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Q1162672 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões.


Afinal, Direitos Humanos são direitos

de bandidos?


A partir da ideia de universalidade dos direitos (todas as pessoas, independentemente de sua condição racial, econômica, social, ou mesmo criminal, são sujeitos aos direitos) trazida pela Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, mesmo os criminosos, por serem humanos, também têm direitos. Então, nesse sentido, Direitos Humanos são, também, direitos de bandidos. Não haveria nenhuma crítica a essa afirmação, se usada no seu contexto adequado. O problema é quando ela é usada de forma falaciosa, quando busca forjar a ideia de que o movimento de Direitos Humanos apenas se preocupa com o direito dos presos e suspeitos, desprezando os direitos dos demais membros da comunidade.

Essa ideia, absolutamente equivocada, passou a ser difundida, ainda nos anos de chumbo da ditadura militar (1964-85), quando aqueles que defendiam as pessoas ameaçadas, perseguidas ou presas pelos aparelhos repressores do Estado, foram rotulados de ”defensores de bandidos”.

Mesmo com a redemocratização do país, a difusão da ideia continuou, não só para deslegitimar métodos democráticos no combate à criminalidade, como também para garantir uma certa impunidade (afinal as polícias tiveram um papel destacado na violenta repressão política, através de práticas antidemocráticas de investigação, que, em alguns locais, ainda hoje perduram).

Além disso, essa ideia tem amplo apoio da parte conservadora da sociedade, que jamais tolerou a possibilidade de direitos serem estendidos às classes populares ou que qualquer pessoa, independentemente de sua etnia, gênero, condição social ou mesmo condição de suspeito ou condenado, deva ser respeitada como sujeito de direitos.

É óbvio que a defesa da dignidade daqueles que se encontram em conflito com o sistema de justiça criminal não significa ser a favor do crime ou do bandido; aliás a luta contra a impunidade, em todos os níveis, tem sido uma das principais bandeiras históricas dos militantes de Direitos Humanos.

Para além disso, é importante que se diga que o movimento de Direitos Humanos tem uma agenda bem mais ampla, que inclui questões como o racismo, a exclusão social, o trabalho infantil, a educação, o acesso à terra ou à moradia, o direito à saúde, a questão da desigualdade de gênero, etc.

Muita gente não se dá conta, mas quando entende que os idosos e pessoas portadoras de necessidade especiais merecem respeito, está defendendo os Direitos Humanos; ser contra a violência doméstica é ser a favor dos Direitos Humanos; quem luta a favor dos Direitos Humanos defende também a dignidade humana, a cidadania, a paz e a tolerância; se você é contra o racismo e contra a homofobia, saiba que você é um(a) defensor(a) dos Direitos Humanos e propagador(a) de uma cultura transversal de Direitos Humanos, contribuindo de forma decisiva para que aquela ideia que reduz e confunde Direitos Humanos com direitos de bandidos seja cada vez mais uma concepção de um tempo que já passou.

BORBA, Mauro. Disputando (o) Direito. Disponível em: <https://goo.gl/PP54Lf>. Acesso em: 31 out. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir. “[...] não só para deslegitimar métodos democráticos no combate à criminalidade [...]”

A palavra, destacada a seguir, formada pelo mesmo processo de formação da palavra destacada no trecho anterior é:

Alternativas
Q1162670 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões.


Afinal, Direitos Humanos são direitos

de bandidos?


A partir da ideia de universalidade dos direitos (todas as pessoas, independentemente de sua condição racial, econômica, social, ou mesmo criminal, são sujeitos aos direitos) trazida pela Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, mesmo os criminosos, por serem humanos, também têm direitos. Então, nesse sentido, Direitos Humanos são, também, direitos de bandidos. Não haveria nenhuma crítica a essa afirmação, se usada no seu contexto adequado. O problema é quando ela é usada de forma falaciosa, quando busca forjar a ideia de que o movimento de Direitos Humanos apenas se preocupa com o direito dos presos e suspeitos, desprezando os direitos dos demais membros da comunidade.

Essa ideia, absolutamente equivocada, passou a ser difundida, ainda nos anos de chumbo da ditadura militar (1964-85), quando aqueles que defendiam as pessoas ameaçadas, perseguidas ou presas pelos aparelhos repressores do Estado, foram rotulados de ”defensores de bandidos”.

Mesmo com a redemocratização do país, a difusão da ideia continuou, não só para deslegitimar métodos democráticos no combate à criminalidade, como também para garantir uma certa impunidade (afinal as polícias tiveram um papel destacado na violenta repressão política, através de práticas antidemocráticas de investigação, que, em alguns locais, ainda hoje perduram).

Além disso, essa ideia tem amplo apoio da parte conservadora da sociedade, que jamais tolerou a possibilidade de direitos serem estendidos às classes populares ou que qualquer pessoa, independentemente de sua etnia, gênero, condição social ou mesmo condição de suspeito ou condenado, deva ser respeitada como sujeito de direitos.

É óbvio que a defesa da dignidade daqueles que se encontram em conflito com o sistema de justiça criminal não significa ser a favor do crime ou do bandido; aliás a luta contra a impunidade, em todos os níveis, tem sido uma das principais bandeiras históricas dos militantes de Direitos Humanos.

Para além disso, é importante que se diga que o movimento de Direitos Humanos tem uma agenda bem mais ampla, que inclui questões como o racismo, a exclusão social, o trabalho infantil, a educação, o acesso à terra ou à moradia, o direito à saúde, a questão da desigualdade de gênero, etc.

Muita gente não se dá conta, mas quando entende que os idosos e pessoas portadoras de necessidade especiais merecem respeito, está defendendo os Direitos Humanos; ser contra a violência doméstica é ser a favor dos Direitos Humanos; quem luta a favor dos Direitos Humanos defende também a dignidade humana, a cidadania, a paz e a tolerância; se você é contra o racismo e contra a homofobia, saiba que você é um(a) defensor(a) dos Direitos Humanos e propagador(a) de uma cultura transversal de Direitos Humanos, contribuindo de forma decisiva para que aquela ideia que reduz e confunde Direitos Humanos com direitos de bandidos seja cada vez mais uma concepção de um tempo que já passou.

BORBA, Mauro. Disputando (o) Direito. Disponível em: <https://goo.gl/PP54Lf>. Acesso em: 31 out. 2017 (Adaptação).

Observe as locuções retiradas do texto a seguir.

I. Violência doméstica

II. Métodos democráticos

III. Direitos Humanos

Os adjetivos que são classificados como sendo de relação (relacionais) são:

Alternativas
Q1160936 Administração Financeira e Orçamentária
Quais são as origens de receitas correntes na administração pública?
Alternativas
Q1160935 Administração Financeira e Orçamentária
Uma transferência de capital, em que uma esfera do poder público repassa a outra recursos para investimento, é classificada como despesa
Alternativas
Q1160934 Direito Financeiro
Qual é a lei orçamentária que compreende as prioridades e metas do governo e orientará a elaboração orçamentária?
Alternativas
Q1160933 Direito Financeiro
Quais são os tipos de funções econômicas ou funções do orçamento executados pelo governo?
Alternativas
Q1160932 Direito Financeiro
O orçamento público contém a discriminação da receita e da despesa e obedece os princípios de:
Alternativas
Q1160929 Administração Geral
Assinale a alternativa que apresenta a divisão do trabalho na logística.
Alternativas
Q1160924 Redação Oficial
Para facilitar a localização de documentos no padrão ofício, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:
Alternativas
Q1160920 Administração Geral
No contexto da administração, a liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos membros da organização, levando-os à realização de determinados objetivos. De acordo com essa definição de liderança, quais são os três elementos que se destacam?
Alternativas
Q1160919 Administração Geral
Apesar de criticada, a teoria dos dois fatores de Herzberg influenciou, em boa medida, a prática administrativa e refletiu em
Alternativas
Q1160918 Gestão de Pessoas
Assinale a alternativa que apresenta somente exemplos de fatores que, embora satisfeitos, não promovem a motivação no trabalho.
Alternativas
Q1160917 Administração Geral
Assinale a alternativa que apresenta os níveis hierárquicos das necessidades segundo Maslow.
Alternativas
Q1160916 Administração Geral
Quais são as perspectivas cujos conceitos definem, em boa medida, o que hoje se entende por motivação?
Alternativas
Q1160915 Administração Geral
Além da intensidade dos esforços individuais para alcançar os objetivos organizacionais, o que mais é necessário para que esses objetivos sejam alcançados?
Alternativas
Q1160914 Administração Geral
A tarefa do administrador de compatibilizar os objetivos individuais com os objetivos organizacionais é conhecida como
Alternativas
Q1160913 Administração Geral
Qual é a função da administração cujo papel do gestor, dentre outras atividades, é ser responsável pelas relações humanas no trabalho e pela liderança organizacional?
Alternativas
Q1160911 Arquivologia
Os arquivos cujos objetos de classificação são mapas, cartazes, filmes, fita cassete e microfilmes, dentre outros, são enquadrados em qual classificação?
Alternativas
Q1160910 Arquivologia
De acordo com a teoria das três idades, quais são, respectivamente, os arquivos de primeira, segunda e terceira idade?
Alternativas
Q1160909 Arquivologia
Os documentos classificados por seus mantenedores são os seguintes:
Alternativas
Respostas
541: A
542: D
543: E
544: D
545: C
546: B
547: A
548: C
549: B
550: D
551: C
552: A
553: D
554: B
555: E
556: D
557: D
558: B
559: A
560: C