O uso de prasugrel associado ou não ao AAS, juntamente com ...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674005
Medicina
Texto associado
Uma paciente de 76 anos de idade, com história prévia de
hipertensão e fibrilação atrial permanente, está em
programação de alta da enfermaria de cardiologia após
realização de angioplastia, com stent farmacológico de
segunda geração, em lesão única em descendente anterior em
terço médio por acesso femoral, há cinco dias, após quadro
de angina instável de alto risco. Atualmente ela está em uso
de apixabana 5 mg duas vezes ao dia, AAS 100 mg uma vez
ao dia, clopidogrel 75 mg uma vez ao dia, succinato de
metoprolol 50 mg uma vez ao dia, ramipril 5 mg uma vez ao
dia e sinvastatina 40 mg uma vez ao dia. Uma familiar da
paciente gostaria de saber se a prescrição de alta será
mantida, pois a paciente já teve um sangramento urinário
prévio importante quando usava varfarina, bem como
recomendações para cirurgia de herniorrafia inguinal que
havia programado anteriormente.
Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
O uso de prasugrel associado ou não ao AAS,
juntamente com a anticoagulação, seria o ideal para
redução de eventos isquêmicos nessa paciente.
A afirmação é incorreta. O uso de prasugrel em associação ou não ao Ácido Acetilsalicílico (AAS), junto com a anticoagulação, não seria o ideal para redução de eventos isquêmicos nessa paciente. Isso porque a paciente é idosa e tem um histórico prévio de sangramento significativo. O prasugrel é um potente inibidor de plaquetas que pode aumentar o risco de sangramento, especialmente em pacientes idosos ou aqueles com histórico de sangramento. Além disso, a paciente já está tomando apixabana (um anticoagulante), AAS e clopidogrel (ambos antiplaquetários), o que, por si só, já aumenta o risco de sangramento. Portanto, adicionar prasugrel a esse regime pode aumentar ainda mais esse risco. É importante que o tratamento seja individualizado, levando em consideração o risco-benefício de adicionar qualquer novo medicamento.