Questões de Concurso Sobre português para idecan

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Q2635373 Português

Texto para as questões 1 a 5


Em 2022, dólar ficou mais caro que o euro pela primeira vez em 20 anos


1 O euro completou seu aniversário de 20 anos em 2022, mas o ano ficou marcado por um fato negativo: pela primeira

vez, a moeda teve valor menor do que o dólar.

Desde a criação, o dinheiro europeu sempre valeu alguns centavos a mais que o dólar. Em julho deste ano, as duas

moedas atingiram a paridade. 22 de agosto, o euro foi cotado por menos de 1 dólar. Cada moeda europeia valia 97 centavos do

5 dinheiro americano. Ou cada dólar valia 1,0061 euro.

A queda do euro foi causada por diversos fatores. A Guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro, aumentou os preços do

gás e de outros produtos no continente, gerando incerteza e inflação. Foi preciso buscar alternativas para o gás russo, que

mantinha casas aquecidas e indústrias funcionando.

Ao mesmo tempo, em março, o FED (Banco Central Americano) deu início a uma alta nos juros, o que atraiu dinheiro

10 estrangeiro para os EUA e fortaleceu o dólar. Ao mesmo tempo, o BCE (Banco Central Europeu) teve postura mais contida e

demorou a mexer nos juros, que estavam abaixo de zero.

No entanto, o outono europeu veio com temperaturas mais quentes que o esperado, (o que gerou menor demanda por

gás) e a atuação mais firme do BCE em subir os juros, a partir de setembro, ajudaram a moeda europeia a recuperar a força.

O euro ficou cerca de três meses, até o começo de novembro, oscilando ao redor da taxa de 1 para 1, até retomar força

15 a partir de 12 de novembro, quando se estabilizou na faixa de 1,03 euro por dólar. Perto do Natal, na segunda (19), cada euro

valia 1,06 dólar. Há dois anos, em dezembro de 2020, esta cotação estava em torno de 1,20 dólar.

Em meados de dezembro, o BCE fez a terceira alta seguida de juros e elevou a taxa a 2% ao ano. Nos EUA, o FED

reduziu a velocidade da alta de juros, e elevou a taxa para 4,5%. No Brasil, a Selic foi mantida em 13,75% ao ano na última

reunião do Banco Central.

20 Cristine Lagarde, presidente do BCE, indicou que o banco deve seguir subindo a taxa no ano que vem, para conter o

risco de inflação. "Com base na informação que temos hoje, há previsão de outro aumento de 50 pontos base na nossa próxima

reunião, e possivelmente na depois daquela, e possivelmente depois também", disse Lagarde, em coletiva de imprensa em 15

de dezembro. Ela também disse esperar que uma possível recessão na Europa será "relativamente curta e rasa."

A moeda única europeia foi adotada em 1º de janeiro de 2002, e substituiu os dinheiros de quase todos os países da

25 Europa Ocidental, como as pesetas da Espanha, os marcos alemães, os francos franceses e os escudos portugueses. Ao abrir

mão da moeda nacional, os países facilitaram o comércio com seus vizinhos e passaram a ter um dinheiro mais forte e estável

do que tinham antes. Por outro lado, perderam poder para definir a política monetária, que ficou sob comando do BCE (Banco

Central Europeu).

No entanto, cada país ainda tem liberdade para definir sua política fiscal, ou seja, decidir quanto arrecadar de impostos,

30 como gastar o dinheiro público e pegar empréstimos se necessário.

Como o continente tem países com economias mais fortes (Alemanha, França) e outras mais instáveis (Espanha,

Grécia), houve um desequilíbrio. A Grécia, por exemplo, teve de se sujeitar a cortes de gastos públicos, na década passada, para

obter ajuda dos vizinhos para superar uma forte crise na década passada. O país considerou deixar o euro na época, mas, ao

final, ficou.

35 Josilmar Cordenonssi, professor de economia na Universidade Mackenzie, explica que a vantagem do valor do euro

sobre o dólar é fruto, em boa parte, da força da economia alemã, a quarta maior do mundo.

"A Alemanha é mais conservadora do ponto de vista fiscal que os Estados Unidos e tem dívida bem mais baixa do que

o resto dos países avançados, em torno de 60% em relação ao PIB. Nos EUA e no Japão, elas passam de 100% do PIB. Dívidas

altas geralmente fragilizam as moedas", explica Cordenonssi.

40 O professor aponta que uma eventual desvalorização do euro frente ao dólar poderia atrapalhar as exportações

brasileiras para a Europa, pois os produtos daqui ficariam mais caros para os consumidores de lá. A desvalorização também

tornaria os produtos europeus mais competitivos no mercado internacional.

Atualmente, o euro é usado em 19 países. Em 1º de janeiro de 2023, a Croácia adotará a moeda e se tornará o 20º

membro da zona do euro. Há outros seis países candidatos a adotar o euro, mas que precisam antes cumprir uma série de

45 requisitos de estabilidade econômica.


Rafael Balago. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/12/em-2022-dolar-ficou-mais-caro-que-o-euro-pela-primeira-vez-em-20-anos.shtml. 26.dez.2022

Em relação à leitura do texto e suas possíveis inferências, analise as afirmativas a seguir:


I. A alta do dólar se deveu a um erro estratégico da Europa, em relação ao euro, que não conseguiu atrair investimentos estrangeiros para o seu território.

II. Ao passo que a economia alemã contribui para o fortalecimento do euro, a grande dívida dos EUA em relação ao seu PIB, se torna motivo de enfraquecimento de sua moeda.

III. Embora haja uma moeda única para a Comunidade Europeia, cada membro tem autonomia para, por exemplo, estabelecer sua política fiscal diferenciada.


Após análise, considera-se como corretas

Alternativas
Q2635358 Português

Texto para as questões 1 a 5


Em 2022, dólar ficou mais caro que o euro pela primeira vez em 20 anos


1 O euro completou seu aniversário de 20 anos em 2022, mas o ano ficou marcado por um fato negativo: pela primeira

vez, a moeda teve valor menor do que o dólar.

Desde a criação, o dinheiro europeu sempre valeu alguns centavos a mais que o dólar. Em julho deste ano, as duas

moedas atingiram a paridade. 22 de agosto, o euro foi cotado por menos de 1 dólar. Cada moeda europeia valia 97 centavos do

5 dinheiro americano. Ou cada dólar valia 1,0061 euro.

A queda do euro foi causada por diversos fatores. A Guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro, aumentou os preços do

gás e de outros produtos no continente, gerando incerteza e inflação. Foi preciso buscar alternativas para o gás russo, que

mantinha casas aquecidas e indústrias funcionando.

Ao mesmo tempo, em março, o FED (Banco Central Americano) deu início a uma alta nos juros, o que atraiu dinheiro

10 estrangeiro para os EUA e fortaleceu o dólar. Ao mesmo tempo, o BCE (Banco Central Europeu) teve postura mais contida e

demorou a mexer nos juros, que estavam abaixo de zero.

No entanto, o outono europeu veio com temperaturas mais quentes que o esperado, (o que gerou menor demanda por

gás) e a atuação mais firme do BCE em subir os juros, a partir de setembro, ajudaram a moeda europeia a recuperar a força.

O euro ficou cerca de três meses, até o começo de novembro, oscilando ao redor da taxa de 1 para 1, até retomar força

15 a partir de 12 de novembro, quando se estabilizou na faixa de 1,03 euro por dólar. Perto do Natal, na segunda (19), cada euro

valia 1,06 dólar. Há dois anos, em dezembro de 2020, esta cotação estava em torno de 1,20 dólar.

Em meados de dezembro, o BCE fez a terceira alta seguida de juros e elevou a taxa a 2% ao ano. Nos EUA, o FED

reduziu a velocidade da alta de juros, e elevou a taxa para 4,5%. No Brasil, a Selic foi mantida em 13,75% ao ano na última

reunião do Banco Central.

20 Cristine Lagarde, presidente do BCE, indicou que o banco deve seguir subindo a taxa no ano que vem, para conter o

risco de inflação. "Com base na informação que temos hoje, há previsão de outro aumento de 50 pontos base na nossa próxima

reunião, e possivelmente na depois daquela, e possivelmente depois também", disse Lagarde, em coletiva de imprensa em 15

de dezembro. Ela também disse esperar que uma possível recessão na Europa será "relativamente curta e rasa."

A moeda única europeia foi adotada em 1º de janeiro de 2002, e substituiu os dinheiros de quase todos os países da

25 Europa Ocidental, como as pesetas da Espanha, os marcos alemães, os francos franceses e os escudos portugueses. Ao abrir

mão da moeda nacional, os países facilitaram o comércio com seus vizinhos e passaram a ter um dinheiro mais forte e estável

do que tinham antes. Por outro lado, perderam poder para definir a política monetária, que ficou sob comando do BCE (Banco

Central Europeu).

No entanto, cada país ainda tem liberdade para definir sua política fiscal, ou seja, decidir quanto arrecadar de impostos,

30 como gastar o dinheiro público e pegar empréstimos se necessário.

Como o continente tem países com economias mais fortes (Alemanha, França) e outras mais instáveis (Espanha,

Grécia), houve um desequilíbrio. A Grécia, por exemplo, teve de se sujeitar a cortes de gastos públicos, na década passada, para

obter ajuda dos vizinhos para superar uma forte crise na década passada. O país considerou deixar o euro na época, mas, ao

final, ficou.

35 Josilmar Cordenonssi, professor de economia na Universidade Mackenzie, explica que a vantagem do valor do euro

sobre o dólar é fruto, em boa parte, da força da economia alemã, a quarta maior do mundo.

"A Alemanha é mais conservadora do ponto de vista fiscal que os Estados Unidos e tem dívida bem mais baixa do que

o resto dos países avançados, em torno de 60% em relação ao PIB. Nos EUA e no Japão, elas passam de 100% do PIB. Dívidas

altas geralmente fragilizam as moedas", explica Cordenonssi.

40 O professor aponta que uma eventual desvalorização do euro frente ao dólar poderia atrapalhar as exportações

brasileiras para a Europa, pois os produtos daqui ficariam mais caros para os consumidores de lá. A desvalorização também

tornaria os produtos europeus mais competitivos no mercado internacional.

Atualmente, o euro é usado em 19 países. Em 1º de janeiro de 2023, a Croácia adotará a moeda e se tornará o 20º

membro da zona do euro. Há outros seis países candidatos a adotar o euro, mas que precisam antes cumprir uma série de

45 requisitos de estabilidade econômica.


Rafael Balago. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/12/em-2022-dolar-ficou-mais-caro-que-o-euro-pela-primeira-vez-em-20-anos.shtml. 26.dez.2022

Em relação à leitura do texto e suas possíveis inferências, analise as afirmativas a seguir:


I. A alta do dólar se deveu a um erro estratégico da Europa, em relação ao euro, que não conseguiu atrair investimentos estrangeiros para o seu território.

II. Ao passo que a economia alemã contribui para o fortalecimento do euro, a grande dívida dos EUA em relação ao seu PIB, se torna motivo de enfraquecimento de sua moeda.

III. Embora haja uma moeda única para a Comunidade Europeia, cada membro tem autonomia para, por exemplo, estabelecer sua política fiscal diferenciada.


Após análise, considera-se como corretas

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SSP-SE Prova: IDECAN - 2023 - SSP-SE - Papiloscopista |
Q2635345 Português

Texto para as questões 1 a 5.


Órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia proíbe uso de animais em pesquisas sobre cosméticos


1 O Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) proibiu o uso de

animais, exceto seres humanos, na realização de pesquisa para desenvolvimento de cosméticos,

produtos de higiene e perfumes.

O órgão é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e a decisão foi publicada no

5 Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º.).

A medida afirma que é obrigatória no Brasil a adoção de métodos alternativos que reduzam

o uso de animais nesse tipo de estudo.

"Fica proibido o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica

e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e

10 perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já

omprovadas cientificamente", diz a norma.

A aprovação nesta quarta (1°) ocorre após a publicação de uma série de resoluções

normativas pelo conselho nos últimos oito anos reconhecendo a aplicação de métodos alternativos

para pesquisas em animais.

15 Entre os métodos reconhecidos são 17 alternativas divididas em sete desfechos (o que se

procura investigar na pesquisa): avaliação de irritação e corrosão da pele; irritação e corrosão ocular;

potencial de fototoxicidade (danos após exposição à luz solar); avaliação da absorção cutânea;

potencial de sensibilização cutânea; toxicidade aguda; e genotoxicidade (possibilidade de induzir

alterações genéticas no organismo).

20 As técnicas de uso alternativo existem desde o final dos anos 1990 e início dos anos 2000,

quando cresceu a preocupação de entidades de proteção aos animais e comitês de ética em

pesquisa internacionais sobre os estresses e danos causados aos animais em laboratório.

Nos últimos anos, houve avanço nas novas técnicas que podem substituir os animais em

pesquisas, como os órgãos em chips e os organoides 3D.

25 No Brasil, todas as instituições de pesquisa e ensino que realizam estudos em organismos

vivos devem apresentar comissões de ética do uso animal (Ceuas) que avaliam o uso de animais em

laboratório para pesquisas científicas.

No fim do ano passado, o Senado Federal já havia aprovado um projeto similar. A matéria,

porém, ainda está na Câmara.

30 A aprovação da medida no Legislativo poderia reforçar a proibição ao uso de animais, mas

a norma do Concea já tem o poder de vetar essa possibilidade.

O veto ao uso de animais nessas pesquisas é defendido por diversas organizações não governamentais que militam na causa animal.


(Matheus Teixeira e Ana Bottallo. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/03/orgao-do-ministerio-de-ciencia-e-tecnologia-proibe-uso-de-animais-em-pesquisas-sobre-cosmeticos.shtml. 1º.mar.2023)

Assinale a alternativa em que a palavra, no texto, tenha sido formada por composição.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SSP-SE Prova: IDECAN - 2023 - SSP-SE - Papiloscopista |
Q2635344 Português

Texto para as questões 1 a 5.


Órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia proíbe uso de animais em pesquisas sobre cosméticos


1 O Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) proibiu o uso de

animais, exceto seres humanos, na realização de pesquisa para desenvolvimento de cosméticos,

produtos de higiene e perfumes.

O órgão é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e a decisão foi publicada no

5 Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º.).

A medida afirma que é obrigatória no Brasil a adoção de métodos alternativos que reduzam

o uso de animais nesse tipo de estudo.

"Fica proibido o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica

e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e

10 perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já

omprovadas cientificamente", diz a norma.

A aprovação nesta quarta (1°) ocorre após a publicação de uma série de resoluções

normativas pelo conselho nos últimos oito anos reconhecendo a aplicação de métodos alternativos

para pesquisas em animais.

15 Entre os métodos reconhecidos são 17 alternativas divididas em sete desfechos (o que se

procura investigar na pesquisa): avaliação de irritação e corrosão da pele; irritação e corrosão ocular;

potencial de fototoxicidade (danos após exposição à luz solar); avaliação da absorção cutânea;

potencial de sensibilização cutânea; toxicidade aguda; e genotoxicidade (possibilidade de induzir

alterações genéticas no organismo).

20 As técnicas de uso alternativo existem desde o final dos anos 1990 e início dos anos 2000,

quando cresceu a preocupação de entidades de proteção aos animais e comitês de ética em

pesquisa internacionais sobre os estresses e danos causados aos animais em laboratório.

Nos últimos anos, houve avanço nas novas técnicas que podem substituir os animais em

pesquisas, como os órgãos em chips e os organoides 3D.

25 No Brasil, todas as instituições de pesquisa e ensino que realizam estudos em organismos

vivos devem apresentar comissões de ética do uso animal (Ceuas) que avaliam o uso de animais em

laboratório para pesquisas científicas.

No fim do ano passado, o Senado Federal já havia aprovado um projeto similar. A matéria,

porém, ainda está na Câmara.

30 A aprovação da medida no Legislativo poderia reforçar a proibição ao uso de animais, mas

a norma do Concea já tem o poder de vetar essa possibilidade.

O veto ao uso de animais nessas pesquisas é defendido por diversas organizações não governamentais que militam na causa animal.


(Matheus Teixeira e Ana Bottallo. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/03/orgao-do-ministerio-de-ciencia-e-tecnologia-proibe-uso-de-animais-em-pesquisas-sobre-cosmeticos.shtml. 1º.mar.2023)

Entre os métodos reconhecidos são 17 alternativas divididas em sete desfechos (o que se procura investigar na pesquisa): avaliação de irritação e corrosão da pele; irritação e corrosão ocular; potencial de fototoxicidade (danos após exposição à luz solar); avaliação da absorção cutânea; potencial de sensibilização cutânea; toxicidade aguda; e genotoxicidade (possibilidade de induzir alterações genéticas no organismo). (linhas 15 a 19)


O segmento após os dois-pontos, no período acima, estabelece em relação ao trecho anterior, um valor de

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SSP-SE Prova: IDECAN - 2023 - SSP-SE - Papiloscopista |
Q2635343 Português

Texto para as questões 1 a 5.


Órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia proíbe uso de animais em pesquisas sobre cosméticos


1 O Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) proibiu o uso de

animais, exceto seres humanos, na realização de pesquisa para desenvolvimento de cosméticos,

produtos de higiene e perfumes.

O órgão é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e a decisão foi publicada no

5 Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º.).

A medida afirma que é obrigatória no Brasil a adoção de métodos alternativos que reduzam

o uso de animais nesse tipo de estudo.

"Fica proibido o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica

e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e

10 perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já

omprovadas cientificamente", diz a norma.

A aprovação nesta quarta (1°) ocorre após a publicação de uma série de resoluções

normativas pelo conselho nos últimos oito anos reconhecendo a aplicação de métodos alternativos

para pesquisas em animais.

15 Entre os métodos reconhecidos são 17 alternativas divididas em sete desfechos (o que se

procura investigar na pesquisa): avaliação de irritação e corrosão da pele; irritação e corrosão ocular;

potencial de fototoxicidade (danos após exposição à luz solar); avaliação da absorção cutânea;

potencial de sensibilização cutânea; toxicidade aguda; e genotoxicidade (possibilidade de induzir

alterações genéticas no organismo).

20 As técnicas de uso alternativo existem desde o final dos anos 1990 e início dos anos 2000,

quando cresceu a preocupação de entidades de proteção aos animais e comitês de ética em

pesquisa internacionais sobre os estresses e danos causados aos animais em laboratório.

Nos últimos anos, houve avanço nas novas técnicas que podem substituir os animais em

pesquisas, como os órgãos em chips e os organoides 3D.

25 No Brasil, todas as instituições de pesquisa e ensino que realizam estudos em organismos

vivos devem apresentar comissões de ética do uso animal (Ceuas) que avaliam o uso de animais em

laboratório para pesquisas científicas.

No fim do ano passado, o Senado Federal já havia aprovado um projeto similar. A matéria,

porém, ainda está na Câmara.

30 A aprovação da medida no Legislativo poderia reforçar a proibição ao uso de animais, mas

a norma do Concea já tem o poder de vetar essa possibilidade.

O veto ao uso de animais nessas pesquisas é defendido por diversas organizações não governamentais que militam na causa animal.


(Matheus Teixeira e Ana Bottallo. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/03/orgao-do-ministerio-de-ciencia-e-tecnologia-proibe-uso-de-animais-em-pesquisas-sobre-cosmeticos.shtml. 1º.mar.2023)

A medida afirma que é obrigatória no Brasil a adoção de métodos alternativos que reduzam o uso de animais nesse tipo de estudo. (linhas 6 e 7)


O pronome sublinhado no período acima desempenha papel

Alternativas
Respostas
341: D
342: C
343: A
344: E
345: B