Leia o caso a seguir. Paciente do sexo feminino, professora...

A questão apresenta um caso clínico de uma paciente com disfonia (dificuldade na produção vocal) caracterizada por uma voz soprosa que piora ao longo do dia. O exame de videolaringoestroboscopia, que possibilita a visualização das cordas vocais em movimento, revela características específicas como espessamento bilateral entre o terço anterior e médio das cordas vocais e uma fenda triangular médio-posterior, sem comprometimento da onda mucosa. Esses achados são típicos de nódulos vocais, que geralmente são lesões benignas e bilaterais, comuns em indivíduos que usam a voz de forma intensiva, como professores. Os nódulos vocais são caracterizados por pequenas protuberâncias que se formam nas cordas vocais, frequentemente devido ao uso excessivo ou inadequado da voz. Eles interferem na vibração normal das cordas vocais, o que resulta em uma qualidade de voz alterada. A alternativa D é a correta porque o tratamento mais indicado para nódulos vocais é a fonoterapia. Esse tratamento consiste em terapia de voz proporcionada por um fonoaudiólogo, que trabalha técnicas vocais que ajudam a reduzir a tensão nas cordas vocais, promovendo a cicatrização dos nódulos e a melhora da qualidade vocal. Cirurgia ou procedimentos invasivos, como a injeção de corticoides, não são as primeiras opções de tratamento para nódulos vocais, pois eles são, em grande parte, responsivos a intervenções comportamentais e terapêuticas não invasivas. Portanto, a alternativa D ("nódulo vocal e fonoterapia") é a resposta correta porque reflete o diagnóstico mais provável e o tratamento inicial recomendado para o caso descrito.