Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos co...
A paciente apresenta diparesia espástica e GMFCS 2, demonstrando baixa habilidade para correr e pular.
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: C - certo
O tema central dessa questão é a avaliação clínica de uma paciente com paralisia cerebral, com foco em sua classificação no sistema de funcionalidade motora e tipologia da paralisia.
Para resolver essa questão, é essencial compreender os seguintes conceitos:
- Diparesia Espástica: É uma forma de paralisia cerebral que afeta principalmente os membros inferiores, levando a uma dificuldade de locomoção devido ao aumento do tônus muscular (espasticidade). Os sintomas descritos no caso, como a marcha com apoio nos antepés e encurtamento muscular, são típicos dessa condição.
- GMFCS (Gross Motor Function Classification System): É um sistema de classificação que avalia a habilidade motora grossa em crianças com paralisia cerebral. O nível 2 indica que a criança pode andar com limitações, como dificuldades para correr e pular.
Agora, vamos justificar por que a alternativa C está correta:
A descrição clínica da paciente é compatível com diparesia espástica, uma vez que há comprometimento principalmente dos membros inferiores, como indicado pela marcha com adução de membros e flexão de joelhos. Os sintomas de espasticidade e instabilidade na marcha corroboram essa avaliação.
Quanto ao GMFCS nível 2, a paciente demonstra dificuldades motoras que limitam sua capacidade de correr e pular, mas ainda consegue andar, reforçando a classificação correta.
Por que a alternativa E está incorreta:
A alternativa E (errado) não se aplica ao caso, pois os dados clínicos e a funcionalidade descrita da paciente estão de acordo com a classificação de diparesia espástica e GMFCS nível 2. Nenhuma informação fornecida no enunciado contradiz essa avaliação.
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A anamnese, "controle cervical aos 6 meses de vida, sentou-se com 1 ano e 3 meses, engatinhou com 1 ano e 7 meses e adquiriu marcha com 2 anos e 3 meses", mostra um retardo no desenvolvimento normal da criança, sugerindo um quadro de paralisia cerebral.
No tipo espástico, que ocorre em mais de 70% das crianças com paralisia cerebral, os músculos são rígidos (espásticos) e fracos. Algumas crianças podem andar em um movimento cruzado no qual uma perna se desloca à frente da outra (marcha em tesoura) e algumas podem andar apoiadas nos dedos dos pés.
A rigidez pode afetar várias partes do corpo, nesse caso, os membros inferiores são os mais afetados tanto pelo exame da marcha quanto pelo exame da musculatura. Caracterizando diparesia espástica.
GMFCS (Gross Motor Function Classification System) 2 = andar com limitações, mesmo em superfícies planas; engatinha; tem dificuldade para pular e correr.
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