Em determinadas situações, o médico deve julgar-se impedido ...

A alternativa correta para a questão é a Alternativa A. Neste contexto de perícia médica, é fundamental que o médico mantenha a imparcialidade e o livre julgamento em suas avaliações. Quando o médico possui algum tipo de relação pessoal com o paciente, como ser seu médico anteriormente, um parente ou alguém com quem mantém um vínculo, pode haver um risco de influência ou viés em seu julgamento, o que comprometeria a integridade do parecer pericial.

Vamos agora entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B: Trabalhar no mesmo hospital onde o paciente está em tratamento não é, por si só, um motivo para o impedimento do médico realizar a perícia. O que importa aqui é a relação direta entre o médico e o paciente, e não apenas o ambiente de trabalho compartilhado.

Alternativa C: Assim como na alternativa anterior, trabalhar na mesma instituição pública do funcionário a ser periciado não é, isoladamente, motivo de impedimento. A questão central é a possibilidade de influência decorrente de relações pessoais, não institucionais.

Alternativa D: Pertencer à mesma força militar de um periciado, sem nunca tê-lo atendido, não implica em uma relação que possa comprometer a imparcialidade do médico. Novamente, o foco está na existência de um vínculo pessoal.

Alternativa E: Ter atendido a pessoa em uma situação emergencial há mais de 10 anos não configura uma relação que, por si só, influenciaria o julgamento do médico. O tempo decorrido e a circunstância única do atendimento emergencial não estabelecem um vínculo permanente.

Em resumo, a imparcialidade é um princípio essencial em perícias médicas, e a Alternativa A é a única que destaca um cenário onde essa imparcialidade pode ser comprometida.

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