A rapidez e a dinâmica com que as metrópoles crescem no Bras...

A alternativa correta é a Alternativa B.

A questão aborda a dinâmica de crescimento urbano nas metrópoles brasileiras e o processo de especulação imobiliária que resulta na formação de bairros periféricos. Esse tema é fundamental dentro da Geografia Urbana e da Geografia Econômica, pois envolve a compreensão dos padrões de urbanização, a distribuição espacial das populações e a economia urbana.

Vamos entender melhor a justificativa para cada alternativa:

Alternativa B: É um processo comum e inevitável típico da própria morfologia urbana.

Essa alternativa está correta porque o crescimento urbano e a especulação imobiliária são, de fato, processos comuns nas metrópoles. A expansão periférica acontece devido à busca por terrenos mais baratos, levando ao surgimento de novos bairros distantes dos centros. Esse fenômeno caracteriza a morfologia urbana, especialmente em cidades com grande crescimento populacional.

Alternativa A: Surgem as cidades dormitórios, verdadeiros acampamentos desprovidos de infraestrutura e renegado pelo descaso do poder público.

Essa alternativa é incorreta. Embora seja verdade que muitos bairros periféricos apresentam falta de infraestrutura, a expressão "cidades dormitórios" refere-se a áreas onde as pessoas moram, mas não trabalham, deslocando-se diariamente para o centro. A alternativa exagera ao chamar esses bairros de "acampamentos" e não aborda a questão da especulação imobiliária diretamente.

Alternativa C: Se desloca para as periferias o processo de verticalização da cidade, pois a alternativa das empresas construtoras é buscar terrenos menos caro nas regiões periféricas.

Essa alternativa é incorreta porque o processo de verticalização (construção de edifícios altos) geralmente ocorre nas áreas centrais devido ao alto valor do solo e à demanda por espaços comerciais e residenciais mais próximos ao centro. Nas periferias, a tendência é de expansão horizontal.

Alternativa D: Os deslocamentos dos trabalhadores urbanos se tornam mais barato com o processo da formação dos bairros periféricos.

Essa alternativa é incorreta. Na realidade, os deslocamentos tornam-se mais caros e demorados à medida que os bairros periféricos se formam, pois os trabalhadores precisam viajar distâncias maiores para chegar aos centros urbanos, aumentando o custo e o tempo de transporte.

Alternativa E: A formação dos bairros periféricos não tem haver com o inchamento dos centros urbanos, pois há terrenos disponíveis e as políticas públicas de moradias favorecem a todos o direito a cidade.

Essa alternativa é incorreta porque, na prática, a formação de bairros periféricos está diretamente relacionada ao enchimento dos centros urbanos. A especulação imobiliária e a falta de políticas habitacionais eficazes levam a uma distribuição desigual dos terrenos, forçando a população de baixa renda a se estabelecer em áreas mais afastadas.

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A alternativa correta é a A.

Explicação:

• A) Correta. O crescimento desordenado das metrópoles no Brasil, aliado à especulação imobiliária, leva à criação de bairros distantes do centro, conhecidos como "cidades-dormitório". Esses locais geralmente carecem de infraestrutura adequada, e são frequentemente negligenciados pelas políticas públicas.
• B) Incorreta. Embora o crescimento das cidades seja parte do processo de urbanização, a especulação imobiliária e a falta de planejamento urbano não são características "inevitáveis" ou naturais da morfologia urbana. São problemas que podem ser mitigados com políticas públicas adequadas.
• C) Incorreta. O processo de verticalização tende a ocorrer em áreas centrais e de maior valorização, não nas periferias, que geralmente são ocupadas por construções horizontais e de menor densidade.
• D) Incorreta. Os deslocamentos dos trabalhadores urbanos tendem a se tornar mais caros e demorados, uma vez que os bairros periféricos geralmente estão mais distantes dos centros, e a infraestrutura de transporte pode ser precária.
• E) Incorreta. A formação de bairros periféricos está diretamente relacionada ao inchaço dos centros urbanos, onde a especulação imobiliária encarece os terrenos disponíveis, tornando-os inacessíveis para a maioria da população, e as políticas públicas de habitação nem sempre atendem às necessidades de todos.