Pelo algoritmo de Lee, a paciente é classificada como class...

A alternativa correta é: C - certo.

Vamos entender o raciocínio por trás da questão:

A paciente em questão está sendo avaliada para um procedimento cirúrgico eletivo, uma colectomia esquerda devido a um carcinoma de cólon. Em situações como essa, é crucial avaliar o risco cardíaco pré-operatório para minimizar complicações.

O algoritmo de Lee, também conhecido como Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR), é uma ferramenta amplamente utilizada para estimar o risco de complicações cardíacas em cirurgias não cardíacas.

Este algoritmo leva em consideração fatores como:

• Histórico de doença cardíaca isquêmica.
• Histórico de insuficiência cardíaca.
• Doença cerebrovascular (como AVC).
• Diabetes mellitus em tratamento com insulina.
• Insuficiência renal.
• Cirurgia de alto risco.

No caso da paciente:

• Ela tem um histórico de acidente vascular encefálico, o que soma um ponto no IRCR.
• A coleta cirúrgica (colectomia) é considerada uma cirurgia de risco intermediário.
• A paciente não apresenta outros fatores de risco entre os listados no algoritmo de Lee.

Com apenas um fator de risco (doença cerebrovascular), a paciente se enquadra na classe III de risco do índice de Lee, o que corresponde a um risco estimado de 7% para complicações cardíacas maiores no perioperatório.

Portanto, a afirmação de que ela apresenta um risco intermediário de complicações é correta, justificando a alternativa C como a resposta certa.

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A questão refere-se ao algoritmo de Lee, que é uma ferramenta utilizada para avaliar o risco de complicações cardíacas no perioperatório. Segundo o algoritmo de Lee, a paciente é classificada como classe III, com risco de 7% de complicações cardíacas maiores no perioperatório. Isso é correto porque o algoritmo de Lee leva em consideração certos fatores de risco, incluindo idade, capacidade funcional, histórico de acidente vascular encefálico (AVE), uso de aspirina e presença de doença aterosclerótica. Neste caso, apesar da idade avançada da paciente e do histórico de AVE, ela tem boa capacidade funcional (consegue subir dois lances de escada sem sintomas), utiliza aspirina e atorvastatina (indicativos de manejo de risco cardiovascular), e não apresenta outras alterações significativas em exames físicos e laboratoriais. Portanto, ela é corretamente classificada como apresentando um risco intermediário de complicações cardíacas no perioperatório.