Leia o excerto a seguir. “Eu estava desempregado e ia ler ...
Leia o excerto a seguir.
“Eu estava desempregado e ia ler na Biblioteca Nacional todos os dias. Seguia pela Mem de Sá até o largo da Lapa e pegava a rua do Passeio. Eu podia descer pela Evaristo da Veiga, que desembocava na 13 de Maio ao lado do Teatro Municipal, mas preferia a rua do Passeio, que era mais movimentada, tinha mais gente para ver. Da rua do Passeio chegava à praça Mahatma Gandhi, e então praça Floriano, andava um pouco e lá estava a Biblioteca, o prédio mais bonito da cidade. Ficava na Biblioteca o dia inteiro; tomava uma xícara de café-com-leite na lanchonete. À noite, no caminho de casa, comia um sanduíche, de pernil ou mortadela. Isso matava a minha fome.”
FONSECA, Rubem. O buraco na parede. In: O buraco na parede: contos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Analisando-se esse texto, pode-se afirmar que as funções da linguagem que o estruturam são