Em uma auditoria para verificar a confiabilidade e integrida...

Alternativa Correta: B - ser pequena, com um espaço amostral reduzido em relação ao universo das observações.

Vamos entender o contexto da questão e a justificativa para a alternativa correta.

Em auditorias de sistemas de informação, é fundamental verificar a confiabilidade e integridade dos dados. Isso envolve a análise de riscos, incluindo o risco de amostragem. O risco de amostragem ocorre quando a amostra selecionada não representa adequadamente o universo total das observações, o que pode levar a conclusões incorretas.

Na situação descrita, o auditor identificou um grande risco de amostragem, mas a taxa esperada de desvio é pequena. Isso significa que a probabilidade de encontrar erros ou desvios significativos é baixa. Quando se trabalha com uma taxa esperada de desvio pequena, uma amostra menor é suficiente para detectar possíveis problemas, pois mesmo um pequeno número de desvios será significativo.

Vamos analisar cada alternativa:

A - ser grande, procurando alcançar um espaço amostral próximo ao universo das observações.

Esta alternativa está incorreta. Uma amostra grande é mais indicada quando se espera uma taxa de desvio alta, aumentando a precisão da auditoria. No caso de uma taxa esperada de desvio pequena, uma amostra menor é mais eficiente e suficiente.

B - ser pequena, com um espaço amostral reduzido em relação ao universo das observações.

Esta é a alternativa correta. Dado que a taxa esperada de desvio é pequena, uma amostra menor é adequada. Essa abordagem é eficiente e economicamente mais viável, atendendo às necessidades da auditoria sem comprometer a confiabilidade dos resultados.

C - ser coletada em diversos momentos, de maneira a ampliar o espaço amostral.

Embora a coleta em momentos diferentes possa complementar a amostra, essa prática não é diretamente relacionada ao tamanho da amostra. Além disso, a questão menciona a necessidade de uma maior taxa aceitável de desvio, o que não requer necessariamente uma ampliação do espaço amostral.

D - contemplar todo o universo de possíveis observações.

Esta alternativa está incorreta, pois seria impraticável e desnecessário examinar todas as observações quando a taxa esperada de desvio é pequena. Uma amostra representativa e menor é suficiente para auditorias com essas características.

E - tratar de forma indiferente o tamanho da amostra.

Esta alternativa está incorreta. O tamanho da amostra é um fator crítico em auditorias, especialmente quando são considerados riscos de amostragem e taxas esperadas de desvio. Ignorar o tamanho da amostra pode comprometer a eficácia da auditoria.

Lembre-se de que em auditorias, a eficiência e a precisão são essenciais. Uma amostra bem planejada, mesmo que menor, pode fornecer resultados confiáveis quando as condições são adequadas, como no caso de uma taxa esperada de desvio pequena.

Quanto maior a taxa aceitável de desvio, menor será o tamanho da amostra (relação inversamente proporcional)

De acordo com a norma, taxa tolerável de desvio “é a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população."

Desta forma, o aumento na taxa tolerável de desvio possibilita reduzir o tamanho da amostra.