro para seu lugar” faz remissão ao termo “Bolsonaro”.

( ) Na primeira frase do texto II, o sujeito do verbo “podem” é “os que querem Moro no STF”, tendo como núcleo o pronome demonstrativo “os”, equivalente a “aqueles”.

( ) No texto II, há uma relação de sentido de explicação entre os dois períodos iniciais, de modo que admitiria o emprego do conectivo “pois” para estabelecer a coesão sequencial.

( ) O sufixo “inho” tanto pode se revestir de um valor afetivo como irônico. No último período do texto II, o emprego do diminutivo reflete afetividade, de ambas as partes - da perspectiva do presidente bem como da do redator da matéria.


A sequência CORRETA de avaliação é:

Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é a D. Agora vamos entender o porquê.

( ) No texto I, a expressão “é que” introduz uma justificativa para a informação precedente, sobre a redução no número de ministros no STF.
Essa afirmação é verdadeira. A expressão "é que" realmente justifica a informação anterior sobre a redução do número de ministros no STF, explicando que a redução se deve à licença médica de Celso de Mello.

( ) Na última frase do texto I, o pronome possessivo em: “Bolsonaro indicará outro para seu lugar” faz remissão ao termo “Bolsonaro”.
Essa afirmação é falsa. O pronome "seu" se refere, na verdade, a "Celso de Mello" e não a "Bolsonaro". O sentido correto é que Bolsonaro indicará outro ministro para o lugar de Celso de Mello.

( ) Na primeira frase do texto II, o sujeito do verbo “podem” é “os que querem Moro no STF”, tendo como núcleo o pronome demonstrativo “os”, equivalente a “aqueles”.
Essa afirmação é verdadeira. O sujeito "os que querem Moro no STF" tem como núcleo o pronome demonstrativo "os", que realmente equivale a "aqueles".

( ) No texto II, há uma relação de sentido de explicação entre os dois períodos iniciais, de modo que admitiria o emprego do conectivo “pois” para estabelecer a coesão sequencial.
Essa afirmação é verdadeira. A relação entre os períodos é de explicação, e o uso do conectivo “pois” seria adequado para estabelecer a coesão entre as ideias.

( ) O sufixo “inho” tanto pode se revestir de um valor afetivo como irônico. No último período do texto II, o emprego do diminutivo reflete afetividade, de ambas as partes - da perspectiva do presidente bem como da do redator da matéria.
Essa afirmação é falsa. Embora o sufixo "inho" possa ter um valor afetivo, no contexto do texto II, é provável que o redator da matéria use de forma irônica ou apenas descritiva e não necessariamente expressando afetividade. Apenas a perspectiva do presidente pode ser considerada afetiva.

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Comentários

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( V ) No texto I, a expressão “é que” introduz uma justificativa para a informação precedente, sobre a redução no número de ministros no STF.

( F ) Na última frase do texto I, o pronome possessivo em: “Bolsonaro indicará outro para seu lugar” faz remissão ao termo “Bolsonaro”.

( V ) Na primeira frase do texto II, o sujeito do verbo “podem” é “os que querem Moro no STF”, tendo como núcleo o pronome demonstrativo “os”, equivalente a “aqueles”.

( V ) No texto II, há uma relação de sentido de explicação entre os dois períodos iniciais, de modo que admitiria o emprego do conectivo “pois” para estabelecer a coesão sequencial.

( F ) O sufixo “inho” tanto pode se revestir de um valor afetivo como irônico. No último período do texto II, o emprego do diminutivo reflete afetividade, de ambas as partes - da perspectiva do presidente bem como da do redator da matéria.

Gabarito D

A terceira --> achei que o núcleo seria Moro.

GABARITO: D

Complementando o meu xará, Lucas:

( V ) No texto I, a expressão “é que” introduz uma justificativa para a informação precedente, sobre a redução no número de ministros no STF. → Correto. É uma justificativa. Veja:

"O STF vai ficar um bom tempo só com dez ministros." → Por quê? É que (porque) Celso de Mello estará (...)"

.

( F ) Na última frase do texto I, o pronome possessivo em: “Bolsonaro indicará outro para seu lugar” faz remissão ao termo “Bolsonaro”. Errado. Faz referência a Celso de Melo. Veja:

"É que Celso de Mello estará de licença médica (...) Em novembro, quando completará 75 anos, vai se aposentar e Bolsonaro indicará outro para seu lugar (lugar de quem? De Celso de Melo).

.

( V ) Na primeira frase do texto II, o sujeito do verbo “podem” é “os que querem Moro no STF”, tendo como núcleo o pronome demonstrativo “os”, equivalente a “aqueles”. → Correto. Veja:

"Os que querem Moro no STF podem se surpreender" → Quem pode se surpreender? → Os que querem Moro no STF (sujeito)

Qual é o núcleo do sujeito, ou seja, aquela palavra que não podemos retirar sem prejudicar o sentido? → Os (pronome demonstrativo que equivale a "aquele").

Macete que vi aqui no QC: Se os/as, equivale a "aqueles", o "que" é pronome relativo. "(...) as que mais amo são estas". → AQUELAS que mais amo... (pronome demonstrativo e pronome relativo).

.

( V ) No texto II, há uma relação de sentido de explicação entre os dois períodos iniciais, de modo que admitiria o emprego do conectivo “pois” para estabelecer a coesão sequencial. → Correto. Veja que podemos colocar um "pois", que é conjunção explicativa:

"Os que querem Moro no STF podem se surpreender, pois Bolsonaro está disposto a indicar o nome de Jorge Oliveira (...)"

Dica da colega Simone, aqui do QC, para diferenciar o pois explicativo do conclusivo

PAVÊ (Pois Antes do Verbo é Explicativo) e PDVC (Pois Depois do Verbo é Conclusivo). Ex.: "Fiquei doente, pois andei tomando sorvete" (PAVÊ) // O capitão abandonou o navio; foi, pois, uma desonra " (PDVC).

.

( F ) O sufixo “inho” tanto pode se revestir de um valor afetivo como irônico. No último período do texto II, o emprego do diminutivo reflete afetividade, de ambas as partes - da perspectiva do presidente bem como da do redator da matéria. Errado. Indica afetividade apenas para o presidente. → "Jorginho, como é chamado pelo presidente, (...)"

Espero ter ajudado.

Bons estudos! :)

(V) No texto I, a expressão “é que” introduz uma justificativa para a informação precedente, sobre a redução no número de ministros no STF.

(F) Na última frase do texto I, o pronome possessivo em: “Bolsonaro indicará outro para seu lugar” faz remissão ao termo “Bolsonaro”. Bolsonaro indicará outro para seu (Celso de Melo) lugar.

(V) Na primeira frase do texto II, o sujeito do verbo “podem” é “os que querem Moro no STF”, tendo como núcleo o pronome demonstrativo “os”, equivalente a “aqueles”.

(V) No texto II, há uma relação de sentido de explicação entre os dois períodos iniciais, de modo que admitiria o emprego do conectivo “pois” para estabelecer a coesão sequencial.

(F) O sufixo “inho” tanto pode se revestir de um valor afetivo como irônico. No último período do texto II, o emprego do diminutivo reflete afetividade, de ambas as partes - da perspectiva do presidente bem como da do redator da matéria.

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