A propósito dos achados obtidos na avaliação eletrofisiológi...

Para resolver a questão apresentada, é importante compreender o que são emissões otoacústicas (EOAs) e como elas são utilizadas na prática clínica, especialmente na triagem auditiva neonatal. As EOAs são sons emitidos pelo ouvido interno em resposta a estímulos sonoros, e sua presença indica uma função coclear normal.

A alternativa correta é Errado (E), e vamos entender por quê:

Justificativa da resposta:

As emissões otoacústicas são utilizadas principalmente para detectar a presença ou ausência de função coclear, ou seja, para verificar se as células ciliadas externas da cóclea estão funcionando adequadamente. Elas são muito eficazes para identificar perda auditiva coclear, especialmente em recém-nascidos, mas **não estimam o grau** e a configuração da perda auditiva.

Na triagem auditiva neonatal, as emissões otoacústicas são um método rápido e não invasivo para identificar possíveis problemas auditivos, mas não fornecem informações detalhadas sobre o grau ou a forma de perda auditiva. Para isso, seria necessário realizar outros testes, como o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou audiometria tonal limiar em idades apropriadas.

Portanto, a afirmação de que as emissões otoacústicas permitem estimar o grau e a configuração da perda auditiva está errada, pois elas só indicam a presença ou ausência de função coclear.

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O teste da orelhinha é realizado por meio de dois exames: as Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Peate). Caso o recém-nascido não possua nenhum fator de risco, será utilizado o exame de EOAE. Em caso de falha no primeiro exame, esse será repetido.