Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2587820 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


Caixinhas


Ninguém jamais ficou sabendo o que, exatamente, o Ramão fez para a mulher, mas um dia ela começou a colecionar caixinhas. Nunca fora de colecionar nada e, de repente, começou a juntar caixas, caixetas, potezinhos, estojos. Em pouco tempo, tinha uma coleção considerável. O próprio Ramão se interessou. Dizia:

— Mostre a sua coleção de caixas, Santinha.

E a Santinha mostrava para as visitas a sua coleção de caixas.

— Que beleza!

As caixas, caixinhas, caixetas, potes, potezinhos, estojos, baús cobriam algumas mesas e várias estantes. Era realmente uma beleza. Mas, estranhamente, a Santinha era a que menos se entusiasmava com a própria coleção. Os outros a admiravam, ela não dizia nada. Ou então fornecia alguma informação lacônica.

— Essa é chinesa.

Ou:

— É pedra-sabão.

Ninguém mais tinha problemas sobre o que dar para a Santinha no seu aniversário ou no Natal. Caixas. E as amigas competiam, cada uma querendo descobrir uma caixa mais exótica para a coleção da Santinha. Uma caixinha tão pequenininha que só cabia uma ervilha. Um baú laqueado que, supostamente, pertencera ao Conde d’Eu. Etc. etc.

O Ramão também contribuía. Quando saía em uma das suas viagens, nunca deixava de trazer uma caixinha para a Santinha. Que Santinha aceitava, sem dizer uma palavra, e acrescentava à sua coleção. E a coleção já cobria a casa inteira.

Quando a polícia, alertada pelos vizinhos, entrou na casa, viu o sangue, viu a Santinha sentada numa cadeira, muda, folheando a Amiga, mas a princípio não viu o Ramão. Só o viu quando começou a abrir as caixinhas. Havia um pouco do Ramão em cada caixinha. Até na que só cabia uma ervilha tinha um ossinho. Um fêmur estava no baú do Conde. E a Jacira ficou escandalizada quando soube que a cabeça do Ramão foi encontrada numa caixa de chapéu antiga que ela tinha trazido para a Santinha de Paris. Veja só, de Paris! Ninguém desculpou a Santinha, mas o consenso geral era de que alguma o Ramão tinha feito.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

A locução “de repente”, que ocorre em “Nunca fora de colecionar nada e, de repente, começou a juntar caixas, caixetas (...)”, é classificada, do ponto de vista gramatical e considerando sua composição interna, como:

Alternativas
Q2587819 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


Caixinhas


Ninguém jamais ficou sabendo o que, exatamente, o Ramão fez para a mulher, mas um dia ela começou a colecionar caixinhas. Nunca fora de colecionar nada e, de repente, começou a juntar caixas, caixetas, potezinhos, estojos. Em pouco tempo, tinha uma coleção considerável. O próprio Ramão se interessou. Dizia:

— Mostre a sua coleção de caixas, Santinha.

E a Santinha mostrava para as visitas a sua coleção de caixas.

— Que beleza!

As caixas, caixinhas, caixetas, potes, potezinhos, estojos, baús cobriam algumas mesas e várias estantes. Era realmente uma beleza. Mas, estranhamente, a Santinha era a que menos se entusiasmava com a própria coleção. Os outros a admiravam, ela não dizia nada. Ou então fornecia alguma informação lacônica.

— Essa é chinesa.

Ou:

— É pedra-sabão.

Ninguém mais tinha problemas sobre o que dar para a Santinha no seu aniversário ou no Natal. Caixas. E as amigas competiam, cada uma querendo descobrir uma caixa mais exótica para a coleção da Santinha. Uma caixinha tão pequenininha que só cabia uma ervilha. Um baú laqueado que, supostamente, pertencera ao Conde d’Eu. Etc. etc.

O Ramão também contribuía. Quando saía em uma das suas viagens, nunca deixava de trazer uma caixinha para a Santinha. Que Santinha aceitava, sem dizer uma palavra, e acrescentava à sua coleção. E a coleção já cobria a casa inteira.

Quando a polícia, alertada pelos vizinhos, entrou na casa, viu o sangue, viu a Santinha sentada numa cadeira, muda, folheando a Amiga, mas a princípio não viu o Ramão. Só o viu quando começou a abrir as caixinhas. Havia um pouco do Ramão em cada caixinha. Até na que só cabia uma ervilha tinha um ossinho. Um fêmur estava no baú do Conde. E a Jacira ficou escandalizada quando soube que a cabeça do Ramão foi encontrada numa caixa de chapéu antiga que ela tinha trazido para a Santinha de Paris. Veja só, de Paris! Ninguém desculpou a Santinha, mas o consenso geral era de que alguma o Ramão tinha feito.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

As palavras “caixinhas” e “caixetas”, que ocorrem no texto, apresentam sufixos que indicam, similarmente:

Alternativas
Q2587520 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 6 a 10.


A carteira


... De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:

– Olhe, se não dá por ela, perdia-a de uma vez.

– É verdade, concordou Honório envergonhado.


ASSIS, Machado de. A carteira. Disponível em: http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000169.pdf. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

A função do sinal de reticências no texto é

Alternativas
Q2587519 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 6 a 10.


A carteira


... De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:

– Olhe, se não dá por ela, perdia-a de uma vez.

– É verdade, concordou Honório envergonhado.


ASSIS, Machado de. A carteira. Disponível em: http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000169.pdf. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

A palavra, retirada do texto, que contém um dígrafo é

Alternativas
Q2587514 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões 4 e 5.


Construção


Amou daquela vez como se fosse o último

Beijou sua mulher como se fosse a única

E cada filho seu como se fosse o pródigo

E atravessou a rua com seu passo bêbado


Subiu a construção como se fosse sólido

Ergueu no patamar quatro paredes mágicas

Tijolo com tijolo num desenho lógico

Seus olhos embotados de cimento e tráfego

[...]


E tropeçou no céu como se ouvisse música

E flutuou no ar como se fosse sábado

E se acabou no chão feito um pacote tímido

Agonizou no meio do passeio náufrago

Morreu na contramão atrapalhando o público


BUARQUE, Chico. Construção.

Disponível em: https://www.letras.mus.br/chico-buarque/45124/.

Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

Releia este verso:


“Morreu na contramão atrapalhando o público


No contexto apresentado na canção, a palavra destacada é classificada morfologicamente como

Alternativas
Q2587418 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.


O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível “sorte” do coronel Lupércio Moura, o grande milionário local. Um homem que saíra do nada. Que começara modesto menino de escritório dos que mal ganham para os sapatos, mas cuja vida, dura até aos trinta e seis anos, fora daí por diante a mais espantosa subida pela escada do dinheiro, a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.


LOBATO, Monteiro. Herdeiro de si mesmo. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/herdeiro-de-si-mesmo-conto-de-monteiro-lobato/. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

Releia o trecho a seguir.


“Um homem que saíra do nada.”


Considerando o contexto apresentado na narrativa, essa frase pode ser reescrita, sem perda de sentido, como:

Alternativas
Q2587417 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.


O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível “sorte” do coronel Lupércio Moura, o grande milionário local. Um homem que saíra do nada. Que começara modesto menino de escritório dos que mal ganham para os sapatos, mas cuja vida, dura até aos trinta e seis anos, fora daí por diante a mais espantosa subida pela escada do dinheiro, a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.


LOBATO, Monteiro. Herdeiro de si mesmo. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/herdeiro-de-si-mesmo-conto-de-monteiro-lobato/. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

No contexto apresentado no conto, as aspas usadas na palavra “sorte” sugerem uma

Alternativas
Q2587415 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.


O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível “sorte” do coronel Lupércio Moura, o grande milionário local. Um homem que saíra do nada. Que começara modesto menino de escritório dos que mal ganham para os sapatos, mas cuja vida, dura até aos trinta e seis anos, fora daí por diante a mais espantosa subida pela escada do dinheiro, a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.


LOBATO, Monteiro. Herdeiro de si mesmo. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/herdeiro-de-si-mesmo-conto-de-monteiro-lobato/. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

No trecho “[...] a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.”, a palavra destacada

Alternativas
Q2587414 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.


O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível “sorte” do coronel Lupércio Moura, o grande milionário local. Um homem que saíra do nada. Que começara modesto menino de escritório dos que mal ganham para os sapatos, mas cuja vida, dura até aos trinta e seis anos, fora daí por diante a mais espantosa subida pela escada do dinheiro, a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.


LOBATO, Monteiro. Herdeiro de si mesmo. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/herdeiro-de-si-mesmo-conto-de-monteiro-lobato/. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]

No trecho “O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível ‘sorte’ do coronel Lupércio Moura [...].”, a palavra destacada poderia ser substituída, sem perda de sentido, por

Alternativas
Q2587411 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4.


As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar


Alguns fatores podem explicar por que a educação brasileira não avança na velocidade desejável. Entre eles, podemos citar: as descontinuidades das políticas públicas, em particular nas transições de governo; os investimentos ainda insuficientes, que, apesar de terem sido ampliados nos últimos 20 anos, requerem mais esforços para essa ampliação, desde que sejam usados adequadamente; a necessidade de uma melhor formação docente, tanto a inicial como a continuada — no Brasil, a formação é muito teórica e não dialoga com o chão de escola; a necessidade de formar diretores escolares enquanto lideranças transformacionais e pedagógicas; e, por fim, um dos mais relevantes fatores consiste na desigualdade socioeconômica e racial, que pode explicar de 40% a 50% da desigualdade no desempenho escolar nas redes públicas de ensino.


RAMOS, Mozart Neves. As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar. Correio Braziliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6849113-as-desigualdades-e-seus-impactos-na-aprendizagem-escolar.html. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento adaptado]

Releia o trecho a seguir.


“[...] a necessidade de uma melhor formação docente, tanto a inicial como a continuada [...]”.


Considerando o contexto, assinale a alternativa cuja palavra em destaque tenha a mesma classificação morfológica dos termos destacados no trecho apresentado.

Alternativas
Q2587409 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4.


As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar


Alguns fatores podem explicar por que a educação brasileira não avança na velocidade desejável. Entre eles, podemos citar: as descontinuidades das políticas públicas, em particular nas transições de governo; os investimentos ainda insuficientes, que, apesar de terem sido ampliados nos últimos 20 anos, requerem mais esforços para essa ampliação, desde que sejam usados adequadamente; a necessidade de uma melhor formação docente, tanto a inicial como a continuada — no Brasil, a formação é muito teórica e não dialoga com o chão de escola; a necessidade de formar diretores escolares enquanto lideranças transformacionais e pedagógicas; e, por fim, um dos mais relevantes fatores consiste na desigualdade socioeconômica e racial, que pode explicar de 40% a 50% da desigualdade no desempenho escolar nas redes públicas de ensino.


RAMOS, Mozart Neves. As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar. Correio Braziliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6849113-as-desigualdades-e-seus-impactos-na-aprendizagem-escolar.html. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento adaptado]

Uma das estratégias usadas pelo autor para construir a argumentatividade de seu texto é a

Alternativas
Q2587408 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4.


As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar


Alguns fatores podem explicar por que a educação brasileira não avança na velocidade desejável. Entre eles, podemos citar: as descontinuidades das políticas públicas, em particular nas transições de governo; os investimentos ainda insuficientes, que, apesar de terem sido ampliados nos últimos 20 anos, requerem mais esforços para essa ampliação, desde que sejam usados adequadamente; a necessidade de uma melhor formação docente, tanto a inicial como a continuada — no Brasil, a formação é muito teórica e não dialoga com o chão de escola; a necessidade de formar diretores escolares enquanto lideranças transformacionais e pedagógicas; e, por fim, um dos mais relevantes fatores consiste na desigualdade socioeconômica e racial, que pode explicar de 40% a 50% da desigualdade no desempenho escolar nas redes públicas de ensino.


RAMOS, Mozart Neves. As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar. Correio Braziliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6849113-as-desigualdades-e-seus-impactos-na-aprendizagem-escolar.html. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento adaptado]

Conforme exposto no texto, um dos problemas enfrentados pela educação brasileira é

Alternativas
Q2587177 Português

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra com encontro consonantal.

Alternativas
Q2587167 Português

Pegada ecológica


  1. É cada vez mais preocupante a situação do nosso planeta. O homem consome cada dia
  2. mais os recursos naturais, não se preocupando com o futuro. A poluição e o consumo exagerado
  3. de água, por exemplo, afetam diretamente toda a população, e nós nem nos damos conta de
  4. onde estamos errando.
  5. Com o objetivo de saber o quanto cada um de nós e as cidades estão gastando de recursos
  6. naturais para manter nosso estilo de vida, foi criada, em 1996, por William Rees e Mathis
  7. Wackernagel, a “pegada ecológica”. Essa pegada é uma espécie de medição da utilização dos
  8. recursos naturais e está relacionada diretamente com os hábitos de vida de uma população.
  9. A pegada ecológica é calculada com base nos territórios chamados de produtivos, tais
  10. como terra para colheita, área de pesca, terra construída e áreas de biodiversidade, e nas formas
  11. de consumo de uma população. Entre as formas de consumo, a pegada analisa diversos itens,
  12. como a alimentação, transporte, energia e bens e serviços. Podemos dizer, portanto, que a
  13. pegada expressa a área (em hectares) que uma população usa para conseguir seu sustento.
  14. Quando analisamos a pegada ecológica, é possível estabelecer uma estimativa entre a
  15. quantidade de consumo e o tempo que o planeta precisa para conseguir recuperar aquele recurso
  16. (quando é possível haver regeneração). Estima-se que atualmente nosso consumo esteja tão
  17. exagerado que, para conseguir manter nosso padrão de vida, necessitaríamos de
  18. aproximadamente um planeta e meio. Claro que a sociedade industrializada consome mais
  19. recursos que a com menos tecnologia. Sendo assim, dizemos que ela possui uma maior pegada
  20. ecológica. Como sua pegada é maior, ela afeta todo o globo, pois necessita de mais recursos
  21. para conseguir suprir sua necessidade de consumo e também acaba poluindo mais por gerar
  22. mais resíduos.
  23. Medidas que controlem a pegada ecológica são essenciais para verificar até que ponto
  24. nosso impacto está prejudicando o planeta. Se consumirmos mais do que nosso planeta é capaz
  25. de produzir, em breve enfrentaremos uma grande crise ambiental, com a falta de recursos e a
  26. diminuição acelerada da nossa biodiversidade.
  27. Como posso diminuir minha pegada ecológica? Você pode diminuir sua pegada ecológica
  28. com atitudes simples. Veja só alguns exemplos:
  29. Sempre que possível, deixe seu carro em casa e procure ir a pé.
  30. Só compre o que é realmente necessário. Não seja consumista!
  31. Diminua o consumo de carne, uma vez que populações que se alimentam muito desse
  32. produto necessitam da criação de grandes pastagens.
  33. Diminua o tempo de banho.
  34. Separe o lixo orgânico do reciclado.
  35. Não deixe as luzes acesas sem necessidade.


(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pegada-ecologica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as seguintes assertivas sobre palavras retiradas do texto:


I. Na palavra “territórios”, há apenas um dígrafo.

II. A palavra “biodiversidade” não apresenta dígrafo.

III. A palavra “necessidade” tem 11 letras e 10 fonemas.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2587165 Português

Pegada ecológica


  1. É cada vez mais preocupante a situação do nosso planeta. O homem consome cada dia
  2. mais os recursos naturais, não se preocupando com o futuro. A poluição e o consumo exagerado
  3. de água, por exemplo, afetam diretamente toda a população, e nós nem nos damos conta de
  4. onde estamos errando.
  5. Com o objetivo de saber o quanto cada um de nós e as cidades estão gastando de recursos
  6. naturais para manter nosso estilo de vida, foi criada, em 1996, por William Rees e Mathis
  7. Wackernagel, a “pegada ecológica”. Essa pegada é uma espécie de medição da utilização dos
  8. recursos naturais e está relacionada diretamente com os hábitos de vida de uma população.
  9. A pegada ecológica é calculada com base nos territórios chamados de produtivos, tais
  10. como terra para colheita, área de pesca, terra construída e áreas de biodiversidade, e nas formas
  11. de consumo de uma população. Entre as formas de consumo, a pegada analisa diversos itens,
  12. como a alimentação, transporte, energia e bens e serviços. Podemos dizer, portanto, que a
  13. pegada expressa a área (em hectares) que uma população usa para conseguir seu sustento.
  14. Quando analisamos a pegada ecológica, é possível estabelecer uma estimativa entre a
  15. quantidade de consumo e o tempo que o planeta precisa para conseguir recuperar aquele recurso
  16. (quando é possível haver regeneração). Estima-se que atualmente nosso consumo esteja tão
  17. exagerado que, para conseguir manter nosso padrão de vida, necessitaríamos de
  18. aproximadamente um planeta e meio. Claro que a sociedade industrializada consome mais
  19. recursos que a com menos tecnologia. Sendo assim, dizemos que ela possui uma maior pegada
  20. ecológica. Como sua pegada é maior, ela afeta todo o globo, pois necessita de mais recursos
  21. para conseguir suprir sua necessidade de consumo e também acaba poluindo mais por gerar
  22. mais resíduos.
  23. Medidas que controlem a pegada ecológica são essenciais para verificar até que ponto
  24. nosso impacto está prejudicando o planeta. Se consumirmos mais do que nosso planeta é capaz
  25. de produzir, em breve enfrentaremos uma grande crise ambiental, com a falta de recursos e a
  26. diminuição acelerada da nossa biodiversidade.
  27. Como posso diminuir minha pegada ecológica? Você pode diminuir sua pegada ecológica
  28. com atitudes simples. Veja só alguns exemplos:
  29. Sempre que possível, deixe seu carro em casa e procure ir a pé.
  30. Só compre o que é realmente necessário. Não seja consumista!
  31. Diminua o consumo de carne, uma vez que populações que se alimentam muito desse
  32. produto necessitam da criação de grandes pastagens.
  33. Diminua o tempo de banho.
  34. Separe o lixo orgânico do reciclado.
  35. Não deixe as luzes acesas sem necessidade.


(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pegada-ecologica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).

Para responder às questões 04 e 05, considere o vocábulo “sustento” (l. 13).


O termo pode ser classificado como um:

Alternativas
Q2587133 Português

Lixo eletrônico: pedras artificiais no meio do ambiente


No meio do caminho tinha uma pilha

tinha uma bateria no meio do caminho

tinha smartphones, computadores, televisores, rádios e

outros aparelhos eletrônicos no meio do caminho.


Você pode pensar que algo está errado com esse poema de Carlos Drummond de Andrade. No entanto, ele foi simplesmente atualizado. As pedras drummondianas foram substituídas por aparelhos eletrônicos descartados de maneira inadequada no meio ambiente.

Se o poeta estivesse vivo, se depararia com uma produção anual global de 53,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico e elétrico, uma média de 7,3kg por pessoa, conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2020.

O e-lixo, termo atribuído a todo componente eletrônico descartado na natureza sem tratamento, não polui apenas o meio ambiente, mas também acarreta problemas de saúde pública, expondo as pessoas a substâncias perigosas e cancerígenas, como mercúrio, chumbo e cádmio. A presença de lixo eletrônico em aterros contamina o solo e os lençóis freáticos, ameaçando os sistemas de fornecimento de alimentos e recursos hídricos.

A reciclagem e a implementação de sistemas de logística reversa surgem como as melhores soluções para minimizar os efeitos pós-consumo. A coleta seletiva e a reutilização de materiais eletrônicos têm o potencial de gerar renda e proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos.

Contudo, a melhor forma de mudar essa situação é por meio da educação ambiental, que deve começar bem cedo. Seja dentro de casa ou nas escolas, crianças e jovens precisam aprender a separar os recicláveis e rever a própria maneira como consumem, produzem e depois descartam seus resíduos.


(Fernando Uliana Barboza – Eco Debate. Adaptado).

Assinalar a alternativa cuja palavra retirada do texto, no contexto em que se encontra, exerce CORRETAMENTE a função morfológica de adjetivo.

Alternativas
Q2587082 Português

Quem foi Ziraldo?


Ziraldo, cartunista, desenhista, escritor e jornalista criador dos clássicos personagens infantis “O Menino Maluquinho” e “Turma do Pererê”, morreu dia 6 de abril de 2024, aos 91 anos. Ele foi responsável por marcar gerações com suas histórias infantis. Ziraldo nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Seu nome vem da combinação da mãe, Zizinha, e do pai, Geraldo.

Quando tinha apenas seis anos de idade, publicou seu primeiro desenho, por meio do jornal Folha de Minas. Seu primeiro trabalho foi no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S. Paulo), em 1954, onde publicava uma coluna de humor. Ele também passou pela revista O Cruzeiro em 1957 e pelo Jornal do Brasil, em 1963.

Nos anos 1960, Ziraldo lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira colorida de um só autor, intitulada como “Pererê”. A obra foi banida em 1964, quando o regime militar baniu todas as revistas das bancas. Também nessa época, o jornalista foi um dos responsáveis por fundar o jornal O Pasquim, que ia duramente contra o governo da época.

No início de 1970, o autor publicou sua primeira obra infantil, a “Flicts”, que, posteriormente, deu espaço à história “O Menino Maluquinho”, em 1980. A obra fez tanto sucesso que é lembrada até hoje como um marco na literatura brasileira, chegando a ganhar adaptações para a televisão e o cinema. Para televisão, a obra foi adaptada em 2006 pela TV Brasil como uma série chamada “Um Menino muito Maluquinho”. Os livros do Ziraldo foram publicados em mais de 10 países e venderam mais de 4 milhões de cópias.

São Bento em foco. Adaptado

As palavras sublinhadas no 3º e 4º parágrafo são classificadas, respectivamente, como:

Alternativas
Q2587042 Português

Chapada dos Veadeiros


Na década de 1960, todos os olhos do País se voltavam para o cerrado. Uma nova capital estava sendo inaugurada bem no meio do Brasil. Junto com o nascimento de Brasília surgiam também grandes obras arquitetônicas e uma atmosfera de prosperidade e urbanização. Pensando assim, fica até difícil imaginar que, a menos de 220 km dali, um lugar ainda permanecia “escondido” e praticamente intocado no Planalto Central.

Enquanto os brasileiros se deslumbravam com a modernidade da nova capital, a Chapada dos Veadeiros, ali do ladinho, ainda era um segredo pertencente a poucos. Nem mesmo os fazendeiros, os nativos, os bandeirantes e os pesquisadores que já haviam estado ali tinham noção de tudo o que aquelas terras escondiam. As cachoeiras esverdeadas, as piscinas naturais cristalinas, os cânions esculpidos pelo vento e pela água…

Não demorou muito para o segredo se espalhar. Vinte anos depois, em 1980, um grupo de jovens adeptos da contracultura e do movimento hippie mudou-se para a região em busca de um local propício para viver em paz e harmonia com a natureza. A Chapada dos Veadeiros parecia ser o endereço perfeito para isso.

A partir daí, o desenvolvimento da região foi só uma consequência. A infraestrutura foi melhorada, novos empreendimentos foram criados e curiosos do mundo todo passaram a ir até lá para ver de perto o que tinha de tão especial naquelas bandas. O potencial era tanto que, hoje, tão pouco tempo depois, a Chapada dos Veadeiros se tornou um dos destinos turísticos mais populares do estado de Goiás — e do Brasil.

Revista Azul, nº 119. Adaptado.

As reticências presentes no final do 2º parágrafo do texto foram utilizadas para:

Alternativas
Q2587002 Português

LEIA O TEXTO A SEGUIR E REPONDA AS QUESTÕES DE 4 a 8.


O que dizem as camisetas

(Fragmento)


Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada escrito.

- Que é que ele está anunciando? - indagou o cabo eleitoral, apreensivo. - Será que faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!

- O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser - ponderou um senhor moderado.

- Em tempo de eleição, nunca - retrucou o outro. - Ou o cidadão manifesta sua preferência política ou é um sabotador do processo de abertura democrática.

- O voto é secreto.

- É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...

- Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha, sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.

(...).

DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.

No trecho, “Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada escrito.”, a palavra sublinhada refere-se à:

Alternativas
Q2586999 Português

LEIA O TEXTO A SEGUIR E REPONDA AS QUESTÕES DE 4 a 8.


O que dizem as camisetas

(Fragmento)


Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada escrito.

- Que é que ele está anunciando? - indagou o cabo eleitoral, apreensivo. - Será que faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!

- O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser - ponderou um senhor moderado.

- Em tempo de eleição, nunca - retrucou o outro. - Ou o cidadão manifesta sua preferência política ou é um sabotador do processo de abertura democrática.

- O voto é secreto.

- É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...

- Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha, sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.

(...).

DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.

Na expressão “Em tempo de eleição, nunca - retrucou o outro.”, o termo em destaque é:

Alternativas
Respostas
2621: E
2622: B
2623: A
2624: C
2625: A
2626: C
2627: B
2628: B
2629: A
2630: C
2631: B
2632: D
2633: A
2634: E
2635: D
2636: C
2637: B
2638: D
2639: D
2640: C