Queridos amigos, Faz apenas cerca de um mês que escrevi min...
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Ano: 2024
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de Caraguatatuba - SP
Prova:
FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - História |
Q3070339
História
Queridos amigos,
Faz apenas cerca de um mês que escrevi minha última carta para vocês. Desde então acumulei tanto para contar que não sei como começar. Vi os jornais de Chicago de 6, 7, 8 e 9 de junho e eles podem dar uma ideia vaga e indefinida do que os fuzileiros navais fizeram durante todo o mês de junho. Para começar, ainda mantenho boa saúde, boa aparência e disposição feliz, embora não consiga entender como isso é possível. Ontem saímos das linhas (não das trincheiras) após 28 dias de inferno. Algum dia alguém contará a história como deveria ser contada. Como a Marinha enfrentou a retirada francesa, enfrentou os hunos embriagados com a vitória e os arremessou de volta. Estou convencido de que, se não fosse pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos, Paris certamente teria sido tomada antes disso. Se eu pudesse transferir minha comissão do exército para o Corpo de Fuzileiros Navais, eu o faria. É uma honra servir com eles. As duas primeiras semanas foram horríveis. Fomos levados às pressas e as coisas estavam quentes desde o início. Não havia trincheiras, todos combates abertos em colinas, campos e florestas, como nossos avós lutaram em 61, mas agora com explosivos, estilhaços, metralhadoras e camaras de gás. As metralhadoras assumiram a liderança, indo aqui e ali, auxiliando um ataque e repelindo outro.
Adaptado de: Letter from Wayne to Folks; 7/1/1918; 3d Bn Replacements & Casualties June 18, 1918 Index Sheet 202 - 12.3; Records of Divisions, 1917 - 1920; Records of the American Expeditionary Forces (World War I), Record Group 120; National Archives at College Park, College Park, MD.
A leitura da carta elaborada por um soldado da Primeira Guerra Mundial foi proposta por um docente como atividade didática sobre o conflito.
A respeito dessa atividade, é possível afirmar que
Faz apenas cerca de um mês que escrevi minha última carta para vocês. Desde então acumulei tanto para contar que não sei como começar. Vi os jornais de Chicago de 6, 7, 8 e 9 de junho e eles podem dar uma ideia vaga e indefinida do que os fuzileiros navais fizeram durante todo o mês de junho. Para começar, ainda mantenho boa saúde, boa aparência e disposição feliz, embora não consiga entender como isso é possível. Ontem saímos das linhas (não das trincheiras) após 28 dias de inferno. Algum dia alguém contará a história como deveria ser contada. Como a Marinha enfrentou a retirada francesa, enfrentou os hunos embriagados com a vitória e os arremessou de volta. Estou convencido de que, se não fosse pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos, Paris certamente teria sido tomada antes disso. Se eu pudesse transferir minha comissão do exército para o Corpo de Fuzileiros Navais, eu o faria. É uma honra servir com eles. As duas primeiras semanas foram horríveis. Fomos levados às pressas e as coisas estavam quentes desde o início. Não havia trincheiras, todos combates abertos em colinas, campos e florestas, como nossos avós lutaram em 61, mas agora com explosivos, estilhaços, metralhadoras e camaras de gás. As metralhadoras assumiram a liderança, indo aqui e ali, auxiliando um ataque e repelindo outro.
Adaptado de: Letter from Wayne to Folks; 7/1/1918; 3d Bn Replacements & Casualties June 18, 1918 Index Sheet 202 - 12.3; Records of Divisions, 1917 - 1920; Records of the American Expeditionary Forces (World War I), Record Group 120; National Archives at College Park, College Park, MD.
A leitura da carta elaborada por um soldado da Primeira Guerra Mundial foi proposta por um docente como atividade didática sobre o conflito.
A respeito dessa atividade, é possível afirmar que