A colocação de cardeais da Igreja Católica Apostólica Romana...
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A alternativa correta é a C.
A questão trata da ordem de precedência de autoridades em eventos oficiais ou públicos, um tema relevante em Relações Públicas e organização de eventos. Especificamente, aborda a precedência de cardeais da Igreja Católica Apostólica Romana.
Vamos analisar cada alternativa:
A - correta, caso se trate de brasileiros natos: Esta alternativa está incorreta. A nacionalidade dos cardeais não é o fator determinante para sua precedência em eventos oficiais. A precedência está relacionada ao papel e à autoridade que eles representam, independentemente de serem brasileiros natos ou não.
B - correta, por se tratar de autoridade religiosa: Esta alternativa também está incorreta. Embora os cardeais sejam autoridades religiosas, a precedência deles em eventos públicos não se dá simplesmente por esse motivo. Existem regras específicas sobre a inclusão de autoridades religiosas na ordem de precedência.
C - correta, por serem príncipes de potência estrangeira: Esta alternativa está correta. Cardeais da Igreja Católica são considerados príncipes da Igreja, uma instituição que é vista como uma potência estrangeira devido à sua autonomia e influência global. Portanto, eles têm uma posição específica na ordem de precedência em eventos oficiais.
D - incorreta, porque não pertencem ao poder público: Embora não pertençam diretamente ao poder público, essa visão é simplista e ignora a complexidade das regras de precedência, que podem incluir autoridades religiosas ou de outras esferas relevantes.
E - incorreta, porque há separação entre Estado e Igreja: Esta alternativa está incorreta. A separação entre Estado e Igreja não impede que autoridades religiosas tenham uma posição de destaque em eventos públicos. A ordem de precedência leva em conta variados fatores, incluindo a importância diplomática e histórica dessas figuras.
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Correta, por serem príncipes de potência estrangeira.
Afinal, os Cardeais são nomeados pelo Soberano do Estado do Vaticano, o Sumo Pontífice Reinante. Apesar de nem todos poderem votar no Conclave para escolher um sucessor, de acordo com a lei canônica vigente, um Cardeal é considerado príncipe da Igreja por ser escolhido para aconselhar o Papa, o Soberano, além de, às vezes, tomar conta de dicastérios vaticanos (mais ou menos equivalente à ministérios ou secretarias), ou outras funções administrativas e religiosas de Roma e de dioceses estratégicas do mundo. Mesmo que o Cardeal esteja muito idoso e já não atue muito, o seu título permanece como honorífico.
O Vaticano é um país soberano teocrático reconhecido por todo o mundo, tendo existido antes sob a forma de Estados Pontifícios por cerca de mil anos até a revolução de Garibaldi. O Tratado de Latrão, no início do século XX, deu fim à chamada "questão romana", reconhecendo, entre outras coisas, como estado Soberano uma parte de Roma mais ou menos ao redor da praça S. Pedro e da Basílica de S. Pedro que, por sua vez, está construída onde S. Pedro, o primeiro Papa está sepultado, conforme descoberta cabal no século XX, embora já fosse de ciência da tradição.
Decreto nº 70.274/1972, que aprovou as normas do cerimonial público e a ordem de precedência, estabelecendo essa relação:
Art. 14. Os Cardeais da Igreja Católica, como possíveis sucessores do Papa, tem situação correspondente à dos Príncipes herdeiros.
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