Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos co...
O enfaixamento elástico deve ser iniciado na fase pré-protética para estímulo tátil e controle do edema. É realizado em forma de “8”, de distal para proximal, podendo ser ancorado em estruturas ósseas proximais.
Gabarito comentado
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Para resolver a questão apresentada, precisamos entender o contexto do enfaixamento elástico em pacientes amputados e a prática correta na fase pré-protética.
Alternativa Correta: E - errado
A prática correta de enfaixamento elástico em pacientes amputados na fase pré-protética é fundamental para a reabilitação adequada. O enfaixamento tem como objetivos principais o controle do edema e o preparo do coto para a protetização, além de ajudar na dessensibilização da área.
No contexto da questão, o erro está na frase que afirma que o enfaixamento "pode ser ancorado em estruturas ósseas proximais". Este procedimento não é recomendado porque pode causar desconforto e possíveis complicações, como lesões na pele ou circulação prejudicada.
O enfaixamento deve ser feito de forma uniforme e com uma tensão adequada, começando de distal para proximal, mas sem ancorar em estruturas ósseas. Deve ser realizado em forma de "8" para garantir a compressão adequada e evitar a formação de dobras ou áreas de pressão desnecessária.
Portanto, a alternativa correta é "E" porque o enfaixamento elástico não deve ser ancorado em estruturas ósseas proximais.
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Comentários
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Resposta: Errado
Justificativa:
Embora o enfaixamento elástico seja uma técnica importante na reabilitação de amputados, a afirmação apresenta algumas imprecisões:
- Ancoragem em estruturas ósseas: A ancoragem do enfaixamento em estruturas ósseas proximais não é recomendada, pois pode causar lesões na pele e nos tecidos moles. O objetivo do enfaixamento é comprimir o coto de forma uniforme e gradual, sem causar pontos de pressão excessiva.
- Direção do enfaixamento: A técnica de enfaixamento em forma de "8" é uma opção, mas existem outras técnicas que podem ser mais adequadas, dependendo das características do coto e dos objetivos do tratamento. A direção do enfaixamento deve ser de proximal para distal, iniciando na parte mais proximal do coto e progredindo em direção à extremidade distal.
- Outros cuidados: Além do enfaixamento, outros cuidados são importantes na fase pré-protética, como a realização de exercícios terapêuticos para fortalecer a musculatura residual, o controle da dor e a orientação sobre a higiene do coto.
O que é correto sobre o enfaixamento elástico:
- Objetivo: O enfaixamento elástico tem como objetivo reduzir o edema, modelar o coto, estimular a propriocepção e preparar a pele para o uso da prótese.
- Técnica: A técnica de enfaixamento deve ser individualizada e realizada por um profissional de saúde qualificado. A pressão exercida pela faixa elástica deve ser suficiente para controlar o edema, mas não deve causar dor ou desconforto.
- Material: Existem diferentes tipos de faixas elásticas disponíveis no mercado, com diferentes níveis de compressão. A escolha da faixa adequada deve ser feita em conjunto com o fisioterapeuta.
- Frequência: A frequência do enfaixamento deve ser definida pelo profissional de saúde, mas geralmente é recomendado realizar o enfaixamento várias vezes ao dia, especialmente após atividades físicas ou períodos prolongados em pé.
Em resumo:
O enfaixamento elástico é uma ferramenta importante na reabilitação de amputados, mas é fundamental que seja realizado de forma correta e individualizada. A afirmação apresentada na questão contém algumas incorreções e não reflete a prática clínica atual.
Recomendações:
- Acompanhamento profissional: É fundamental que o paciente seja acompanhado por um fisioterapeuta especializado em reabilitação de amputados para receber orientação sobre a técnica correta de enfaixamento e sobre os demais aspectos do tratamento.
- Individualização do tratamento: O tratamento deve ser individualizado, levando em consideração as características de cada paciente e os objetivos do tratamento.
- Multidisciplinaridade: A reabilitação de amputados é um processo complexo que envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais.
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