Questões de Concurso
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INSTRUÇÃO: Leia com atenção o Texto 1 para responder às questões 01 a 05:
TEXTO 1:
Manual de Policiamento Comunitário
Apresentação: Nancy Cardia
O policiamento comunitário, hoje em dia, encontra-se amplamente disseminado nos países economicamente mais desenvolvidos. Sem dúvida isso é uma conquista desses países, pois essa é a forma de policiamento que mais se aproxima das aspirações da população: ter uma polícia que trabalhe próxima da comunidade e na qual ela possa crer e confiar.
Acreditar e confiar na polícia são considerados elementos essenciais para que a polícia possa ter legitimidade para aplicar as leis, isto é, para a polícia ser percebida pela população como tendo um direito legítimo de restringir comportamentos, retirar a liberdade de cidadãos e, em casos extremos, até mesmo a vida.
Ter legitimidade para aplicar as leis significa poder contar com o apoio e a colaboração da população para exercer seu papel. Isso difere da falta de reação da população às ações da polícia, quer por apatia ou por medo, ou ainda, da reação daqueles que delínquem. Em qualquer um desses casos a reação da população já sugere que há um déficit de confiança na polícia.
Nos países economicamente mais desenvolvidos, a adoção do policiamento comunitário decorreu da constatação de que os modelos de policiamento em vigência não eram mais eficazes diante dos novos padrões de violência urbana que emergiram no fim dos anos 1960 e meados dos anos 1970. Ao longo desse período, cresceram, em muitos desses países, tanto diferentes formas de violência criminal como também manifestações coletivas (pacíficas ou não) por melhor acesso a direitos. O desempenho das polícias em coibir a violência criminal ou ao conter (ou reprimir) as manifestações coletivas adquiriu grande visibilidade e saliência, resultando em muitas críticas. Em decorrência disso, houve, em vários países, forte deterioração da imagem das forças policiais junto à população.
Uma pior imagem tem impacto na credibilidade da população na polícia. A falta ou baixa credibilidade afeta o desempenho da polícia no esclarecimento de delitos e, até mesmo, no registro de ocorrências. De maneira geral, quando não há confiança, a população hesita em relatar à polícia que foi vítima de violência ou, até mesmo, de fornecer informações que poderiam auxiliar a polícia a esclarecer muitos delitos.
O policiamento comunitário foi adotado nesses países como uma forma de melhorar o relacionamento entre a polícia e a sociedade. Para isso, procurou reconstruir a credibilidade e a confiança do público na polícia e, desse modo, melhorar o desempenho dela na contenção da violência urbana.
A adoção desse tipo de policiamento não só exige empenho das autoridades e da comunidade, mas, sobretudo, mudança na cultura policial: requer retreinamento dos envolvidos, alteração na estrutura de poder de tomada de decisão com maior autonomia para os policiais que estão nas ruas; alteração nas rotinas de administração de recursos humanos, com a fixação de policiais a territórios; mudanças nas práticas de controle interno e externo e de desempenho, entre outros. Essas mudanças, por sua vez, exigem também que a decisão de implementar o policiamento comunitário seja uma política de governo, entendendo-se que tal decisão irá atravessar diferentes administrações: o policiamento comunitário leva anos para ser totalmente integrado pelas forças policiais.
No Brasil, ocorreram, ao longo dos últimos 18 anos, várias tentativas de implementar o policiamento comunitário. Quase todas as experiências foram, nos diferentes Estados, lideradas pela Polícia Militar: a) em 1991, a Polícia Militar de São Paulo promoveu um Seminário Internacional sobre o Policiamento Comunitário, abordando os obstáculos para esse tipo de policiamento; b) em 1997, ainda em São Paulo, projetos piloto foram implantados em algumas áreas da capital; c) nessa mesma época, no Espírito Santo e em algumas cidades do interior do Estado, também houve experimentos com policiamento comunitário; o mesmo se deu na cidade do Rio de Janeiro, nos morros do Pavão e Pavãozinho, com a experiência do GEPAE.
Apesar de não ter havido uma avaliação dessas experiências, os relatos dos envolvidos, tanto de policiais como da população, revelam satisfação com o processo e com os resultados e insatisfação com o término das mesmas.
Ao longo desses últimos anos, a violência urbana continuou a crescer e passou a atingir cidades que antes pareciam menos vulneráveis - aquelas de médio e pequeno porte. Nesse período, a população continuou a cobrar das autoridades uma melhora na eficiência das polícias. Essa melhora não depende só das autoridades, depende também da crença que a população tem na polícia: crença que as pessoas podem ajudar a polícia com informações e que essas serão usadas para identificar e punir responsáveis por delitos e não para colocar em risco a vida daqueles que tentaram ajudar a polícia a cumprir seu papel.
Sem a colaboração do público, a polícia não pode melhorar seu desempenho e essa colaboração exige confiança. A experiência tem demonstrado que o policiamento comunitário é um caminho seguro para se reconstruir a confiança e credibilidade do público na polícia. [...]
Fonte: Manual de Policiamento Comunitário: Polícia e Comunidade na Construção da Segurança [recurso eletrônico] / Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), 2009. p. 10.
Leia o trecho a seguir, observando o emprego dos sinais de pontuação.
No Brasil, ocorreram, ao longo dos últimos 18 anos, várias tentativas de implementar o policiamento comunitário. Quase todas as experiências foram, nos diferentes Estados, lideradas pela Polícia Militar: a) em 1991, a Polícia Militar de São Paulo promoveu um Seminário Internacional sobre o Policiamento Comunitário, abordando os obstáculos para esse tipo de policiamento; b) em 1997, ainda em São Paulo, projetos piloto foram implantados em algumas áreas da capital; c) nessa mesma época, no Espírito Santo e em algumas cidades do interior do Estado, também houve experimentos com policiamento comunitário; o mesmo se deu na cidade do Rio de Janeiro, nos morros do Pavão e Pavãozinho, com a experiência do GEPAE.
Quanto à pontuação do trecho, NÃO é correto afirmar:
Segundo a Convenção n.º 161 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cabe aos serviços de saúde no trabalho assegurar que algumas funções sejam executadas de forma condizente com os riscos de cada empresa. Assinale a opção que não apresenta uma dessas funções.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
A exposição ocupacional crônica ao ruído pode induzir perda auditiva. Assinale a opção que descreva características comuns nos casos de perda auditiva induzida por ruído ocupacional.
A exposição ocupacional crônica ao benzeno pode induzir várias conseqüências no trabalhador, como, por exemplo, o(a)
As afecções musculoesqueléticas denominadas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de distúrbios osteoarticulares relacionados ao trabalho (LER/DORT) tornaram-se as afecções ocupacionais mais importantes no Brasil. Com relação a esse tema, assinale a opção correta.
Com relação à dengue, doença que voltou a ser importante no Brasil há alguns anos, assinale a opção correta.
A fibromialgia caracteriza-se pela presença de dor difusa e sensibilidade exacerbada à palpação de determinados pontos dolorosos. Segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia, assinale a opção em que todos os pontos descritos sejam classificados como pontos da fibromialgia.
Acerca da hipertensão arterial, que é um dos principais agravos à saúde no Brasil, assinale a opção correta.
Nos quadros de transtornos fóbico-ansiosos, os pacientes apresentam ansiedade desencadeada exclusiva ou essencialmente por situações que não representam nenhum perigo real iminente. Nesse contexto, um paciente que apresenta quadro bem definido de fobia caracterizada por medo de deixar seu domicílio e permanecer em locais públicos, especialmente em uma multidão, é corretamente diagnosticado como tendo
Usando-se o Outlook Express, não é possível
No Windows XP, o Windows Explorer é um
No Brasil, Seligmann-Silva (1994) identifica a existência de um campo de estudo interdisciplinar voltado para a análise das conexões entre saúde mental e trabalho, mediante a integração de “olhares” distintos, apresentando o conceito de desgaste como opção conceitual integradora. O desgaste psíquico foi associado, pelo autor, à imagem de “mente consumida” reunindo as seguintes abrangências:
I. quadros clínicos relacionado são desgaste orgânico da mente;
II. oscilações do humor associadas à transtornos de personalidade;
III. as variações do “mal-estar”, das quais a fadiga é uma das analisadas;
IV. desgastes que afetam a identidade do trabalhador, ao atingir valores e crenças, que podem ferir a dignidade e a esperança.
Dos itens acima, verifica-se que está(ão) correto(s)