A ausência de liberação esfincteriana durante o episódio de...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674055
Medicina
Texto associado
Uma paciente de 18 anos de idade, previamente hígida, busca
pronto-socorro por ter apresentado síncope há duas horas. No
momento da síncope, a paciente se encontrava por um longo
período em pé e em jejum, em formação militar, quando
iniciaram-se sintomas de turvação visual, escurecimento da
visão e náuseas. Ela tentou se segurar em colegas próximos
quando percebeu que iria perder a consciência, mas não
houve tempo; perdeu a consciência e apresentou queda da
própria altura, sem traumatismos e com recuperação da
consciência em cerca de 30 segundos. Não manifestou
nenhuma alteração do estado mental minutos após o
incidente, mas sentiu-se preocupada e constrangida.
Quanto a esse caso clínico e com base nos conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
A ausência de liberação esfincteriana durante o episódio
descarta o diagnóstico diferencial de crise epiléptica.
A afirmação da questão está incorreta. A ausência de liberação esfincteriana (perda de controle da bexiga ou do intestino) não exclui o diagnóstico de uma crise epiléptica. Embora a liberação esfincteriana possa ocorrer durante uma crise epiléptica, não é um sintoma que esteja sempre presente. Crises epilépticas podem se apresentar de muitas maneiras diferentes, com uma variedade de sintomas, dependendo da parte do cérebro que é afetada. Portanto, é um erro descartar epilepsia somente com base na ausência de liberação esfincteriana.