A prevalência de obesidade e sobrepeso aumenta gradativamen...
A prevalência de obesidade e sobrepeso aumenta gradativamente na população brasileira, representando uma epidemia, desde a infância até a idade adulta. Considerando as diretrizes brasileiras de obesidade, analise as assertivas abaixo sobre obesidade na infância e adolescência. Marque a alternativa que as identifica CORRETAMENTE.
I. Crianças com percentual de gordura corporal superior a 33% e circunferência abdominal superior a 71 cm são mais predispostas a risco cardiovascular futuro.
II. A associação entre a obesidade da criança e o IMC dos pais é importante fator de risco a ser considerado para adoção de estratégias preventivas e terapêuticas. Nesse sentido, sabe-se que a obesidade da mãe, mesmo antes da gestação, está correlacionada ao IMC dos filhos na idade de 5 a 20 anos.
III. O planejamento dietético deve ser correspondente ao z-IMC e idade, prevendo perda de peso gradual ou, algumas vezes, manutenção do peso com diminuição do IMC pelo aumento da idade e altura.
IV. Deverão ser estimuladas mudanças, no comportamento dos pais e dos filhos, referente ao aumento de brincadeiras envolvendo atividade física vigorosa e redução do uso de telas. Além disso, deverão ser estabelecidas metas de perda de peso para conscientização das crianças e adolescentes.
V. Dietas deficientes em iodo resultam em aumento na mortalidade infantil, retardo do desenvolvimento e crescimento físico, redução no desempenho psicomotor e prejuízo na aprendizagem, causando letargia e apatia nas crianças
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Tema central da questão: A questão aborda a obesidade infantil e adolescente, um problema crescente no Brasil e no mundo. Para resolver a questão, é necessário entender as diretrizes brasileiras sobre obesidade, os fatores de risco associados e as estratégias de prevenção e tratamento recomendadas.
Alternativa correta: A - V, V, V, F, V.
Justificativa:
I. Crianças com percentual de gordura corporal superior a 33% e circunferência abdominal superior a 71 cm apresentam maior predisposição a riscos cardiovasculares. Este é um fato bem documentado nas diretrizes de saúde, tornando a assertiva verdadeira.
II. A relação entre a obesidade dos pais, especialmente da mãe, e o IMC dos filhos é um importante fator de risco. Estudos indicam que a obesidade materna pode influenciar o IMC dos filhos, validando a necessidade de estratégias preventivas e terapêuticas. Portanto, a assertiva é verdadeira.
III. O planejamento dietético deve ser ajustado ao z-IMC e à idade da criança, com enfoque em uma perda de peso gradual ou na manutenção do peso, considerando o crescimento natural. Essa abordagem é correta e faz a assertiva ser verdadeira.
IV. Embora mudanças nos comportamentos alimentares e no aumento da atividade física sejam incentivadas, a imposição de metas de perda de peso para crianças e adolescentes pode não ser a melhor abordagem, pois o foco deve ser no desenvolvimento de hábitos saudáveis e não na perda de peso em si. Assim, essa assertiva é falsa.
V. Dietas deficientes em iodo têm um impacto negativo considerável na saúde infantil, afetando o desenvolvimento e o crescimento, além de prejudicar o desempenho cognitivo e psicomotor. Estes efeitos são bem documentados, sendo a assertiva verdadeira.
Com base nos comentários acima, a alternativa A é a correta, pois corresponde adequadamente às assertivas analisadas.
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Comentários
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Alternativa A
Acho que o erro da D é - envolvendo atividade física vigorosa e ser estabelecidas metas de perda de peso.
Me corrijam se eu estiver errado.
Acho que é apenas o termo "Vigorosa"
Bom, segundo o que está nas diretrizes brasileiras de obesidade 2016:
O tratamento do sobrepeso e obesidade na criança e no adolescente deve ser recomendado tão logo seja feito o diagnóstico, com visitas frequentes, em longo prazo, com redução da ingestão calórica, aumento do gasto energético, modificação comportamental e envolvimento familiar, estando fundamentadas em estruturação que envolve aumento de brincadeiras com atividade física vigorosa e redução do tempo de tela, metas de alvo de comportamento da dieta e não do peso.
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016
Oi, Diego. É vigorosa sim. O erro é que não é no peso e sim nas metas de alvo de comportamento da dieta.
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