Em 2011, uma empresa adquiriu um veículo para uso em suas at...

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Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SUFRAMA
Q1195373 Contabilidade Geral
Em 2011, uma empresa adquiriu um veículo para uso em suas atividades operacionais no valor de R$ 60.000,00, com vida útil determinada em cinco anos pelo método linear e sem valor residual. Em 2014, trinta meses após a aquisição, esse veículo foi danificado em um acidente na estrada, o que exigiu R$ 12.000,00 para ser recuperado à condição operacional. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O valor de um veículo idêntico, se adquirido novo em 2014, é de R$ 72.000,00.
Considerando a situação hipotética apresentada e a abordagem de recuperação do custo, julgue o item subsequente, acerca da redução ao valor recuperável.

Considerando-se a abordagem de recuperação do custo, é correto afirmar que, apesar do acidente, a empresa não sofrerá perda por irrecuperabilidade.

Alternativas

Comentários

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DE ACORDO COM O CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS - PARA OS ATIVOS EM GERAL HAVENDO INDICIOS DE DESVAORIZAÇÃO(NESSE CASO HOUVE, DEVIDO AO ACIDENTE) A ENTIDADE DEVE FAZER O TESTE DE RECUPERABILIDADE AO FINAL DO PERÍODO DE REPORTE.PORTANTO O ITEM ESTA ERRADO POIS AFIRMA O CONTRÁRIO

O teste de recuperabilidade tem por objetivo principal assegurar que os ativos das entidades estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o pronunciamento técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.

Colocando as contas:

Veículo passou a valor 42 mil, valor recuperável de 36 mil. Há uma despesa de impairment de 6 mil.

Não entendi...

A questão diz que o valor foi 60.000 e vida útil de 5 anos (ou seja, 60 meses, assim a depreciação é 1.000 por mês).

30 meses após a aquisição ocorre o acidente, portanto, valor contábil 30.000.

O valor de um veículo idêntico, se adquirido novo em 2014, é de R$ 72.000,00, ou seja, valor recuperável maior do que o valor contábil.

Por que haveria perda por impairment?

Seria por que a banca introduziu esse trecho na afirmativa: "Considerando-se a abordagem de recuperação do custo".

Entendi que o valor do conserto do carro é uma despesa e não deve ser ativado. Está equivocado esse raciocínio?

vou tentar esclarecer:

valor total: 60 mil, se não tem valor residual depreciamos o valor total pela quantidade de 60 meses.

dará R$1000 por mês de depreciação.

após 30 meses o veículo depreciou 30.000 e está valendo 30.000 contabilmente. blz?

precisou fazer um reparo ( e aqui não é reconhecido como despesa e sim somado ao valor do próprio imobilizado vide cpc ) no valor de 12.000. com isso o valor do ativo no balanço passa a ser de 42.000 reais (30.000 + 12.000). tranquilo?

a questão afirma que um veículo novo custaria 72.000 reais. portanto levando em consideração os 30 meses de depreciação façamos o calculo da depreciação dividindo os 72.000 por sessenta meses que irá resultar em uma depreciação de 1200 por mês em relação ao valor atual do veículo. que em 30 meses teoricamente resultaria no valor contábil justo atual de 36.000 reais. quando:72000 - ( 1200 x 30).

com esses dados finalmente ocorrerá o teste de recuperabilidade,poderemos perceber que o valor recuperável máximo do ativo será de 36 mil (valor justo atual) e não 42 mil como lançado no ativo do balanço (30.000+12000). com isso, há um valor irrecuperável de 6000 reais na eventual venda do veículo.

RESPOSTA: ERRADO.

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