Questões de Concurso
Para saúde
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O desenvolvimento de novos agentes imunossupressores e mudanças dos regimes pós-transplante são os principais motivos para o aumento do número de transplantes bem sucedidos. Entretanto, enquanto a terapia de imunossupressão diminui os episódios de rejeição nos pacientes transplantados, também são aumentadas as chances de os pacientes apresentarem infecções e efeitos adversos específicos devido ao uso contínuo desses agentes, por isso o acompanhamento terapêutico constante dos pacientes é de extrema importância. A respeito desse assunto, julgue o item subsecutivo.
Os medicamentos imunossupressores inibem ou reduzem a
resposta do sistema imunológico aos aloantígenos do enxerto,
evitando o grande limitador do transplante que é a rejeição, na
intenção de manter a integridade funcional do material
transplantado no receptor.
Julgue o próximo item, que versa sobre a atuação do enfermeiro na captação e transplante de órgãos e tecidos (Resolução COFEN nº 292/2004), do doador cadáver e do receptor.
A enucleação do globo ocular, desde que tecnicamente
habilitado pela Associação Panamericana de Banco de
Olhos (APABO), é permitida ao enfermeiro.
Julgue o próximo item, que versa sobre a atuação do enfermeiro na captação e transplante de órgãos e tecidos (Resolução COFEN nº 292/2004), do doador cadáver e do receptor.
O enfermeiro é responsável por classificar os receptores e
agrupá-los segundo as indicações legais, em ordem
estabelecida pela data de inscrição.
Julgue o próximo item, que versa sobre a atuação do enfermeiro na captação e transplante de órgãos e tecidos (Resolução COFEN nº 292/2004), do doador cadáver e do receptor.
Para a assistência ao receptor, cabe ao enfermeiro efetuar
registro da solicitação do profissional responsável pela
avaliação do doador ou órgão, que informe ao receptor ou
responsável legal as condições do doador que possam
aumentar os riscos do procedimento e(ou) que possam diminuir
a curva de sobrevivência do receptor.
Julgue o próximo item, que versa sobre a atuação do enfermeiro na captação e transplante de órgãos e tecidos (Resolução COFEN nº 292/2004), do doador cadáver e do receptor.
Cabe ao enfermeiro entrevistar o responsável pelo doador
cadáver, solicitando o consentimento livre e esclarecido, por
escrito, e fornecer as informações sobre o processo de
captação, como: o esclarecimento sobre o diagnóstico de morte
encefálica; o anonimato no processo de doação entre doador e
receptor; os exames a serem realizados; a manutenção do corpo
do doador em UTI; a transferência e o procedimento cirúrgico
para a retirada; o auxílio funeral e a interrupção em qualquer
fase desse processo por motivo de parada cardíaca.
No que diz respeito a doação de órgãos e a aspectos gerais dos transplantes, julgue o item seguinte.
Os doadores vivos podem doar medula óssea, um dos rins,
parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea. No
caso de não vivos em morte encefálica, possibilita-se a doação
de coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea,
ossos, tendões, vasos, pele e intestino.
No que diz respeito a doação de órgãos e a aspectos gerais dos transplantes, julgue o item seguinte.
O tempo necessário e viável entre a retirada do órgão e o
transplante é chamado de tempo de isquemia e varia de órgão
para órgão. O tempo máximo de retirada para coração, pulmão,
fígado e pâncreas será antes da parada cardíaca do paciente,
sendo o tempo máximo de preservação extracorpórea de 4 h a
6 h para coração e pulmão, e de 12 h a 24 h para fígado e
pâncreas.
No que diz respeito a doação de órgãos e a aspectos gerais dos transplantes, julgue o item seguinte.
A lista de espera para os transplantes não funciona por ordem
de chegada. Os critérios obedecem a condições médicas, sendo
três fatores determinantes: compatibilidade dos grupos
sanguíneos, tempo de espera e gravidade da doença.
Considerando o Decreto nº 9.175/2017, que regulamenta a Lei nº 9.434/1997, julgue o item a seguir.
Compete às Centrais Estaduais de Transplantes (CET)
determinar o encaminhamento e providenciar o transporte de
órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano ao
estabelecimento de saúde autorizado para o transplante ou o
enxerto onde se encontrar o receptor, com o apoio da Força
Aérea Brasileira (FAB), que manterá permanentemente
disponível, no mínimo, uma aeronave que servirá
exclusivamente a esse propósito.
Considerando o Decreto nº 9.175/2017, que regulamenta a Lei nº 9.434/1997, julgue o item a seguir.
Cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo, de maior
idade e juridicamente capaz, na linha reta ou colateral, até o
segundo grau, deverá autorizar a retirada de tecidos, órgãos e
partes do corpo do familiar falecido para transplantes, desde
que firmada em documento subscrito por duas testemunhas
presentes à verificação da morte.
Considerando o Decreto nº 9.175/2017, que regulamenta a Lei nº 9.434/1997, julgue o item a seguir.
A retirada de órgãos, tecidos, células e partes do corpo
humano, após a morte, para fins de transplante ou enxerto,
somente poderá ser realizada com o consentimento familiar do
falecido, consignado de forma expressa em termo específico de
autorização que respeite a vontade do doador em vida (doação
presumida).
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes com diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil, principalmente devido à falta de compreensão do conceito de morte encefálica. Acerca da assistência à família do doador de órgãos, julgue o item que se segue.
Quando houver suspeita de morte encefálica, a família deverá
ser abordada por profissional capacitado, com atitude
empática, que realizará a entrevista objetivando o
consentimento para a doação de órgãos, tecidos, células e
partes do corpo para transplante.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes com diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil, principalmente devido à falta de compreensão do conceito de morte encefálica. Acerca da assistência à família do doador de órgãos, julgue o item que se segue.
Apesar da falta de conhecimento técnico sobre a morte
encefálica, as chances de a família aderir à possibilidade de
doação são inversamente proporcionais à capacidade de os
profissionais da saúde criarem empatia durante a entrevista na
qual a doação é solicitada aos familiares.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes com diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil, principalmente devido à falta de compreensão do conceito de morte encefálica. Acerca da assistência à família do doador de órgãos, julgue o item que se segue.
São apontadas como vertentes da não efetivação de potenciais
doadores as razões de recusa familiar exemplificadas por
crenças religiosas, desconhecimento da vontade prévia do
potencial doador e falta de empatia entre profissionais e
familiares no momento da entrevista na qual a doação é
solicitada.
De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
Para o diagnóstico de morte encefálica (ME), serão
considerados especificamente capacitados médicos
examinadores que tenham, no mínimo, um ano e meio de
experiência no atendimento de pacientes em coma e tenham
acompanhado ou realizado pelo menos dez determinações de
ME ou curso de capacitação para determinação em ME.
De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
A realização do exame complementar demonstra, de forma
inequívoca, a ausência de perfusão sanguínea no encéfalo, ou
inatividade elétrica ou ausência de atividade metabólica
encefálica.
De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
Para a determinação da morte encefálica, é minimamente
obrigatória a realização dos seguintes procedimentos: exames
clínicos, realizados por médicos distintos, que confirmem
coma não perceptivo e ausência de função do tronco
encefálico; e exames complementares, realizados em intervalos
de tempos variáveis, que comprovem ausência de atividade
encefálica.
De acordo com a Resolução n.º 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
Após a observância mínima de 6 h, os procedimentos para a
determinação de morte encefálica devem ser iniciados em
todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo,
ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente, e
que atendam a todos os seguintes pré-requisitos: presença de
lesão encefálica de causa conhecida e irreversível e capaz de
causar a morte encefálica; ausência de fatores tratáveis que
possam confundir o diagnóstico de morte encefálica;
temperatura corporal superior a 35º; saturação arterial de
oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica maior ou
igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a
65 mmHg para adultos. Quando a causa primária do quadro for
encefalopatia hipoxicoisquêmica, a observância mínima será de
24 h, mantendo-se os pré-requisitos.
De acordo com a Resolução n.º 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
O intervalo de tempo mínimo entre as duas avaliações clínicas
necessárias para a caracterização da morte encefálica é
definido conforme a idade: entre 7 dias completos a 2 meses
incompletos, os exames deverão ser repetidos a cada 24 h; de
2 meses a 24 meses incompletos, a cada 12 h; e acima de
2 anos de idade, em intervalos de 1 h.
Tendo em vista que os casos de insuficiência cardíaca com comprometimento grave de função ventricular podem cursar com o quadro de edema agudo de pulmão, julgue o item a seguir, relativos ao tratamento de pacientes nessa dupla condição.
O uso de oxigênio está indicado nesses casos, mas com
monitorização, haja vista a necessidade de manter sob controle
o efeito vasoconstritor pulmonar do oxigênio.