'Faz' quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empre...

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Q2186533 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Quem é o adolescente alagoano que produz capas de séries de sucesso na Netflix

 É claro que a maioria dos talentos não são descobertos sem qualquer esforço ou ajuda e, por isso, Gabriel passava horas tentando aprender e a executar tarefas na pequena tela do celular. Aprendeu cartões de visita, cardápios e fez serviços para familiares sob pequenos pagamentos. Ganhou, por exemplo, uma lasanha de uma prima que havia recém aberto um restaurante.

Mal imaginava que, dali a quatro anos, estaria contratado pelo studioFREAK, empresa argentina que tem em seu portfólio a Netflix como cliente.

"Faz quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. Eu já fazia alguns trabalhos e publicava em uma plataforma, sempre curtindo e comentando os conteúdos de estúdios que eu achava legais. Esse me respondeu e eu fiquei sem acreditar. 'Poxa, é isso mesmo?'. Fiz um teste, já com um documentário da Netflix, eles gostaram e, desde então, presto serviço", contou.

Ele fez as artes dos filmes Que Culpa Tem o Carma?, O telefone do Sr. Harrigan, Em todas partes e A vida de Togo, além das séries El Rey e Gol contra. O processo parece simples, mas não é. O estúdio envia algumas imagens e um briefing do assunto para que a arte possa ser criada. O trabalho dura dias, mas Gabriel fica com vontade de vê-lo materializado o quanto antes.

"Eu acordo às 5 horas, vou para a escola, volto para casa umas 12 horas, almoço e já corro para o quarto para começar o trabalho. Começo nesse horário e vou até as 22 horas.

Sob a chamada de vídeo, o quarto de Gabriel era a construção do seu objetivo. Uma cadeira confortável, uma bicicleta, porta fechada e tudo iluminado por uma forte luz vermelha, com teclado igualmente retroiluminado, além de um monitor grande. Nem sempre foi assim. Aquele computador foi um dos primeiros investimentos que ele próprio conseguiu fazer na profissão. O primeiro, porém, veio do próprio pai.

Gabriel não é muito fã de assistir a séries e filmes. Embora, às vezes, receba episódios para produzir as peças, quase nunca assiste a esse tipo de diversão. Quer mesmo é ficar no computador, onde sente que pode mudar a sua própria vida e a vida de sua família.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp3511re03jo. Adaptado.

'Faz' quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa.

Conjugando o verbo destacado no pretérito mais que perfeito do indicativo, tem-se:

Alternativas

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Interpretação do Enunciado: A questão aborda a conjugação verbal, mais especificamente a transformação do verbo "fazer" no pretérito mais que perfeito do indicativo. Para responder corretamente, é importante entender a forma verbal e suas aplicações temporais.

Regra Gramatical: O pretérito mais que perfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu antes de outra ação também no passado. A forma correta desse tempo verbal para o verbo "fazer" é "fizera" (3ª pessoa do singular).

Alternativa Correta: A alternativa A - Fizera quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. está correta. Essa forma verbal indica que a ação de fazer o contato ocorreu antes de outro evento no passado, que é o tempo em que o narrador está falando. Portanto, a conjugação "fizera" é a que se encaixa no contexto do pretérito mais que perfeito.

Justificativa das Alternativas Incorretas:

B - Fez quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. está incorreta, pois "fez" é a forma do pretérito perfeito, que indica uma ação concluída, mas não expressa a ideia de anterioridade em relação a outra ação no passado.

C - Fazia quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. também está errada, uma vez que "fazia" é a forma do pretérito imperfeito, que expressa uma ação habitual ou contínua no passado, não se adequando ao contexto de uma ação pontual que ocorreu antes de outra.

D - Faria quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. está incorreta, pois "faria" é uma forma do futuro do pretérito, que não se relaciona temporalmente com a ação que ocorreu no passado, focando em algo que poderia acontecer.

Conclusão: A forma correta é a alternativa A, que utiliza a conjugação apropriada para o tempo verbal exigido pela questão. Essa análise é fundamental para a compreensão de como os verbos se comportam em diferentes tempos e modos.

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Comentários

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O pretérito mais-que-perfeito do indicativo exprime uma ação anterior a outra já concluída.

Exemplo: Quando saí para trabalhar, já lera o jornal de hoje.

Perceba que a frase em que temos o verbo "Lera" na 1° pessoa do singular, ele é uma ação que a pessoa fez que foi ler o jornal de hoje, porém, é depois de uma outra ação que foi sair para trabalhar.

No caso da questão "Fizera quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa."

Para fazer quase um ano que eu fiz o primeiro contato com a empresa, eu preciso primeiro fazer o própio contato com a empresa.

Guerreiro(a), a batalha é árdua, mas a vitória é mais árdua ainda, então comemore enquanto está batalhando.

SELVAAAAAAAAAA!

Quer fruto doce então faça concurso para tribunal! Hahaha

Pretérito mais que perfeito: exprime um processo anterior a um processo acabado.

O pretérito mais-que-perfeito do indicativo é um tempo verbal que indica um acontecimento que ocorreu antes de outro, também no passado. Ele pode ser usado para indicar um evento que aconteceu em um momento incerto do passado. 

Desinência: RA

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