A epinefrina é, geralmente, administrada por via parenteral...

A questão aborda a classificação da epinefrina, um fármaco frequentemente utilizado no tratamento de choque anafilático. Para resolver a questão, é necessário entender como a epinefrina atua no corpo e qual a sua classificação farmacológica.

A alternativa correta é a Alternativa B - Agonista catecolaminas. A epinefrina é uma catecolamina endógena, o que significa que é uma substância naturalmente produzida pelo corpo, e atua como um agonista dos receptores adrenérgicos. Isso significa que ela se liga a esses receptores e os ativa, resultando em efeitos como aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão arterial e broncodilatação, fundamentais no tratamento de reações alérgicas severas como o choque anafilático.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• Alternativa A - Antagonistas colinérgicos. Esta está incorreta porque antagonistas colinérgicos bloqueiam os efeitos da acetilcolina nos receptores colinérgicos, o que não é o caso da epinefrina, que atua em receptores adrenérgicos.
• Alternativa C - Antagonistas muscarínicos. Esta alternativa também está errada porque antagonistas muscarínicos bloqueiam receptores que são estimulados pela acetilcolina no sistema nervoso parassimpático, novamente, não se relacionando com a ação da epinefrina.
• Alternativa D - Agonista monoaminas. Apesar de a epinefrina também ser uma monoamina, essa categoria é menos específica. A classificação mais precisa para a ação da epinefrina é como uma catecolamina, tornando a alternativa B a escolha mais correta.

Para interpretar questões como esta, é importante focar nas palavras-chave e entender a função de cada grupo de fármacos. Desta forma, ao ler "catecolaminas" e "agonista", você pode relacionar diretamente à ação da epinefrina no corpo.

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