Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos co...
A paciente apresenta diparesia espástica e GMFCS 2, demonstrando baixa habilidade para correr e pular.
A anamnese, "controle cervical aos 6 meses de vida, sentou-se com 1 ano e 3 meses, engatinhou com 1 ano e 7 meses e adquiriu marcha com 2 anos e 3 meses", mostra um retardo no desenvolvimento normal da criança, sugerindo um quadro de paralisia cerebral.
No tipo espástico, que ocorre em mais de 70% das crianças com paralisia cerebral, os músculos são rígidos (espásticos) e fracos. Algumas crianças podem andar em um movimento cruzado no qual uma perna se desloca à frente da outra (marcha em tesoura) e algumas podem andar apoiadas nos dedos dos pés.
A rigidez pode afetar várias partes do corpo, nesse caso, os membros inferiores são os mais afetados tanto pelo exame da marcha quanto pelo exame da musculatura. Caracterizando diparesia espástica.
GMFCS (Gross Motor Function Classification System) 2 = andar com limitações, mesmo em superfícies planas; engatinha; tem dificuldade para pular e correr.