Há forma verbal na voz passiva em regular concordância com o...

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Q1125591 Português

                             Mais vale prevenir do que remediar


      Os dicionários trazem lições fundamentais, quanto ao justo sentido das palavras: costumam revelar o seu sentido de origem e o de seu emprego atual. Os provérbios também são esclarecedores: numa forma sintética, formulam lições que nascem do que as criaturas aprendem de suas próprias experiências de vida.

      Veja-se, por exemplo, o que afirma o provérbio “Mais vale prevenir do que remediar”. Prevenir é “tomar a dianteira”, “antecipar”, tal como dispõe o dicionário. Uma palavra que serve de prima-irmã desse verbete é precaver: daí que previdentes e precavidos seriam aqueles que preferem tomar medidas para não serem surpreendidos por fatos indesejáveis e incontornáveis. Nesse campo conceitual, a ideia comum é a valorização de iniciativas que se devem assumir para administrar o nosso destino até onde for possível. Sabemos todos, no entanto, que nem tudo se previne, e nem tudo tem remédio: vem daí outro provérbio popular, “o que não tem remédio, remediado está”. Como se vê, admite que nem tudo tem solução, ao passo que o provérbio que dá o título deste texto insiste em valorizar toda ação pela qual se busca, justamente, evitar a etapa da falta de remédio: prevenir.

      Ainda caminhando pelos verbetes do dicionário e pelas falas dos provérbios, damos com a palavra providência, que tem o sentido comum de “decisão”, “encaminhamento”. Ocorre que se vier com a inicial maiúscula − Providência − estará fazendo subentender a ação divina, a expressão maior de um poder que nos rege a todos. Há quem confie mais na Providência divina do que em qualquer outra instância humana; mas é bom lembrar que há também o provérbio “Deus ajuda a quem cedo madruga”, no qual se sugere que a vontade divina conta com a disposição do nosso trabalho, do nosso empenho, da nossa iniciativa, para se dispor a nos ajudar. Não parece haver contradição alguma entre ter fé, confiar na Providência, e ao mesmo tempo acautelar-se, sendo previdente. A ordem providencial e a ordem previdenciária podem conviver pacificamente, num sistema de reforço mútuo, por que não? A diferença entre ambas está em que a segunda conta com a qualidade da nossa gestão, de vez que seremos responsáveis não apenas pelo espírito de cautela que nos anima, mas sobretudo pelas medidas a tomar para que se administre no presente o que deve ser feito com vistas à garantia de um bom futuro.

                                                                                (Júlio Ribas de Almeida, inédito) 

Há forma verbal na voz passiva em regular concordância com o sujeito em:
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Comentários

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GABARITO: LETRA B

? Garante-se o convívio harmonioso entre a previdência e a Providência quando se respeita o que é próprio de cada uma.

? Garante-se ISSO (=voz passiva sintética e sujeito paciente no singular, verbo correto flexionado no singular); respeita-se ISSO (=sujeito oracional e verbo flexionado corretamente no singular).

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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

GABARITO B

A) Caminha-se pelos verbetes de um dicionário aprendendo-se a significação que contém as palavras.

→ NÃO TEM VOZ PASSIVA

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B) Garante-se o convívio harmonioso entre a previdência e a Providência quando se respeita o que é próprio de cada uma.

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C) Não cabem [CABE] aos descrentes recriminar os que depositam mais confiança na Providência do que na previdência.

→ Ñ TEM VOZ PASSIVA

→ POSSUI ERRO DE CONCORDÂNCIA

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D) A inicial maiúscula [AS INICIATIVAS MAIÚSCULAS] em certas palavras, tal como ocorre com Providência, são capazes de lhes dar um sentido mais específico.

→ Ñ TEM VOZ PASSIVA

→ POSSUI ERRO DE CONCORDÂNCIA

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E) Reservam-se [RESERVA-SE] aos dicionários a decisão final quanto ao sentido de cada uma das palavras que neles se apresentam.

→ TEM VOZ PASSIVA

→ POSSUI ERRO DE CONCORDÂNCIA

O convívio harmonioso entre a previdência e a Providência é garantido quando se respeita o que é próprio de cada uma.

Pessoas do meu Brazel

Resumo de voz passiva:

Sintética: verbo transitivo direto ou VTDI + SE : o que seria objeto direto vira sujeito.

Sempre que estiverem na dúvida se o SE é índice de indeterminação do sujeito ou partícula apassivadora percebam se o verbo que ele acompanha é VTD ou VTDI, pois para ser partícula apassivadora ele precisa necessariamente estar junto de um verbo que se completa com objeto direto, se for verbo de ligação ou transitivo indireto é um índice de indeterminação do sujeito.

Analítica: Verbo auxiliar (ser ou estar) + particípio de um verbo transitivo

A) Caminha-se pelos verbetes de um dicionário aprendendo-se a significação que contém as palavras.

cuidado= caminham-se pelos verbetes.

Em aprendendo-se a significação

aprender é VTD +Se .. = há passiva sintética..

C) não cabe / isso..

D) A inicial maiúscula é capaz.

E) Reservam-se algo = A decisão final

a alguém = aos dicionários = VTI.

colega disse não haver voz passiva..cuidado!

não desista!

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