Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos c...
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Q1674230
Medicina
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Uma paciente de 6 anos de idade, com paralisia cerebral,
demonstrou controle cervical aos 6 meses de vida, sentou-se
com 1 ano e 3 meses, engatinhou com 1 ano e 7 meses e
adquiriu marcha com 2 anos e 3 meses. Apresenta-se
deambulando, com marcha, apoiando-se nos antepés, flexão
de quadris e joelhos, adução de MMII, hiperextensão de
tronco, alargamento da base e instabilidade em todas as fases
da marcha, com dissociação de cinturas escapular e pélvica.
Ao exame físico estático, evidencia-se encurtamento de
musculatura posterior de MMII e adutores de quadris.
Constatam-se FC = 102 bpm; FR = 18 irpm; e SatO2 = 98%.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos
correlatos, julgue o item a seguir.
O desenvolvimento motor se dá craniocaudalmente, sendo o sustento cefálico por volta de 4 meses, o sentar sem apoio aos 7 meses e o andar sem apoio por volta dos 15 meses de vida.
O desenvolvimento motor se dá craniocaudalmente, sendo o sustento cefálico por volta de 4 meses, o sentar sem apoio aos 7 meses e o andar sem apoio por volta dos 15 meses de vida.
A questão está correta ao afirmar que o desenvolvimento motor em crianças normalmente ocorre de forma craniocaudal. O termo "craniocaudal" descreve a direção do crescimento e do desenvolvimento, do topo (crânio) para baixo (cauda ou pés). Este é um padrão geral que é observado durante o desenvolvimento infantil. No entanto, é importante notar que cada criança é única e pode alcançar estes marcos em ritmos ligeiramente diferentes. A média de tempo quando uma criança normalmente adquire a habilidade de sustentar a cabeça é por volta dos 4 meses, sentar-se sem apoio aos 7 meses e começar a andar sem apoio por volta dos 15 meses. No caso descrito na questão, a criança, que tem paralisia cerebral, atingiu esses marcos de desenvolvimento mais tarde do que a média, o que é comum em crianças com essa condição. Portanto, a afirmação é verdadeira, pois descreve o desenvolvimento motor típico, e não o desenvolvimento motor de crianças com paralisia cerebral.