Uma mulher de 29 anos busca atendimento médico devido à viol...
Gabarito comentado
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Olá, aluno! Vamos analisar a questão e entender por que a alternativa correta é a C.
Quando uma paciente vítima de violência sexual busca atendimento, é crucial seguir um protocolo que assegure tanto o cuidado físico quanto o psicológico da pessoa. Vamos avaliar cada alternativa:
Alternativa C - Prescrever terapia antirretroviral com dolutegravir, tenofovir e lamivudina.
Esta alternativa está correta pois um dos principais objetivos no manejo de vítimas de violência sexual é a profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV. O esquema com dolutegravir, tenofovir e lamivudina é um dos recomendados para a PEP e deve ser iniciado o mais rapidamente possível, preferivelmente dentro de 72 horas após a exposição ao risco.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
Alternativa A - Orientar vacinação contra o HPV com uma dose.
Embora a prevenção contra o HPV seja importante, essa não é uma medida imediata para uma vítima de violência sexual. A vacinação contra o HPV faz parte de uma estratégia de prevenção a longo prazo e não está diretamente relacionada à profilaxia urgente pós-exposição.
Alternativa B - Recusar atender a paciente, pois ela não apresentou boletim de ocorrência.
Esta alternativa está incorreta e é antiética. O atendimento médico não deve ser condicionado à apresentação de um boletim de ocorrência. Toda vítima de violência sexual tem direito a atendimento médico imediato e integral, independentemente de ter registrado ou não a ocorrência.
Alternativa D - Realizar coleta cervical e tratar somente caso o resultado retorne com alguma alteração.
A realização de coletas para exames pode ser parte do atendimento, mas a profilaxia deve ser iniciada imediatamente. Esperar pelos resultados dos exames para iniciar o tratamento não é uma prática adequada no manejo de violência sexual.
Alternativa E - Fazer apenas orientações verbais sobre o caso já será suficiente.
Somente orientações verbais são insuficientes e negligenciam a necessidade de cuidados urgentes, como a profilaxia de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), profilaxia pós-exposição ao HIV e a prevenção de gravidez indesejada.
Portanto, ao lidar com casos de violência sexual, é fundamental oferecer um atendimento completo e imediato que inclua medidas de profilaxia, apoio psicológico e encaminhamentos necessários.
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