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Q1674226
Medicina
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Um homem de 55 anos de idade, natural e procedente do
estado do Pará, com paraplegia espástica C5 AIS C por
queda de dois metros do telhado, em 7 de janeiro de 2020,
comparece ao consultório com queixa de dor em choque e
queimação em membros inferiores, com sensação de frio e
dolorosa, às vezes constante, mas de intensidade variável,
com piora quando tem frio e melhora quando não passa por
períodos de estresse, com pouca melhora com AINH ou
dipirona. Também se queixa de edema e prurido em
membros inferiores. Refere algumas perdas urinárias,
atualmente esporádicas, até que foi orientado, em sua cidade,
a passar sondagem vesical de alívio por pelo menos quatro
vezes ao dia. Apresenta-se com
PA = 150 mmHg x90 mmHg, FC = 115 bpm, FR = 16 irpm,
SatO2 = 99% e rubor facial. Verificam-se panturrilhas sem
sinais de empastamento e pulsos pediosos presentes e
simétricos.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A ossificação heterotópica tem uma incidência maior no primeiro ano após a lesão medular, sendo a articulação do quadril mais comumente afetada, e o diagnóstico precoce é um modificador de prognóstico quanto à mobilidade.
A ossificação heterotópica tem uma incidência maior no primeiro ano após a lesão medular, sendo a articulação do quadril mais comumente afetada, e o diagnóstico precoce é um modificador de prognóstico quanto à mobilidade.
A afirmação da questão está correta. A ossificação heterotópica é uma condição que pode ocorrer após uma lesão medular, onde o osso se forma em tecidos moles ao redor de uma articulação. Isso pode levar a uma variedade de sintomas, incluindo dor, inchaço e limitação de movimento. A condição é mais comum no primeiro ano após a lesão e é mais frequentemente vista na articulação do quadril. O diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a melhorar o prognóstico em termos de mobilidade, pois permitem a implementação de estratégias de tratamento para prevenir a progressão da doença e minimizar a perda de função. Portanto, a questão apresenta uma verdade ao relacionar a ossificação heterotópica à incidência após lesões medulares e à importância do diagnóstico precoce.