No ecocardiograma transtorácico, a ausência de alterações n...

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Q1674024 Medicina
Um paciente de 22 anos de idade, previamente hígido, chega ao pronto-socorro com quadro de dor precordial de início recente há um dia, em repouso, ventilatório-dependente, aliviada ao reclinar o tronco para a frente, sem relação com esforço físico, associada a episódio febril aferido de 37,9 ºC.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
No ecocardiograma transtorácico, a ausência de alterações não afastaria a principal hipótese diagnóstica para o caso.
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Vamos analisar a questão apresentada sobre um paciente de 22 anos que chega ao pronto-socorro com dor precordial. É importante entender que o tema central da questão é a diferenciação entre condições cardíacas que poderiam justificar os sintomas apresentados, especialmente considerando a hipótese de pericardite.

A dor precordial descrita é ventilatório-dependente, ou seja, varia com a respiração, e é aliviada ao reclinar o tronco para a frente. Esses são sinais característicos de pericardite, que é uma inflamação do pericárdio, a membrana que envolve o coração.

No enunciado, pergunta-se sobre a validade de uma hipótese diagnóstica mesmo na ausência de alterações no ecocardiograma transtorácico. A resposta correta é C - certo. Isso significa que, mesmo que o ecocardiograma não apresente alterações, a hipótese de pericardite não pode ser afastada. Muitas vezes, na pericardite, o exame pode não mostrar alterações significativas, especialmente em casos menos graves ou iniciais.

Agora, vamos justificar por que a alternativa correta é C - certo:

  • O ecocardiograma é uma ferramenta útil, mas não infalível para o diagnóstico de pericardite. Em alguns casos, especialmente na forma aguda e sem derrame pericárdico significativo, o eco pode não revelar alterações evidentes.
  • A presença de sintomas típicos, como dor precordial aliviada ao inclinar-se para frente e febre, são indicativos suficientes para considerar seriamente a hipótese de pericardite, independentemente do resultado do ecocardiograma.

Portanto, a opção E - errado não é a correta porque desconsidera que a clínica do paciente, ou seja, os sintomas apresentados, é fundamental no diagnóstico de pericardite, e não apenas os exames complementares.

Em concursos, é essencial correlacionar sintomas clínicos com hipóteses diagnósticas, sabendo que alguns exames podem ter limitações.

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A questão do concurso está correta. Nesse caso clínico, a principal hipótese diagnóstica é a pericardite, uma inflamação do pericárdio, a membrana em forma de saco que envolve o coração. Os sintomas descritos pelo paciente, como dor precordial que melhora quando se reclina para a frente e febre, são característicos dessa condição. No entanto, mesmo que um ecocardiograma transtorácico não revele alterações, isso não descarta a possibilidade de pericardite. Isso acontece porque, na pericardite, as alterações não são sempre visíveis através de um ecocardiograma transtorácico, especialmente nos estágios iniciais da doença. Portanto, a ausência de alterações no ecocardiograma transtorácico não descarta a principal hipótese diagnóstica para o caso, confirmando a assertiva da questão.

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