A utilização criteriosa e cautelosa dos medicamentos, sua co...

A alternativa correta é a alternativa C.

Para entender por que essa é a opção correta, lembremos que o cuidado farmacológico com idosos requer abordagens específicas devido às mudanças fisiológicas que ocorrem com a idade, conhecidas como senescência. Essas mudanças podem afetar como os medicamentos são absorvidos, distribuídos, metabolizados e excretados no corpo. Portanto, é crucial que profissionais de saúde, como técnicos de enfermagem, adotem estratégias que melhorem a eficácia dos medicamentos enquanto minimizam possíveis efeitos adversos.

Alternativa C: Essa alternativa enfatiza a importância de profissionais de saúde em educar e orientar idosos e seus cuidadores, adotando esquemas terapêuticos simples e eficientes. Essa abordagem é essencial para garantir que os medicamentos sejam usados de forma segura e eficaz, o que contribui para a qualidade de vida do idoso. Portanto, esta é a escolha correta.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: Esta afirmação está errada porque a coadministração de medicamentos pode, sim, interferir no perfil farmacocinético, alterando a absorção e a eficácia dos medicamentos. Orientar um idoso a tomar todos os medicamentos de uma só vez sem considerar essas interações pode ser perigoso.

Alternativa B: Dividir comprimidos sem sulco pode afetar a eficácia do medicamento e a dose recebida, podendo levar a um tratamento inadequado. Os comprimidos são projetados para serem tomados inteiros a menos que indicado de outra forma.

Alternativa D: Medicamentos não devem ser consumidos após a data de validade, mesmo que seja apenas 15 dias. Após o vencimento, a eficácia e segurança do medicamento não podem ser garantidas.

Alternativa E: Técnicos de enfermagem não devem alterar prescrição médica. Qualquer ajuste de dose ou suspensão deve ser feito sob orientação de um médico, especialmente diante de efeitos indesejáveis.

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A tarefa dos profissionais que assistem ao idoso é aprender a lidar com as limitações decorrentes da senescência, educar e orientar os cuidadores para o estabelecimento de uma parceria, adotar esquemas terapêuticos simples (o mais frequentemente possível) e, finalmente, maximizar a eficiência terapêutica do medicamento, minimizando o surgimento de eventos adversos.