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Q3016660 Enfermagem
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de um hospital está elaborando um protocolo para a prevenção de infecções relacionadas ao cateter venoso central (CVC). Assinale a alternativa que NÃO deve ser incluída no protocolo:
Alternativas

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A alternativa correta, que NÃO deve ser incluída no protocolo para a prevenção de infecções relacionadas ao cateter venoso central (CVC), é a alternativa D: "Trocar o curativo do CVC a cada 7 dias, ou conforme protocolo da instituição."

Vamos entender melhor o motivo:

Alternativa A: "Realizar a higiene das mãos com rigor antes e após a manipulação do CVC." A higiene das mãos é uma prática essencial na prevenção de infecções hospitalares, especialmente ao manipular dispositivos invasivos como o CVC. É uma das medidas mais eficazes para reduzir a transmissão de microrganismos e deve, sim, ser incluída em qualquer protocolo.

Alternativa B: "Utilizar luvas estéreis durante a inserção do CVC." A utilização de barreiras estéreis, como luvas, é crucial para prevenir a introdução de agentes infecciosos durante procedimentos invasivos. Portanto, esta prática é necessária e faz parte das diretrizes padrão de inserção de CVCs.

Alternativa C: "Utilizar solução antisséptica alcoólica para a desinfecção da pele do paciente antes da inserção do CVC." A preparação adequada da pele do paciente com soluções antissépticas é essencial para reduzir a carga microbiana no local de inserção, diminuindo o risco de colonização e infecção. Esta prática é uma recomendação importante e deve constar no protocolo.

Alternativa D: "Trocar o curativo do CVC a cada 7 dias, ou conforme protocolo da instituição." A troca do curativo do CVC não deve seguir um intervalo fixo apenas, como uma regra geral. A frequência da troca deve ser baseada em uma avaliação contínua do estado do curativo, se há sinais de sujidade, umidade ou comprometimento da barreira estéril, e não apenas em uma prescrição de tempo. Protocolos modernos recomendam a troca conforme a necessidade, além das diretrizes específicas da instituição. Assim, incluir uma regra rígida de troca a cada 7 dias pode não refletir as melhores práticas de controle de infecção.

Essas informações são fundamentais para evitar infecções associadas ao uso do CVC e garantem que as práticas seguidas estejam alinhadas com as melhores evidências disponíveis.

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