Questões de Concurso

Foram encontradas 429.460 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3069932 Nutrição
A alimentação escolar é entendida como todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo; sendo considerada direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado. Levando em consideração as normativas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3069927 Pedagogia
“A disciplina escolar é fundamental para criar um ambiente de aprendizado eficaz e respeitoso. Um dos principais objetivos da disciplina é promover a ________________ entre os alunos, garantindo que todos tenham a oportunidade de participar ativamente das atividades educacionais. A disciplina também busca fomentar a ________________ nos alunos, incentivando-os a cumprir suas responsabilidades acadêmicas e sociais. Além disso, a aplicação consistente de regras e expectativas ajuda a estabelecer um clima de _________________ e respeito mútuo na escola, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis.” Com base nos conceitos básicos de disciplina escolar, assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q3069926 Pedagogia
A prevenção ao uso de drogas ilícitas é um tema de extrema importância nas políticas de saúde pública e educação, buscando reduzir os fatores de risco e promover o bem-estar dos indivíduos e comunidades. Programas de prevenção são desenvolvidos para informar, educar e envolver diferentes setores da sociedade na luta contra o uso de substâncias ilícitas. Com base nesse contexto, assinale a afirmativa correta sobre estratégias eficazes de prevenção ao uso de drogas ilícitas.
Alternativas
Q3069925 Pedagogia
A Escola Municipal Flor do Campo está comprometida com a educação inclusiva, integrando alunos com diferentes Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) em suas turmas regulares. Recentemente, a escola recebeu Ana, uma aluna com deficiência auditiva, e João, um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apesar dos esforços dos professores, a escola tem enfrentado desafios para garantir a plena inclusão e participação desses alunos nas atividades escolares. Os professores de Ana relataram dificuldades em adaptar o material didático e em se comunicar de forma eficaz com ela, enquanto João encontra dificuldades em se adaptar à rotina escolar e às interações sociais na sala de aula. A direção da escola decidiu organizar uma reunião com a equipe pedagógica e as famílias dos alunos para discutir estratégias que promovam a inclusão efetiva. Considerando essa situação, assinale a afirmativa INCORRETA sobre como a escola poderá promover a educação inclusiva de forma eficaz.
Alternativas
Q3069924 Pedagogia
No contexto educacional, os conceitos de currículo, avaliação e planejamento são fundamentais para a organização e implementação de práticas pedagógicas eficazes. Cada um desses conceitos desempenha um papel distinto, mas inter-relacionado, no processo de ensino e aprendizagem. Relacione adequadamente cada conceito com a sua respectiva descrição.

1. Currículo.
2. Avaliação.
3. Planejamento.

( ) Processo sistemático de coleta e análise de informações para medir o desempenho e o aprendizado dos alunos.

( ) Conjunto de experiências, conteúdos e objetivos educacionais planejados e organizados para serem oferecidos aos alunos.

( ) Processo de definir metas, estratégias e ações necessárias para alcançar objetivos educacionais.


A sequência está correta em 
Alternativas
Q3069923 Pedagogia
Uma universidade privada decidiu implementar um programa de ações afirmativas para promover a inclusão e a diversidade no corpo discente. O objetivo do programa é aumentar a representatividade de grupos historicamente marginalizados, como estudantes negros, indígenas e pessoas de baixa renda. No entanto, a universidade enfrentou resistência de alguns grupos que argumentaram que as ações afirmativas criam desigualdades e questionaram sua eficácia. Para abordar essas preocupações, a administração da universidade organizou um fórum de discussão com estudantes, professores e membros da comunidade. Durante o fórum, várias propostas foram apresentadas para melhorar o programa e aumentar a conscientização sobre os seus benefícios. Com base na situação hipotética, assinale a afirmativa INCORRETA sobre como a universidade poderá promover efetivamente as ações afirmativas.
Alternativas
Q3069921 Pedagogia
O município de Nova Esperança está implementando o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC) em suas políticas sociais. A equipe responsável está enfrentando desafios ao integrar o programa de famílias acolhedoras com a rede de proteção social já existente. Além disso, há preocupações sobre alocação de recursos financeiros destinados às famílias acolhedoras e manutenção dos vínculos familiares e comunitários das crianças. Durante uma reunião, surgiram várias propostas sobre como abordar essas questões e garantir a proteção das crianças e adolescentes envolvidos no programa. Considerando a situação hipotética e os princípios do PNCFC, assinale a afirmativa a correta.
Alternativas
Q3069920 Pedagogia
Na cidade de Vila Esperança, a escola local implementou um programa chamado “Jovens em Ação” que visa promover o protagonismo juvenil entre os alunos do ensino médio. O programa foi criado para incentivar os jovens a se tornarem agentes de transformação em suas comunidades, desenvolvendo projetos sociais, culturais e ambientais que refletem suas ideias e interesses. Durante a implementação do programa, a escola enfrentou desafios relacionados à participação efetiva dos estudantes e à criação de um ambiente que realmente empodere os jovens a tomarem iniciativas e decisões. Diante desse cenário, os coordenadores do programa convidaram um grupo de estudantes para uma reunião, a fim de discutir maneiras de melhorar a participação e o engajamento dos alunos. Os estudantes sugeriram diversas estratégias, como a criação de um conselho estudantil autônomo e a promoção de oficinas de liderança. Com base nessa situação, assinale a afirmativa INCORRETA sobre como a escola poderá promover efetivamente o protagonismo juvenil.
Alternativas
Q3069919 Pedagogia
O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes é uma política pública que visa combater a violência sexual infantojuvenil no Brasil por meio de estratégias integradas e ações coordenadas entre diferentes setores da sociedade. Com base no Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Enfatiza a importância de campanhas de conscientização para sensibilizar a sociedade sobre a gravidade da violência sexual infantojuvenil e a necessidade de denúncia.

( ) Uma das suas estratégias do plano é a integração de ações entre diferentes áreas governamentais, como saúde, educação e assistência social, para fortalecer a rede de proteção às vítimas.

( ) Prevê a exclusão de medidas de responsabilização para os agressores, focando na reabilitação das vítimas e no apoio às suas famílias.

( ) A formação e capacitação de profissionais que atuam na proteção dos direitos das crianças e adolescentes são componentes fundamentais do plano para garantir um atendimento adequado e humanizado às vítimas.

( ) Desestimula a articulação com organizações não governamentais, priorizando exclusivamente ações desenvolvidas por órgãos governamentais.


A sequência está correta em
Alternativas
Q3069918 Pedagogia
O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária estabelece diretrizes para assegurar que todas as crianças e adolescentes tenham o direito de crescer em um ambiente familiar. O Plano enfatiza a importância de políticas públicas que reforcem os vínculos familiares e comunitários. Tendo em vista esse contexto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q3069897 Português
Seríamos vítimas da Matrix? As redes sociais e a nossa saúde mental


Ainda que seja muito complicado – e talvez controverso – produzir uma comprovação científica que evidencie a correlação entre a popularização das redes sociais e o aumento do sofrimento psíquico, as observações clínicas que apontam nesse sentido são abundantes e permitem que essa correlação seja presumida. No divã, são cada vez mais frequentes as queixas em relação à autoimagem, às dificuldades de socialização, ou direcionadas à infinita impotência das idealizações (de corpo, de consumo, de estilo de vida…) vendidas nas redes sociais, frente aos acachapantes impactos de uma realidade cada vez mais dura e precária para muita gente.


E não para por aí. Além de sofrimentos como esses, é possível observar outro efeito grave, sutil e profundamente nocivo: o esfacelamento do domínio da linguagem. Enquanto as redes sociais se especializam na comunicação imagética, através do compartilhamento massivo de fotos e vídeos – cada vez mais curtos, diga-se de passagem –, é possível observar o aumento da dificuldade de expressão verbal e nomeação dos fenômenos do nosso mundo interno, sobretudo entre jovens.


A capacidade de nomear o que acontece em nossa vida emocional é uma habilidade na busca por sentido naquilo que acontece em nossa vida. Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, assim como de elaboração e ressignificação dos nossos afetos e sofrimentos.


Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, que utilizávamos as máquinas para facilitar a nossa vida, mas o contrário, eram elas que faziam de nós objetos de uso para o desenvolvimento de um mundo onde apenas elas prosperavam. A trama propõe um domínio das máquinas e o aprisionamento das nossas mentes em um simulacro da realidade. Hoje, com a popularização das redes sociais e o surgimento de uma nova geração de inteligência artificial, começam a pulular os temores de que as fronteiras das nossas mentes estariam realmente em risco.


Talvez reine um medo que a ficção científica dos filmes e livros tenham plantado em nosso imaginário. Ou talvez o avanço desses dispositivos e sistemas tenha evidenciado um antigo alerta freudiano: o de que o entendimento do ser humano está sempre atrasado, acontece sempre a posteriori.


Seguindo tal raciocínio, o esquecimento do alerta de Freud pode nos ter levado a negligenciar o devido cuidado com os rumos que damos no uso e à aplicação das novas tecnologias.


Precisamos assumir o protagonismo no debate sobre como queremos que as redes sociais e as inteligências artificiais sejam construídas. Não podemos permitir que o debate sobre o desenvolvimento das tecnologias desconsidere os impactos sobre as novas subjetividades, sobretudo quando já temos o entendimento de que, até aqui, o mundo digital tem contribuído ativamente no surgimento de uma nova humanidade, mais vulnerável e psicologicamente mais sofrida.


Não precisamos seguir nesse rumo. Ao contrário, podemos deixar de lado o terror da Matrix e utilizar uma outra metáfora para pensar sobre o assunto. Uma metáfora onde a tecnologia é bem-vinda: humanidade e as máquinas já são duas espécies distintas que se juntaram e se adaptaram para sobreviver. É importante percebermos que as máquinas já utilizam, há tempos, os seres humanos para a sua evolução. Não que estejam vivas, ou que tenham se tornado conscientes do processo. Longe disso. Nós é que estamos inconscientes demais.


E, quase que sem nos darmos conta, já estamos servindo de apoio para o desenvolvimento das máquinas e algoritmos. Eles evoluem muito mais por tudo o que tem sido negligenciado, por tudo aquilo que fica no campo do não dito, que fica inconsciente em nossa sanha de progresso a todo custo. Mas não temos motivos para crer que os robôs nos substituirão em uma disputa pela dominação global. Há uma mutualidade aí: as máquinas dependem de nós para a sua evolução, e nós dependemos delas para a nossa sobrevivência. O que está em jogo é como cuidaremos dos efeitos dessa nova espécie que surge a partir da união de duas entidades distintas.


(Francisco Nogueira. Disponível em: https://saude.abril.com.br/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
A respeito da regência nominal, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q3069896 Português
Seríamos vítimas da Matrix? As redes sociais e a nossa saúde mental


Ainda que seja muito complicado – e talvez controverso – produzir uma comprovação científica que evidencie a correlação entre a popularização das redes sociais e o aumento do sofrimento psíquico, as observações clínicas que apontam nesse sentido são abundantes e permitem que essa correlação seja presumida. No divã, são cada vez mais frequentes as queixas em relação à autoimagem, às dificuldades de socialização, ou direcionadas à infinita impotência das idealizações (de corpo, de consumo, de estilo de vida…) vendidas nas redes sociais, frente aos acachapantes impactos de uma realidade cada vez mais dura e precária para muita gente.


E não para por aí. Além de sofrimentos como esses, é possível observar outro efeito grave, sutil e profundamente nocivo: o esfacelamento do domínio da linguagem. Enquanto as redes sociais se especializam na comunicação imagética, através do compartilhamento massivo de fotos e vídeos – cada vez mais curtos, diga-se de passagem –, é possível observar o aumento da dificuldade de expressão verbal e nomeação dos fenômenos do nosso mundo interno, sobretudo entre jovens.


A capacidade de nomear o que acontece em nossa vida emocional é uma habilidade na busca por sentido naquilo que acontece em nossa vida. Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, assim como de elaboração e ressignificação dos nossos afetos e sofrimentos.


Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, que utilizávamos as máquinas para facilitar a nossa vida, mas o contrário, eram elas que faziam de nós objetos de uso para o desenvolvimento de um mundo onde apenas elas prosperavam. A trama propõe um domínio das máquinas e o aprisionamento das nossas mentes em um simulacro da realidade. Hoje, com a popularização das redes sociais e o surgimento de uma nova geração de inteligência artificial, começam a pulular os temores de que as fronteiras das nossas mentes estariam realmente em risco.


Talvez reine um medo que a ficção científica dos filmes e livros tenham plantado em nosso imaginário. Ou talvez o avanço desses dispositivos e sistemas tenha evidenciado um antigo alerta freudiano: o de que o entendimento do ser humano está sempre atrasado, acontece sempre a posteriori.


Seguindo tal raciocínio, o esquecimento do alerta de Freud pode nos ter levado a negligenciar o devido cuidado com os rumos que damos no uso e à aplicação das novas tecnologias.


Precisamos assumir o protagonismo no debate sobre como queremos que as redes sociais e as inteligências artificiais sejam construídas. Não podemos permitir que o debate sobre o desenvolvimento das tecnologias desconsidere os impactos sobre as novas subjetividades, sobretudo quando já temos o entendimento de que, até aqui, o mundo digital tem contribuído ativamente no surgimento de uma nova humanidade, mais vulnerável e psicologicamente mais sofrida.


Não precisamos seguir nesse rumo. Ao contrário, podemos deixar de lado o terror da Matrix e utilizar uma outra metáfora para pensar sobre o assunto. Uma metáfora onde a tecnologia é bem-vinda: humanidade e as máquinas já são duas espécies distintas que se juntaram e se adaptaram para sobreviver. É importante percebermos que as máquinas já utilizam, há tempos, os seres humanos para a sua evolução. Não que estejam vivas, ou que tenham se tornado conscientes do processo. Longe disso. Nós é que estamos inconscientes demais.


E, quase que sem nos darmos conta, já estamos servindo de apoio para o desenvolvimento das máquinas e algoritmos. Eles evoluem muito mais por tudo o que tem sido negligenciado, por tudo aquilo que fica no campo do não dito, que fica inconsciente em nossa sanha de progresso a todo custo. Mas não temos motivos para crer que os robôs nos substituirão em uma disputa pela dominação global. Há uma mutualidade aí: as máquinas dependem de nós para a sua evolução, e nós dependemos delas para a nossa sobrevivência. O que está em jogo é como cuidaremos dos efeitos dessa nova espécie que surge a partir da união de duas entidades distintas.


(Francisco Nogueira. Disponível em: https://saude.abril.com.br/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Em relação à morfologia, as palavras são divididas em classes. Assinale a alternativa cuja palavra sublinhada apresenta a classe indicada adequadamente.
Alternativas
Q3069895 Português
Seríamos vítimas da Matrix? As redes sociais e a nossa saúde mental


Ainda que seja muito complicado – e talvez controverso – produzir uma comprovação científica que evidencie a correlação entre a popularização das redes sociais e o aumento do sofrimento psíquico, as observações clínicas que apontam nesse sentido são abundantes e permitem que essa correlação seja presumida. No divã, são cada vez mais frequentes as queixas em relação à autoimagem, às dificuldades de socialização, ou direcionadas à infinita impotência das idealizações (de corpo, de consumo, de estilo de vida…) vendidas nas redes sociais, frente aos acachapantes impactos de uma realidade cada vez mais dura e precária para muita gente.


E não para por aí. Além de sofrimentos como esses, é possível observar outro efeito grave, sutil e profundamente nocivo: o esfacelamento do domínio da linguagem. Enquanto as redes sociais se especializam na comunicação imagética, através do compartilhamento massivo de fotos e vídeos – cada vez mais curtos, diga-se de passagem –, é possível observar o aumento da dificuldade de expressão verbal e nomeação dos fenômenos do nosso mundo interno, sobretudo entre jovens.


A capacidade de nomear o que acontece em nossa vida emocional é uma habilidade na busca por sentido naquilo que acontece em nossa vida. Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, assim como de elaboração e ressignificação dos nossos afetos e sofrimentos.


Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, que utilizávamos as máquinas para facilitar a nossa vida, mas o contrário, eram elas que faziam de nós objetos de uso para o desenvolvimento de um mundo onde apenas elas prosperavam. A trama propõe um domínio das máquinas e o aprisionamento das nossas mentes em um simulacro da realidade. Hoje, com a popularização das redes sociais e o surgimento de uma nova geração de inteligência artificial, começam a pulular os temores de que as fronteiras das nossas mentes estariam realmente em risco.


Talvez reine um medo que a ficção científica dos filmes e livros tenham plantado em nosso imaginário. Ou talvez o avanço desses dispositivos e sistemas tenha evidenciado um antigo alerta freudiano: o de que o entendimento do ser humano está sempre atrasado, acontece sempre a posteriori.


Seguindo tal raciocínio, o esquecimento do alerta de Freud pode nos ter levado a negligenciar o devido cuidado com os rumos que damos no uso e à aplicação das novas tecnologias.


Precisamos assumir o protagonismo no debate sobre como queremos que as redes sociais e as inteligências artificiais sejam construídas. Não podemos permitir que o debate sobre o desenvolvimento das tecnologias desconsidere os impactos sobre as novas subjetividades, sobretudo quando já temos o entendimento de que, até aqui, o mundo digital tem contribuído ativamente no surgimento de uma nova humanidade, mais vulnerável e psicologicamente mais sofrida.


Não precisamos seguir nesse rumo. Ao contrário, podemos deixar de lado o terror da Matrix e utilizar uma outra metáfora para pensar sobre o assunto. Uma metáfora onde a tecnologia é bem-vinda: humanidade e as máquinas já são duas espécies distintas que se juntaram e se adaptaram para sobreviver. É importante percebermos que as máquinas já utilizam, há tempos, os seres humanos para a sua evolução. Não que estejam vivas, ou que tenham se tornado conscientes do processo. Longe disso. Nós é que estamos inconscientes demais.


E, quase que sem nos darmos conta, já estamos servindo de apoio para o desenvolvimento das máquinas e algoritmos. Eles evoluem muito mais por tudo o que tem sido negligenciado, por tudo aquilo que fica no campo do não dito, que fica inconsciente em nossa sanha de progresso a todo custo. Mas não temos motivos para crer que os robôs nos substituirão em uma disputa pela dominação global. Há uma mutualidade aí: as máquinas dependem de nós para a sua evolução, e nós dependemos delas para a nossa sobrevivência. O que está em jogo é como cuidaremos dos efeitos dessa nova espécie que surge a partir da união de duas entidades distintas.


(Francisco Nogueira. Disponível em: https://saude.abril.com.br/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
“[...] nós dependemos delas para a nossa sobrevivência.” (9º§) Quanto à regência do verbo sublinhado, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3069894 Português
Seríamos vítimas da Matrix? As redes sociais e a nossa saúde mental


Ainda que seja muito complicado – e talvez controverso – produzir uma comprovação científica que evidencie a correlação entre a popularização das redes sociais e o aumento do sofrimento psíquico, as observações clínicas que apontam nesse sentido são abundantes e permitem que essa correlação seja presumida. No divã, são cada vez mais frequentes as queixas em relação à autoimagem, às dificuldades de socialização, ou direcionadas à infinita impotência das idealizações (de corpo, de consumo, de estilo de vida…) vendidas nas redes sociais, frente aos acachapantes impactos de uma realidade cada vez mais dura e precária para muita gente.


E não para por aí. Além de sofrimentos como esses, é possível observar outro efeito grave, sutil e profundamente nocivo: o esfacelamento do domínio da linguagem. Enquanto as redes sociais se especializam na comunicação imagética, através do compartilhamento massivo de fotos e vídeos – cada vez mais curtos, diga-se de passagem –, é possível observar o aumento da dificuldade de expressão verbal e nomeação dos fenômenos do nosso mundo interno, sobretudo entre jovens.


A capacidade de nomear o que acontece em nossa vida emocional é uma habilidade na busca por sentido naquilo que acontece em nossa vida. Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, assim como de elaboração e ressignificação dos nossos afetos e sofrimentos.


Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, que utilizávamos as máquinas para facilitar a nossa vida, mas o contrário, eram elas que faziam de nós objetos de uso para o desenvolvimento de um mundo onde apenas elas prosperavam. A trama propõe um domínio das máquinas e o aprisionamento das nossas mentes em um simulacro da realidade. Hoje, com a popularização das redes sociais e o surgimento de uma nova geração de inteligência artificial, começam a pulular os temores de que as fronteiras das nossas mentes estariam realmente em risco.


Talvez reine um medo que a ficção científica dos filmes e livros tenham plantado em nosso imaginário. Ou talvez o avanço desses dispositivos e sistemas tenha evidenciado um antigo alerta freudiano: o de que o entendimento do ser humano está sempre atrasado, acontece sempre a posteriori.


Seguindo tal raciocínio, o esquecimento do alerta de Freud pode nos ter levado a negligenciar o devido cuidado com os rumos que damos no uso e à aplicação das novas tecnologias.


Precisamos assumir o protagonismo no debate sobre como queremos que as redes sociais e as inteligências artificiais sejam construídas. Não podemos permitir que o debate sobre o desenvolvimento das tecnologias desconsidere os impactos sobre as novas subjetividades, sobretudo quando já temos o entendimento de que, até aqui, o mundo digital tem contribuído ativamente no surgimento de uma nova humanidade, mais vulnerável e psicologicamente mais sofrida.


Não precisamos seguir nesse rumo. Ao contrário, podemos deixar de lado o terror da Matrix e utilizar uma outra metáfora para pensar sobre o assunto. Uma metáfora onde a tecnologia é bem-vinda: humanidade e as máquinas já são duas espécies distintas que se juntaram e se adaptaram para sobreviver. É importante percebermos que as máquinas já utilizam, há tempos, os seres humanos para a sua evolução. Não que estejam vivas, ou que tenham se tornado conscientes do processo. Longe disso. Nós é que estamos inconscientes demais.


E, quase que sem nos darmos conta, já estamos servindo de apoio para o desenvolvimento das máquinas e algoritmos. Eles evoluem muito mais por tudo o que tem sido negligenciado, por tudo aquilo que fica no campo do não dito, que fica inconsciente em nossa sanha de progresso a todo custo. Mas não temos motivos para crer que os robôs nos substituirão em uma disputa pela dominação global. Há uma mutualidade aí: as máquinas dependem de nós para a sua evolução, e nós dependemos delas para a nossa sobrevivência. O que está em jogo é como cuidaremos dos efeitos dessa nova espécie que surge a partir da união de duas entidades distintas.


(Francisco Nogueira. Disponível em: https://saude.abril.com.br/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Considere o excerto: “Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, [...]” (3º§) É correto afirmar que a preposição “com” estabelece no trecho sublinhado sentido de:
Alternativas
Q3069893 Português
Seríamos vítimas da Matrix? As redes sociais e a nossa saúde mental


Ainda que seja muito complicado – e talvez controverso – produzir uma comprovação científica que evidencie a correlação entre a popularização das redes sociais e o aumento do sofrimento psíquico, as observações clínicas que apontam nesse sentido são abundantes e permitem que essa correlação seja presumida. No divã, são cada vez mais frequentes as queixas em relação à autoimagem, às dificuldades de socialização, ou direcionadas à infinita impotência das idealizações (de corpo, de consumo, de estilo de vida…) vendidas nas redes sociais, frente aos acachapantes impactos de uma realidade cada vez mais dura e precária para muita gente.


E não para por aí. Além de sofrimentos como esses, é possível observar outro efeito grave, sutil e profundamente nocivo: o esfacelamento do domínio da linguagem. Enquanto as redes sociais se especializam na comunicação imagética, através do compartilhamento massivo de fotos e vídeos – cada vez mais curtos, diga-se de passagem –, é possível observar o aumento da dificuldade de expressão verbal e nomeação dos fenômenos do nosso mundo interno, sobretudo entre jovens.


A capacidade de nomear o que acontece em nossa vida emocional é uma habilidade na busca por sentido naquilo que acontece em nossa vida. Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, assim como de elaboração e ressignificação dos nossos afetos e sofrimentos.


Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, que utilizávamos as máquinas para facilitar a nossa vida, mas o contrário, eram elas que faziam de nós objetos de uso para o desenvolvimento de um mundo onde apenas elas prosperavam. A trama propõe um domínio das máquinas e o aprisionamento das nossas mentes em um simulacro da realidade. Hoje, com a popularização das redes sociais e o surgimento de uma nova geração de inteligência artificial, começam a pulular os temores de que as fronteiras das nossas mentes estariam realmente em risco.


Talvez reine um medo que a ficção científica dos filmes e livros tenham plantado em nosso imaginário. Ou talvez o avanço desses dispositivos e sistemas tenha evidenciado um antigo alerta freudiano: o de que o entendimento do ser humano está sempre atrasado, acontece sempre a posteriori.


Seguindo tal raciocínio, o esquecimento do alerta de Freud pode nos ter levado a negligenciar o devido cuidado com os rumos que damos no uso e à aplicação das novas tecnologias.


Precisamos assumir o protagonismo no debate sobre como queremos que as redes sociais e as inteligências artificiais sejam construídas. Não podemos permitir que o debate sobre o desenvolvimento das tecnologias desconsidere os impactos sobre as novas subjetividades, sobretudo quando já temos o entendimento de que, até aqui, o mundo digital tem contribuído ativamente no surgimento de uma nova humanidade, mais vulnerável e psicologicamente mais sofrida.


Não precisamos seguir nesse rumo. Ao contrário, podemos deixar de lado o terror da Matrix e utilizar uma outra metáfora para pensar sobre o assunto. Uma metáfora onde a tecnologia é bem-vinda: humanidade e as máquinas já são duas espécies distintas que se juntaram e se adaptaram para sobreviver. É importante percebermos que as máquinas já utilizam, há tempos, os seres humanos para a sua evolução. Não que estejam vivas, ou que tenham se tornado conscientes do processo. Longe disso. Nós é que estamos inconscientes demais.


E, quase que sem nos darmos conta, já estamos servindo de apoio para o desenvolvimento das máquinas e algoritmos. Eles evoluem muito mais por tudo o que tem sido negligenciado, por tudo aquilo que fica no campo do não dito, que fica inconsciente em nossa sanha de progresso a todo custo. Mas não temos motivos para crer que os robôs nos substituirão em uma disputa pela dominação global. Há uma mutualidade aí: as máquinas dependem de nós para a sua evolução, e nós dependemos delas para a nossa sobrevivência. O que está em jogo é como cuidaremos dos efeitos dessa nova espécie que surge a partir da união de duas entidades distintas.


(Francisco Nogueira. Disponível em: https://saude.abril.com.br/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Conforme o novo acordo ortográfico, a grafia de “autoimagem” em “[...] as queixas em relação à autoimagem, [...]” (1º§) está correta. Pela nova ortografia, o hífen é mantido, em palavras iniciadas pelo falso prefixo “auto”, quando o segundo elemento inicia por:
Alternativas
Q3069889 Português
Seríamos vítimas da Matrix? As redes sociais e a nossa saúde mental


Ainda que seja muito complicado – e talvez controverso – produzir uma comprovação científica que evidencie a correlação entre a popularização das redes sociais e o aumento do sofrimento psíquico, as observações clínicas que apontam nesse sentido são abundantes e permitem que essa correlação seja presumida. No divã, são cada vez mais frequentes as queixas em relação à autoimagem, às dificuldades de socialização, ou direcionadas à infinita impotência das idealizações (de corpo, de consumo, de estilo de vida…) vendidas nas redes sociais, frente aos acachapantes impactos de uma realidade cada vez mais dura e precária para muita gente.


E não para por aí. Além de sofrimentos como esses, é possível observar outro efeito grave, sutil e profundamente nocivo: o esfacelamento do domínio da linguagem. Enquanto as redes sociais se especializam na comunicação imagética, através do compartilhamento massivo de fotos e vídeos – cada vez mais curtos, diga-se de passagem –, é possível observar o aumento da dificuldade de expressão verbal e nomeação dos fenômenos do nosso mundo interno, sobretudo entre jovens.


A capacidade de nomear o que acontece em nossa vida emocional é uma habilidade na busca por sentido naquilo que acontece em nossa vida. Com o empobrecimento da linguagem e da nossa capacidade de nomeação do que se passa ao nosso redor e em nosso mundo interno, perdemos ferramentas poderosas que nos auxiliam no árduo trabalho de compreensão da realidade, assim como de elaboração e ressignificação dos nossos afetos e sofrimentos.


Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, que utilizávamos as máquinas para facilitar a nossa vida, mas o contrário, eram elas que faziam de nós objetos de uso para o desenvolvimento de um mundo onde apenas elas prosperavam. A trama propõe um domínio das máquinas e o aprisionamento das nossas mentes em um simulacro da realidade. Hoje, com a popularização das redes sociais e o surgimento de uma nova geração de inteligência artificial, começam a pulular os temores de que as fronteiras das nossas mentes estariam realmente em risco.


Talvez reine um medo que a ficção científica dos filmes e livros tenham plantado em nosso imaginário. Ou talvez o avanço desses dispositivos e sistemas tenha evidenciado um antigo alerta freudiano: o de que o entendimento do ser humano está sempre atrasado, acontece sempre a posteriori.


Seguindo tal raciocínio, o esquecimento do alerta de Freud pode nos ter levado a negligenciar o devido cuidado com os rumos que damos no uso e à aplicação das novas tecnologias.


Precisamos assumir o protagonismo no debate sobre como queremos que as redes sociais e as inteligências artificiais sejam construídas. Não podemos permitir que o debate sobre o desenvolvimento das tecnologias desconsidere os impactos sobre as novas subjetividades, sobretudo quando já temos o entendimento de que, até aqui, o mundo digital tem contribuído ativamente no surgimento de uma nova humanidade, mais vulnerável e psicologicamente mais sofrida.


Não precisamos seguir nesse rumo. Ao contrário, podemos deixar de lado o terror da Matrix e utilizar uma outra metáfora para pensar sobre o assunto. Uma metáfora onde a tecnologia é bem-vinda: humanidade e as máquinas já são duas espécies distintas que se juntaram e se adaptaram para sobreviver. É importante percebermos que as máquinas já utilizam, há tempos, os seres humanos para a sua evolução. Não que estejam vivas, ou que tenham se tornado conscientes do processo. Longe disso. Nós é que estamos inconscientes demais.


E, quase que sem nos darmos conta, já estamos servindo de apoio para o desenvolvimento das máquinas e algoritmos. Eles evoluem muito mais por tudo o que tem sido negligenciado, por tudo aquilo que fica no campo do não dito, que fica inconsciente em nossa sanha de progresso a todo custo. Mas não temos motivos para crer que os robôs nos substituirão em uma disputa pela dominação global. Há uma mutualidade aí: as máquinas dependem de nós para a sua evolução, e nós dependemos delas para a nossa sobrevivência. O que está em jogo é como cuidaremos dos efeitos dessa nova espécie que surge a partir da união de duas entidades distintas.


(Francisco Nogueira. Disponível em: https://saude.abril.com.br/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Matrix, o clássico do cinema lançado no fim da década de 1990, retrata um universo em que não éramos nós, seres humanos, [...]” (4º§). É correto afirmar que o trecho sublinhado tem a função de:
Alternativas
Q3069837 Pedagogia
A educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos. O processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo surge uma nova concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se por séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica. Nesse contexto, analise as assertivas e a relação proposta entre elas.

I. “As instituições de educação infantil devem ser compreendidas como espaços restritos para a produção cultural, artística e lúdica, onde as crianças podem construir seus conhecimentos e desenvolver suas identidades.”

PORQUE

II. “Mais importante de que brincar é interagir com o mundo escrito presente na arte e na cultura. As crianças têm a chance de se alfabetizar por meio deste contato e corrigir os atrasos enfrentados há tanto tempo na educação brasileira.”


Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3069836 Pedagogia
O desenvolvimento e a aprendizagem da criança acontecem em um contexto de interação social, onde a criança tem um papel ativo. Desde o nascimento, as crianças têm um grande potencial e uma curiosidade natural para entender e dar sentido ao mundo ao seu redor. Elas são capazes de se relacionar e interagir com os outros e estão abertas ao novo e ao diferente. O reconhecimento da capacidade da criança para construir o seu desenvolvimento e a aprendizagem supõe:
Alternativas
Q3069835 Pedagogia
A aprendizagem é um processo cerebral complexo. Por isso, qualquer tipo de dificuldade nessa área não pode ser encarado como algo simples. Geralmente, os problemas de aprendizagem são desencadeados por uma interação de diversos fatores que podem ser classificados em físicos, psíquicos e sociais. Entre os sociais, contribui positivamente para o processo de aprendizagem:
Alternativas
Q3069834 Pedagogia
O dia a dia das creches e pré-escolas é repleto de atividades organizadas por educadores que, de uma maneira ou de outra, lidam com o espaço e o tempo a todo o momento. É tarefa dos educadores organizar o espaço e o tempo das escolas infantis, sempre considerando o objetivo de proporcionar o desenvolvimento das crianças. Organizar o cotidiano das crianças da educação infantil pressupõe pensar que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais nada:
Alternativas
Respostas
7681: B
7682: D
7683: D
7684: C
7685: B
7686: C
7687: D
7688: A
7689: A
7690: C
7691: C
7692: D
7693: D
7694: A
7695: D
7696: B
7697: A
7698: C
7699: D
7700: A