No momento, deve-se indicar revascularização miocárdica a e...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1673998
Medicina
Texto associado
Um paciente de 55 anos de idade, com histórico de diabetes e
hipertensão, iniciou, há seis meses, quadro de dor precordial
tipicamente anginosa aos esforços, sendo investigado com
ecocardiograma com estresse com dobutamina, o qual
confirmou isquemia por aparecimento de hipocinesia
transitória dos segmentos inferiores apical e médio no
estresse. A fração de ejeção de ventrículo esquerdo no
repouso foi de 60%. Iniciou-se tratamento diário com AAS
100 mg, rosuvastatina 20 mg e atenolol 50 mg. A
investigação da doença arterial coronariana prosseguiu com a
solicitação de uma cineangiocoronariografia. Enquanto
aguardava os exames, o paciente tornou-se assintomático
com a medicação. Após um mês, retornou com o resultado da
cineangiocoronariografia, que demonstrava uma lesão de
90% na porção proximal da coronária direita e uma lesão de
40% em terço distal da descendente anterior. Apresentou
também exame laboratorial que revelou colesterol total = 130
mg/dL, LDL-C = 42 mg/dL, HDL-C = 25 mg/dL e
triglicérides = 315 mg/dL.
Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
No momento, deve-se indicar revascularização
miocárdica a esse paciente, para redução do risco, em
longo prazo, de infarto do miocárdio e morte
cardiovascular.
Comentários
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A resposta a essa afirmação é que está incorreta indicar imediatamente a revascularização miocárdica para esse paciente, especificamente visando a redução do risco de infarto do miocárdio e morte cardiovascular a longo prazo. O motivo é que a revascularização miocárdica é geralmente indicada para pacientes com doença arterial coronariana sintomática, que não respondem ao tratamento medicamentoso, ou que apresentam estenose significativa (geralmente acima de 70%) em várias artérias coronárias ou na artéria coronária principal esquerda. No caso desse paciente, ele se tornou assintomático com o tratamento medicamentoso e a obstrução arterial encontrada não é suficientemente grave para justificar uma revascularização. Embora a obstrução na coronária direita seja de 90%, a lesão na descendente anterior é apenas de 40%, não justificando a operação neste momento. Portanto, o tratamento medicamentoso e o controle dos fatores de risco devem ser mantidos e o paciente deve ser monitorado regularmente.
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