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Q1674215 Medicina
A respeito dos temas relacionados a epilepsia, facomatoses, protocolo de morte encefálica, craniossinostose, nervos cranianos e neurofisiologia, julgue o item a seguir.
Pacientes epilépticos cujas crises possuem origem temporal não possuem indicação de tratamento cirúrgico em caso de refratariedade ao tratamento medicamentoso.
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A alternativa correta é E - errado.

Vamos entender o porquê:

O tema da questão envolve o tratamento cirúrgico de pacientes com epilepsia, especificamente aqueles cujas crises têm origem no lobo temporal. A epilepsia de lobo temporal é uma das formas mais comuns de epilepsia focal e, em muitos casos, pode ser refratária ao tratamento medicamentoso. Isso significa que, mesmo com o uso de medicamentos antiepilépticos, as crises não são controladas de maneira eficaz.

Tratamento Cirúrgico: Quando falamos em refratariedade do tratamento medicamentoso, estamos nos referindo ao fato de que os medicamentos não conseguem controlar as crises epilépticas. Neste contexto, a cirurgia se torna uma opção viável. A cirurgia para epilepsia de lobo temporal é uma das intervenções cirúrgicas mais bem-sucedidas, com taxas elevadas de sucesso na redução ou eliminação das crises em pacientes adequadamente selecionados.

Portanto, a afirmação de que "pacientes epilépticos cujas crises possuem origem temporal não possuem indicação de tratamento cirúrgico em caso de refratariedade ao tratamento medicamentoso" está incorreta. De fato, para pacientes com epilepsia de lobo temporal refratária aos medicamentos, a cirurgia é frequentemente indicada e pode trazer melhora significativa na qualidade de vida.

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Comentários

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Esta afirmação está incorreta. Pacientes com epilepsia de origem temporal que não respondem adequadamente ao tratamento medicamentoso podem ser candidatos a cirurgia. A cirurgia pode ser uma opção viável para o tratamento de epilepsias focais em que o foco epileptogênico é bem localizado. A avaliação de um paciente candidato à cirurgia envolve uma série de exames, incluindo ressonância magnética, eletroencefalograma, monitorização prolongada de vídeo-EEG e testes neuropsicológicos. A decisão de realizar uma cirurgia é feita caso a caso, levando em consideração a gravidade da epilepsia, o impacto das crises na qualidade de vida do paciente e as possíveis complicações do procedimento.

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