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Q1674245 Medicina
Um paciente de 58 anos de idade apresenta hemiparesia completa desproporcionada de predomínio braquial à esquerda pós-AVCi de ACM direita, em setembro de 2020 (trombolisado), e ombro doloroso. Familiares relatam redução da acuidade visual do paciente. Ao exame físico, ele está em BEG, com PA = 126 mmHg x 79 mmHg, FC = 77 bpm, FR = 15 irpm e SatO2 = 97%. Constatam-se sinal do sulco em ombro direito, redução de ADM de ombro, com dor à mobilização passiva, espasticidade ASH 2 em flexores de cotovelo, punho, rotadores internos e flexores dos dedos à esquerda, ASH 1 em quadríceps e ASH 2 para isquiotibiais e tríceps sural à esquerda. 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Orientações acerca do posicionamento do membro direito em rotação externa e minimização da ação da gravidade sobre o membro, especialmente hipotônico, além da prescrição do uso de suportes de ombro e espadeiros com tração, devem ser consideradas no tratamento do ombro hemiplégico.
Alternativas

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A alternativa correta é: C - certo.

O enunciado aborda um caso clínico de um paciente que sofreu um acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) que resultou em hemiparesia, principalmente no lado esquerdo com predomínio braquial, e está apresentando ombro doloroso. Este tipo de quadro é comum após AVCs que afetam a artéria cerebral média (ACM), como mencionado na questão.

Após um AVC, é frequente a ocorrência de hemiplegia ou hemiparesia, que pode levar a complicações secundárias como a síndrome do ombro doloroso. Isto ocorre devido à fraqueza muscular, espasticidade e alterações no tônus muscular, que podem desestabilizar a articulação do ombro, resultando em dor e perda de função.

Para gerenciar essas condições, o tratamento deve focar no posicionamento adequado e no suporte do membro comprometido para prevenir deslocamentos e diminuir a dor. A questão menciona a importância do posicionamento do membro em rotação externa, que ajuda a evitar contraturas e auxilia na manutenção de uma postura mais funcional.

Além disso, o uso de suportes de ombro e espadeiros com tração é recomendado para minimizar a ação da gravidade sobre o membro hipotônico. Esses dispositivos auxiliam na sustentação da articulação, prevenindo a subluxação do ombro, que é uma complicação comum em pacientes hemiplégicos.

Portanto, as orientações mencionadas na alternativa C estão corretas e são medidas terapêuticas importantes no manejo do ombro hemiplégico, visando o alívio da dor e a prevenção de complicações adicionais.

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A Escala de Ashworth é a mais utilizada para avaliação do tônus muscular em pacientes que apresentam disfunção do SNC. É uma escala qualitativa do grau de espasticidade, que é medida de acordo com a resistência oferecida em resposta ao reflexo de estiramento.

O exame demonstra ASH 1 ou 2 e dor na mobilização, o melhor é imobilizar e dar o suporte necessário ao ombro.

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