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Q1674238 Medicina
Um paciente de 73 anos de idade apresenta-se com queixa de fraqueza após internação. Refere, ainda, alterações “emocionais” desde a internação, e a esposa conta que ele demonstra redução de memória. Ele tem antecedente de internação prolongada por insuficiência respiratória, e foi descartado Covid-19 não confirmada em PCR como agente causal. Permaneceu internado por um mês em unidade de terapia intensiva e um mês em enfermaria. Ao exame, mostra-se em BEG, com PA = 130 mmHg x 80 mmHg, FC = 76 bpm, FR = 14 irpm e SatO2 = 97%. Constatam-se força muscular grau 4 em membros, exceto para flexão de coxa, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo esquerdo apresentando grau 3, trofismo muscular de membros superiores sem evidência de assimetrias, trofismo muscular reduzido em membro inferior direito, reflexos patelar e aquileu reduzidos à direita e sem alterações à esquerda e marcha claudicante, apoiando-se objetivos. 
Quanto esse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Classificação Internacional de Funcionalidade é utilizada como instrumento de registro e organização de informações, possibilitando avaliar os resultados das intervenções de reabilitação, não sendo aplicável em terapia intensiva, uma vez que a participação social não poderá ser avaliada.
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Vamos analisar a questão e entender por que a alternativa correta é a opção 'E - errado'.

O tema central da questão se refere à Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), que é uma ferramenta amplamente utilizada na área da saúde para classificar e medir diferentes aspectos da funcionalidade humana e a participação social. Esta classificação é importante porque ajuda a organizar informações sobre a funcionalidade de um paciente, avaliando o impacto das condições de saúde em suas atividades diárias e participação na sociedade.

Justificativa da alternativa correta:

A afirmação mencionada na questão é errada porque a CIF é, de fato, aplicável em qualquer ambiente de saúde, incluindo a terapia intensiva. A ideia de que a participação social não pode ser avaliada em terapia intensiva é um equívoco. Mesmo em ambientes de cuidados críticos, é possível avaliar como as condições de saúde afetam a capacidade do paciente de se engajar em atividades sociais e outras áreas da vida. Portanto, a utilização da CIF não se limita apenas a cenários onde há interação social direta.

Análise das alternativas:

  • C - certo: Esta alternativa está incorreta porque a afirmação sobre a CIF não ser aplicável em terapia intensiva está errada. A CIF pode ser, e frequentemente é, utilizada para avaliar a funcionalidade e participação dos pacientes em qualquer contexto de saúde.
  • E - errado: Esta é a alternativa correta. A afirmação é falsa, uma vez que a CIF é aplicável sim em ambientes de terapia intensiva, e pode ser utilizada para avaliar a funcionalidade e participação social, mesmo em um contexto onde a interação social é limitada.

Concluindo, é crucial entender que a CIF é um instrumento versátil que pode ser aplicado em variados contextos clínicos para fornecer insights valiosos sobre a recuperação e reabilitação dos pacientes.

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A afirmação submetida à avaliação está incorreta. A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) é um sistema de classificação de saúde que enfoca o impacto que uma condição ou doença tem sobre a funcionalidade de um indivíduo, em vez de se concentrar somente em diagnósticos médicos. A CIF pode ser utilizada em qualquer cenário de saúde, incluindo terapia intensiva. A participação social é apenas um dos aspectos avaliados pela CIF. Mesmo nesta situação, a participação social pode ser avaliada de maneira prospectiva ou pode ser focada em como a condição atual de saúde do indivíduo está afetando suas habilidades para participar socialmente no futuro. Portanto, a CIF é um instrumento útil para organizar e registrar informações que podem ajudar a elaborar planos de reabilitação e avaliar os resultados desses planos, mesmo quando a pessoa está em uma unidade de terapia intensiva.

Resposta: Errada

Justificativa:

A afirmação de que a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) não é aplicável em terapia intensiva está incorreta.

Por que a afirmação está errada?

  1. Abrangência da CIF: A CIF é um sistema de classificação desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que descreve a saúde e os estados relacionados à saúde de uma forma completa. Ela abrange não apenas as funções e estruturas do corpo, mas também as atividades e a participação das pessoas em suas vidas.
  2. Aplicabilidade em diferentes contextos: A CIF pode ser aplicada em diversos contextos, incluindo a terapia intensiva. Embora a participação social possa ser mais limitada em um ambiente hospitalar, outros componentes da CIF, como funções corporais, atividades e fatores contextuais, podem ser avaliados e monitorados.
  3. Valor da CIF na terapia intensiva: A CIF pode ser uma ferramenta valiosa na terapia intensiva, pois permite:
  • Avaliar a funcionalidade: A CIF permite avaliar a funcionalidade do paciente de forma mais completa, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também os cognitivos e emocionais.
  • Estabelecer metas: Com base na avaliação da CIF, é possível estabelecer metas de reabilitação mais específicas e individualizadas para cada paciente.
  • Monitorar a progressão: A CIF pode ser utilizada para monitorar a progressão do paciente ao longo do tempo e avaliar a efetividade das intervenções.
  • Comunicação: A CIF proporciona uma linguagem comum para a comunicação entre os profissionais de saúde, facilitando a troca de informações e a coordenação do cuidado.

No caso clínico apresentado:

A CIF poderia ser utilizada para:

  • Avaliar a fraqueza muscular: Através dos componentes de funções corporais e atividades.
  • Avaliar as alterações cognitivas e emocionais: Através dos componentes de funções mentais e participação.
  • Monitorar a progressão: A CIF permitiria acompanhar a evolução do paciente ao longo do processo de reabilitação, identificando os ganhos e as dificuldades.
  • Estabelecer metas: As informações obtidas através da CIF poderiam ser utilizadas para estabelecer metas de reabilitação mais específicas e individualizadas para o paciente.

Conclusão:

A CIF é uma ferramenta versátil que pode ser aplicada em diversos contextos, incluindo a terapia intensiva. Ela permite uma avaliação mais completa do paciente, facilitando a comunicação entre os profissionais de saúde e a definição de estratégias de reabilitação mais eficazes.

Em resumo:

A afirmação de que a CIF não é aplicável em terapia intensiva é incorreta. A CIF pode ser uma ferramenta valiosa para avaliar e monitorar a funcionalidade de pacientes críticos, auxiliando na definição de metas e na avaliação da efetividade das intervenções.

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