A relação entre o uso de álcool e o trabalho deve ser foco d...

Alternativa correta: C - o trabalho em isolamento do convívio.

Explicação:

O tema da questão aborda a relação entre o uso de álcool e o ambiente de trabalho, focando nos fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento do alcoolismo entre os trabalhadores. Esse é um assunto relevante para profissionais de Psicologia, especialmente aqueles que atuam em serviços de saúde do trabalhador, pois o ambiente de trabalho pode influenciar significativamente a saúde mental e comportamental dos indivíduos.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa C - o trabalho em isolamento do convívio é correta porque o isolamento social no ambiente de trabalho é um fator de risco conhecido para diversos transtornos mentais, incluindo o alcoolismo. Trabalhar em isolamento pode gerar sentimentos de solidão, estresse e falta de apoio social, que são condições propícias para o uso abusivo de álcool como forma de enfrentamento.

Análise das alternativas incorretas:

A - as práticas de valorização do trabalhador está incorreta porque práticas de valorização geralmente contribuem positivamente para a saúde mental dos trabalhadores, reduzindo o risco de alcoolismo ao promover um ambiente de trabalho mais acolhedor e satisfatório.

B - o uso dos equipamentos de proteção individual está incorreta porque o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) está relacionado à segurança física dos trabalhadores e não tem uma ligação direta com fatores de risco para o alcoolismo.

D - o aumento das taxas de absenteísmo está incorreta porque o absenteísmo pode ser uma consequência do alcoolismo e de outros transtornos, mas não é um fator de risco em si para o desenvolvimento do alcoolismo.

E - o transtorno de delirium tremens está incorreta porque o delirium tremens é uma complicação grave do alcoolismo e não um fator de risco para seu desenvolvimento. Ele ocorre em estágios avançados de dependência alcoólica, geralmente durante a abstinência.

Compreender esses aspectos é fundamental para profissionais de Psicologia que atuam na saúde do trabalhador, pois permite identificar fatores de risco e adotar medidas preventivas adequadas para promover um ambiente de trabalho mais saudável.

Em 2001, o MS identificou profissões de maior risco para o desenvolvimento do alcoolismo crônico relacionado ao trabalho, entre elas, destacam-se aquelas

• desprovidas de reconhecimento social e dotadas de rejeição (contato com cadáveres, lixo e dejetos em geral)
• situações de trabalho perigoso e de tensão elevada (transportes coletivos, estabelecimentos bancários e construção civil)
• de grande densidade de atividade mental (repartições públicas, estabelecimentos bancários e comerciais)
• trabalho tedioso
• monótono
• com isolamento do convívio com outras pessoas (vigias)
• situações de trabalho que envolvem afastamento prolongado do lar (plataformas marítimas, mineração, viagens frequentes) 

Gab C

Em 2001, o MS identificou profissões de maior risco para o desenvolvimento do alcoolismo crônico relacionado ao trabalho, entre elas, destacam-se aquelas

• de grande densidade de atividade mental (repartições públicas, estabelecimentos bancários e comerciais)
• trabalho tedioso
• monótono
• com isolamento do convívio com outras pessoas (vigias)

Ministério da Saúde do Brasil reconheceu o alcoolismo crônico como uma doença relacionada ao trabalho (Portaria nº 1339, de 18 de novembro de 1999),

 Profissões de maior risco para o desenvolvimento do alcoolismo crônico relacionado ao trabalho, entre elas, destacam-se aquelas desprovidas de reconhecimento social e dotadas de rejeição (contato com cadáveres, lixo e dejetos em geral), situações de trabalho perigoso e de tensão elevada (transportes coletivos, estabelecimentos bancários e construção civil), de grande densidade de atividade mental (repartições públicas, estabelecimentos bancários e comerciais), trabalho tedioso, monótono, com isolamento do convívio com outras pessoas (vigias), situações de trabalho que envolvem afastamento prolongado do lar (plataformas marítimas, mineração, viagens frequentes) (BRASIL, 2001, p.175).