Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos co...
O encaixe KMB é preferível ao PTS para esse paciente.
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Para resolver a questão apresentada, é importante compreender o tema central: a escolha do tipo de encaixe protético mais adequado para um paciente com amputação transfemoral. Os conhecimentos necessários incluem a familiaridade com os diferentes tipos de encaixes e a indicação de cada um conforme o perfil do paciente.
No caso em análise, temos um paciente de 57 anos com amputação transfemoral direita. Ele possui bom estado de saúde geral, com a cicatriz do coto em boas condições e amplitude de movimento preservada. A questão questiona a escolha entre dois tipos de encaixes protéticos: KMB e PTS.
Gabarito: E - errado
Justificativa:
A alternativa 'E - errado' é a correta porque, para pacientes com amputação transfemoral, o encaixe PTS (Patelar Tendon Bearing) não é usualmente utilizado. Este tipo de encaixe é mais apropriado para amputações transtibiais (abaixo do joelho), pois distribui o peso através do tendão patelar e outras áreas de suporte. Já o encaixe KMB (Kondylen-Multibereich), embora também não seja específico para amputações transfemorais, pode ser considerado em algumas situações, mas não é o mais indicado.
Para amputações transfemorais, geralmente são usados encaixes como o Quadrilateral ou o Isquiocondilar, que são desenhados para maximizar o conforto e a estabilidade do paciente, distribuindo o peso de forma mais uniforme e proporcionando melhor controle da prótese.
Análise das alternativas:
- A alternativa 'C - certo' poderia estar correta se o encaixe KMB fosse efetivamente adequado para esse tipo de amputação, mas não é o caso aqui.
- A alternativa 'E - errado' é correta porque o encaixe PTS não é indicado para amputações transfemorais, fazendo com que a afirmação inicial 'O encaixe KMB é preferível ao PTS para esse paciente' esteja incorreta.
Portanto, ao julgar itens sobre reabilitação de amputados, é crucial compreender as especificidades de cada tipo de prótese e encaixe para garantir a indicação correta.
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A afirmativa "O encaixe KMB é preferível ao PTS para esse paciente" é Errada.
Justificativa:
A escolha entre um encaixe KMB (Knee-ankle-foot orthosis, ou órtese joelho-tornozelo-pé) e um encaixe PTS (prosthetic socket, ou encaixe protético) para um paciente amputado transfemoral depende de diversos fatores individuais e das necessidades específicas de cada paciente. Não existe um encaixe universalmente superior para todos os casos.
Por que o KMB não é necessariamente a melhor opção para este paciente?
- KMB não é uma prótese: O KMB é uma órtese, ou seja, um dispositivo externo que auxilia no suporte e movimento de uma articulação. Ele não substitui a função de uma prótese, que é um membro artificial que se articula com o coto.
- Função do KMB: O KMB é utilizado principalmente para fornecer suporte e estabilidade ao joelho e tornozelo, sendo mais indicado para pacientes com instabilidade articular ou fraqueza muscular.
- Paciente do caso: O paciente apresenta boa amplitude de movimento e cicatriz em coto de bom aspecto, o que sugere que ele pode se beneficiar de uma prótese mais funcional, como uma prótese transfemoral com encaixe PTS.
- Vantagens do PTS:Mobilidade: O PTS permite maior liberdade de movimento e uma marcha mais natural.
- Funcionalidade: O PTS permite a realização de atividades de vida diária com maior facilidade.
- Estética: O PTS pode ter uma aparência mais natural e discreta.
Fatores a serem considerados na escolha do encaixe:
- Nível da amputação: A localização da amputação influencia na escolha do encaixe.
- Condição do coto: A presença de edema, cicatrizes, ou outras complicações no coto podem limitar as opções de encaixe.
- Nível de atividade: O nível de atividade do paciente e suas expectativas quanto à prótese são fatores importantes.
- Força muscular: A força muscular residual e a capacidade de controlar a prótese influenciam na escolha do encaixe.
- Comorbidades: A presença de outras doenças, como diabetes ou doenças neurológicas, pode influenciar a escolha do encaixe.
Conclusão:
A escolha entre um encaixe KMB e um encaixe PTS deve ser individualizada e baseada em uma avaliação completa do paciente. No caso apresentado, a ausência de comorbidades, a boa amplitude de movimento e a cicatriz em coto de bom aspecto sugerem que o paciente pode se beneficiar de uma prótese transfemoral com encaixe PTS. No entanto, é fundamental que um profissional de reabilitação especializado avalie o paciente e indique a melhor opção para cada caso.
Outros fatores que podem influenciar a escolha do encaixe:
- Tipo de suspensão: A forma como a prótese será suspensa no coto (por exemplo, suspensão por sucção, por manga ou por válvula) também deve ser considerada.
- Componentes da prótese: A escolha dos componentes da prótese, como o joelho protético e o pé protético, também influencia na funcionalidade e na estética da prótese.
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