O seguimento clínico-eletrônico do marcapasso deveria ser r...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674065
Medicina
Texto associado
Um paciente de 90 anos de idade com quadro de demência
vascular avançada, totalmente dependente para atividades
básicas da vida diária, foi avaliado, em instituição de longa
permanência, por síncope quando se levantava sozinho na
madrugada anterior. Foi realizado eletrocardiograma que
evidenciou bloqueio atrioventricular total, sendo o paciente
transferido para o hospital. Em leito monitorizado, em
repouso, mantém-se assintomático, com FC = 46 bpm,
FR = 18 irpm, SatO2 = 94 % e PA = 130 mmHg x 60 mmHg.
Após avaliação cardiológica, foi indicado implante de
marcapasso para o paciente.
Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
O seguimento clínico-eletrônico do marcapasso deveria
ser realizado na alta hospitalar, 30 dias pós-implante e a
cada três ou seis meses pelo menos.
A afirmação está correta. O acompanhamento clínico-eletrônico de um marcapasso é essencial para verificar o funcionamento adequado do dispositivo e para monitorar a evolução do paciente. Na alta hospitalar, é importante realizar a primeira avaliação do marcapasso para garantir que ele está funcionando corretamente após o implante. A avaliação de 30 dias pós-implante é um padrão comum na medicina para verificar a recuperação do paciente e o funcionamento do dispositivo. As avaliações subsequentes a cada três ou seis meses, dependendo do paciente e da especificidade do caso, ajudam os médicos a detectar qualquer problema de saúde ou com o dispositivo em um estágio inicial, permitindo intervenções atempadas e eficazes. Portanto, esses intervalos de tempo para o acompanhamento são consistentes com as boas práticas médicas.