Leia o caso a seguir. Paciente de 29 anos apresenta perda au...
Paciente de 29 anos apresenta perda auditiva bilateral progressiva, pior à direita, agravado após gestação. Relata ter duas irmãs e a mãe com perda auditiva semelhante (a mãe iniciou a perda com 25 anos). Teste de Rinne negativo e teste de Weber com lateralização para orelha direita.
A partir do caso apresentado, o que se espera encontrar na audiometria e impedanciometria dessa paciente é a perda auditiva
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Alternativa correta: B - condutiva, mais acentuada à direita e curva timpanométrica tipo Ar.
Tema central da questão: A questão aborda a avaliação audiológica de um paciente, focando em perda auditiva e os resultados esperados na audiometria e impedanciometria. Para resolvê-la, é necessário compreender os tipos de perda auditiva (condutiva e neurossensorial), bem como interpretar testes audiológicos como o teste de Rinne, teste de Weber e curva timpanométrica.
Explicação da alternativa correta: A perda auditiva do caso tem características clássicas de otosclerose, uma condição que causa perda auditiva condutiva e é mais comum em mulheres, podendo piorar após a gravidez. A descrição dos testes de Rinne e Weber indica uma perda condutiva mais acentuada à direita. Na otosclerose, espera-se uma curva timpanométrica tipo Ar, que sugere uma mobilidade reduzida da cadeia ossicular devido à fixação dos ossículos.
Análise das alternativas incorretas:
A - neurossensorial mais acentuada à direita e curva timpanométrica tipo A: Esta alternativa está incorreta porque a perda auditiva descrita não é neurossensorial. O teste de Rinne negativo e a lateralização no teste de Weber indicam uma perda condutiva, não neurossensorial.
C - condutiva, mais acentuada à direita e curva timpanométrica tipo B: Embora a perda seja condutiva, a curva tipo B geralmente indica presença de líquido no ouvido médio ou disfunção da tuba auditiva, o que não é consistente com o quadro de otosclerose.
D - neurossensorial, mais acentuada à direita e curva timpanométrica tipo Ad: Está incorreta porque a perda auditiva não é neurossensorial. Além disso, a curva tipo Ad indica hipercomplacência da membrana timpânica, o que não é compatível com a otosclerose.
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