Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2472047 Português
A questão refere-se ao texto a seguir. 


O que as mulheres querem 

Por Natalia Pasternak

Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.

Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.

Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.

Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.

Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?

A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.

Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.

Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de
mar. de 2024. [Adaptado]

Considerando a progressão textual, o quinto parágrafo apresenta uma 

Alternativas
Q2471871 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Há anos a Espanha luta contra o despovoamento de pequenas áreas rurais. Algumas de suas regiões, principalmente as aldeias, têm poucos habitantes, quase nenhuma criança e a maioria da população é de pessoas idosas.
No meio da bela serra da Andaluzia, no sul do país, vários povoados mais remotos sofrem desse mal. É o caso de Júzcar, que tem apenas 240 habitantes, e de Parauta, que fica a poucos quilômetros, que também não chega aos 300 moradores.
Vizinhos e políticos vêm tentando encontrar saídas para evitar que os moradores dessas regiões tenham que abandonar sua terra natal em busca, principalmente, de novas oportunidades de trabalho em cidades maiores. 

Disponível em:
<https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2024/02/26/smurfs-e-bosqueencantado-ajudam-pequenas-aldeias-da-espanha-a-sobreviver.htm>. Acesso
em: 26 fev. 2024. [Adaptado]

O uso de vírgulas, no primeiro período do segundo parágrafo, marca a


Alternativas
Q2471870 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Há anos a Espanha luta contra o despovoamento de pequenas áreas rurais. Algumas de suas regiões, principalmente as aldeias, têm poucos habitantes, quase nenhuma criança e a maioria da população é de pessoas idosas.
No meio da bela serra da Andaluzia, no sul do país, vários povoados mais remotos sofrem desse mal. É o caso de Júzcar, que tem apenas 240 habitantes, e de Parauta, que fica a poucos quilômetros, que também não chega aos 300 moradores.
Vizinhos e políticos vêm tentando encontrar saídas para evitar que os moradores dessas regiões tenham que abandonar sua terra natal em busca, principalmente, de novas oportunidades de trabalho em cidades maiores. 

Disponível em:
<https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2024/02/26/smurfs-e-bosqueencantado-ajudam-pequenas-aldeias-da-espanha-a-sobreviver.htm>. Acesso
em: 26 fev. 2024. [Adaptado]
No segmento “quase nenhuma criança e a maioria da população é de pessoas idosas”, o sentido da conjunção ‘e’ é
Alternativas
Q2471521 Português
A polícia suburbana


        Noticiam os jornais que um delegado inspecionando, durante uma noite destas, algumas delegacias suburbanas, encontrou-as às moscas, comissários a dormir e soldados a sonhar.

         Dizem mesmo que o delegado-inspetor surrupiou objetos para pôr mais à mostra o descaso dos seus subordinados.

      Os jornais, com aquele seu louvável bom senso de sempre, aproveitaram a oportunidade para reforçar as suas reclamações contra a falta de policiamento nos subúrbios. Leio sempre essas reclamações e pasmo. Moro nos subúrbios há muitos anos e tenho o hábito de ir para casa alta noite.

      Uma vez ou outra encontro um vigilante noturno, um policial e muito poucas vezes é-me dado ler notícias de crimes nas ruas que atravesso.

       A impressão que tenho é de que a vida e a propriedade daquelas paragens estão entregues aos bons sentimentos dos outros e que os pequenos furtos de galinhas e coradouros não exigem um aparelho custoso de patrulhas e apitos. Aquilo lá vai muito bem, todos se entendem livremente e o Estado não precisa intervir corretivamente para fazer respeitar a propriedade alheia.

        Penso mesmo que, se as coisas não se passassem assim, os vigilantes, obrigados a mostrar serviço, procurariam meios e modos de efetuar detenções, e os notívagos, como eu, ou os pobres-diabos que lá procuram dormida, seriam incomodados, com pouco proveito para a lei e para o Estado.

      Os policiais suburbanos têm toda a razão. Devem continuar a dormir. Eles, aos poucos, graças ao calejamento do ofício, se convenceram de que a polícia é inútil.

       Ainda bem.



(BARRETO, Lima. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br. Acesso em: 28/02/2024.)
“Os jornais, com aquele seu louvável bom senso de sempre, aproveitaram a oportunidade para reforçar as suas reclamações contra a falta de policiamento nos subúrbios.” (3º§). As vírgulas no excerto foram usadas para separar 
Alternativas
Q2471515 Português
Escrever


        Eu disse uma vez que escrever é uma maldição. Não me lembro por que exatamente eu o disse, e com sinceridade. Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva. Não estou me referindo muito a escrever para jornal. Mas escrever aquilo que eventualmente pode se transformar num conto ou num romance. É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva. Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada. Que pena que só sei escrever quando espontaneamente a “coisa” vem. Fico assim à mercê do tempo. E, entre um verdadeiro escrever e outro, podem-se passar anos. Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.


(Clarice Lispector. A descoberta do mundo, 1999.)
“É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui.” É correto afirmar que a vírgula foi empregada para separar oração
Alternativas
Q2471461 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
As palavras, quanto ao número de sílabas, classificam-se em trissílabas na alternativa:
Alternativas
Q2471459 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
Os encontros sublinhados classificam-se como DÍGRAFOS em: 
Alternativas
Q2471458 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
Marque a alternativa em que a divisão silábica das palavras estão corretas:
Alternativas
Q2471455 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
As palavras sublinhadas são substantivos em:
Alternativas
Q2471454 Português
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves

        Amamos não a pessoa que fala bonito, mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir. Os falantes que julgam que por sua fala bonita serão amados são uns tolos. Estão condenados à solidão.
        Quem só fala e não sabe ouvir é um chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado.
        Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo. Xerazade, quando contava as estórias das 1001 noites para o sultão, estava carinhosamente penetrando os vazios femininos do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão que surgiu o amor. Não há amor que resista ao falatório.

Disponível em https://www.pensador.com/cronicas_curtas/ acesso em 17 de mar. De 2024.
Rubem Alves, no texto “Sobre amar e ouvir”, defende a ideia de que: 
Alternativas
Q2471358 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


NATUREZA EM CHAMA


Na terra sagrada

Que TUPÃ criou

Do seio materno

Se ouve o clamor

Da mãe Natureza

Sofrendo de dor.



O fogo ardente

Ao longe se vê

Queimando a mata

Sem Q, nem por quê

As folhas se torcem

Querendo viver. 



No solo desnudo

Os restos mortais

Do verde da vida

E dos animais

Queimados, sofridos

Em cinzas reais.



Dos gritos agudos

Se ouve o clamor

De fruto ardendo

Na chama e calor

Ceifado, perdido

O fogo calou. 



Dos olhos tristes

Uma lágrima cai

O lamento de dor

Com o vento se vai

Varrendo o chão

Varrendo o chão!


KAMBEBA, Márcia Wayna. Ay Kakyri Tama: eu moro na cidade. 2ª ed. São Paulo: Pólen, 2018.

Em relação ao lamento e ao desespero da natureza devido à tortura imposta pelas queimadas, evidencia-se, na voz que enuncia o poema, um sentimento de
Alternativas
Q2471357 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


    Em 14 de março, é comemorado o Dia Nacional dos Animais, e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do Comando de Policiamento Ambiental (CPAM), tem muito o que comemorar. Diariamente são resgatados, em média, cinco animais silvestres no Distrito Federal (DF), e este é um trabalho feito com muito carinho e cuidado e que traz orgulho à instituição.
    Cobras, capivaras, onças, ouriços, jacarés e tucanos são exemplos de animais já resgatados pelas equipes da PMDF. Quando estão em boas condições de saúde, os animais são devolvidos à natureza; quando não, são encaminhados ao CETAS – Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres.
    O trabalho de socorro aos animais é feito em parceria com a comunidade do DF, que na maioria das vezes é quem entra em contato com as equipes de resgate. Caso se depare com algum animal silvestre em uma situação de risco, ligue para a PMDF no número 190.


POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Dia Nacional dos Animais.
Disponível em: <https://www.pmdf.df.gov.br/index.php/destaques/20299-dia-nacional-dos-animais>. Acesso em: 2 mar. 2024. [Adaptado].
No trecho “Caso se depare com algum animal silvestre em uma situação de risco, ligue para a PMDF no número 190.”, identifica-se, entre as orações componentes do período sintático, uma relação de
Alternativas
Q2471140 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


Creches na Finlândia construíram um ‘piso de floresta’ que mudaram o sistema imunológico das crianças


    Brincar com a vegetação e o lixo de uma pequena floresta por apenas um mês pode ser o suficiente para mudar o sistema imunológico de uma criança, de acordo com um pequeno experimento.
     Quando as creches na Finlândia plantaram vegetação rasteira e permitiram que as crianças cuidassem das plantações em caixas de plantio, a diversidade de micróbios nas vísceras e na pele dessas crianças parecia mais saudável em muito curto espaço de tempo.
    Em comparação com outras crianças da cidade que brincam em creches urbanas padrão com metros de calçada, ladrilhos e cascalho, crianças de 3, 4 e 5 anos nessas creches verdes na Finlândia mostraram aumento de sistemas imunológicos importantes dentro de 28 dias.
     O vínculo com a natureza na infância também é bom para o futuro dos ecossistemas do planeta. Estudos mostram que crianças que passam tempo ao ar livre têm maior probabilidade de se tornar ambientalistas quando adultos, o que se mostra mais importante do que nunca.

Disponível em: <https://www.revistasaberesaude.com/creches-na-finlandia-construiram-um-piso-de-floresta-e-mudou-o-sistema-imunologico-dascriancas/>. Acesso em: 26 fev. 2024. [Adaptado].

No terceiro parágrafo, a expressão “creches verdes” é um exemplo de linguagem
Alternativas
Q2471139 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


Creches na Finlândia construíram um ‘piso de floresta’ que mudaram o sistema imunológico das crianças


    Brincar com a vegetação e o lixo de uma pequena floresta por apenas um mês pode ser o suficiente para mudar o sistema imunológico de uma criança, de acordo com um pequeno experimento.
     Quando as creches na Finlândia plantaram vegetação rasteira e permitiram que as crianças cuidassem das plantações em caixas de plantio, a diversidade de micróbios nas vísceras e na pele dessas crianças parecia mais saudável em muito curto espaço de tempo.
    Em comparação com outras crianças da cidade que brincam em creches urbanas padrão com metros de calçada, ladrilhos e cascalho, crianças de 3, 4 e 5 anos nessas creches verdes na Finlândia mostraram aumento de sistemas imunológicos importantes dentro de 28 dias.
     O vínculo com a natureza na infância também é bom para o futuro dos ecossistemas do planeta. Estudos mostram que crianças que passam tempo ao ar livre têm maior probabilidade de se tornar ambientalistas quando adultos, o que se mostra mais importante do que nunca.

Disponível em: <https://www.revistasaberesaude.com/creches-na-finlandia-construiram-um-piso-de-floresta-e-mudou-o-sistema-imunologico-dascriancas/>. Acesso em: 26 fev. 2024. [Adaptado].

O objetivo principal do texto é
Alternativas
Q2471116 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

          Como leitor e apoiador do jornal O Manguinho, sintome gratificado com o poder de reflexão desse informativo, especialmente os nº 24 e 25, que trazem a denúncia da evasão escolar em Manguinhos de forma plural e dentro da realidade dos trabalhadores.
          Quem está dentro da escola encontra condições (estruturais) ideais para evadir. Quem está fora da escola encontra as mesmas condições (estruturais) para não se matricular. Portanto, a evasão escolar e a redução do número de matrículas na EJA são dois pregos nos olhos da classe trabalhadora.
           Observamos, nesse sentido, uma tendência em culpar os indivíduos, pelo desinteresse para com a escola, bem como os profissionais da educação, pelo fracasso escolar e pela busca ativa ineficaz. A grande mídia enaltece “casos de sucesso”, ao focar nos casos (raros) de pessoas que, apesar das adversidades, conseguem chegar à universidade.
            Muita gente acha que, para as pessoas superarem a pobreza e as dificuldades de manterem seus estudos, basta se esforçar. Não podemos reforçar essa ideia, pois é necessário que os direitos dos alunos possam ser garantidos. O direito, por exemplo, dos alunos participarem das decisões da escola e das decisões sobre a utilização dos recursos públicos no atendimento das necessidades do território onde vivem e estudam.

BRANDÃO, Roberto. De que lado você está? Informativo Semanal do Intersetorial Manguinhos. Disponível em: <https://informe.ensp.fiocruz.br/assets/anexos/55511a2cf4d33d95bdbad1a06e
e08783.PDF>. Acesso em: 28 fev. 2024. [Adaptado].
No segundo parágrafo, a expressão “pregos nos olhos” está sendo usada com sentido
Alternativas
Q2471115 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

          Como leitor e apoiador do jornal O Manguinho, sintome gratificado com o poder de reflexão desse informativo, especialmente os nº 24 e 25, que trazem a denúncia da evasão escolar em Manguinhos de forma plural e dentro da realidade dos trabalhadores.
          Quem está dentro da escola encontra condições (estruturais) ideais para evadir. Quem está fora da escola encontra as mesmas condições (estruturais) para não se matricular. Portanto, a evasão escolar e a redução do número de matrículas na EJA são dois pregos nos olhos da classe trabalhadora.
           Observamos, nesse sentido, uma tendência em culpar os indivíduos, pelo desinteresse para com a escola, bem como os profissionais da educação, pelo fracasso escolar e pela busca ativa ineficaz. A grande mídia enaltece “casos de sucesso”, ao focar nos casos (raros) de pessoas que, apesar das adversidades, conseguem chegar à universidade.
            Muita gente acha que, para as pessoas superarem a pobreza e as dificuldades de manterem seus estudos, basta se esforçar. Não podemos reforçar essa ideia, pois é necessário que os direitos dos alunos possam ser garantidos. O direito, por exemplo, dos alunos participarem das decisões da escola e das decisões sobre a utilização dos recursos públicos no atendimento das necessidades do território onde vivem e estudam.

BRANDÃO, Roberto. De que lado você está? Informativo Semanal do Intersetorial Manguinhos. Disponível em: <https://informe.ensp.fiocruz.br/assets/anexos/55511a2cf4d33d95bdbad1a06e
e08783.PDF>. Acesso em: 28 fev. 2024. [Adaptado].

No primeiro parágrafo do texto, as palavras “jornal” e “informativo” estão sendo usadas como


Alternativas
Q2471114 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

          Como leitor e apoiador do jornal O Manguinho, sintome gratificado com o poder de reflexão desse informativo, especialmente os nº 24 e 25, que trazem a denúncia da evasão escolar em Manguinhos de forma plural e dentro da realidade dos trabalhadores.
          Quem está dentro da escola encontra condições (estruturais) ideais para evadir. Quem está fora da escola encontra as mesmas condições (estruturais) para não se matricular. Portanto, a evasão escolar e a redução do número de matrículas na EJA são dois pregos nos olhos da classe trabalhadora.
           Observamos, nesse sentido, uma tendência em culpar os indivíduos, pelo desinteresse para com a escola, bem como os profissionais da educação, pelo fracasso escolar e pela busca ativa ineficaz. A grande mídia enaltece “casos de sucesso”, ao focar nos casos (raros) de pessoas que, apesar das adversidades, conseguem chegar à universidade.
            Muita gente acha que, para as pessoas superarem a pobreza e as dificuldades de manterem seus estudos, basta se esforçar. Não podemos reforçar essa ideia, pois é necessário que os direitos dos alunos possam ser garantidos. O direito, por exemplo, dos alunos participarem das decisões da escola e das decisões sobre a utilização dos recursos públicos no atendimento das necessidades do território onde vivem e estudam.

BRANDÃO, Roberto. De que lado você está? Informativo Semanal do Intersetorial Manguinhos. Disponível em: <https://informe.ensp.fiocruz.br/assets/anexos/55511a2cf4d33d95bdbad1a06e
e08783.PDF>. Acesso em: 28 fev. 2024. [Adaptado].
No primeiro parágrafo, o autor emite uma opinião sobre o jornal O Manguinho por meio do uso da primeira pessoa do singular. Essa opinião revela
Alternativas
Q2471112 Português
Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

Mensagem para quem faz EJA

         Pelos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há cerca de 9,6 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever. Os dados não incluem os chamados analfabetos funcionais, aqueles que apenas escrevem o próprio nome. O EJA, Educação para Jovens e Adultos, é a oportunidade de estudo para brasileiros acima dos 15 anos que querem se formar nos ensinos Fundamental e Médio.
        Uma mulher, de 62 anos, que se formou no EJA, depois de adulta, agora é professora na mesma escola onde teve a oportunidade de retomar os estudos. Deuza Maria da Silva, de Feira de Santana, na Bahia, ficou dos 6 aos 15 anos sem acesso à educação. Mas jamais abandonou o desejo de se tornar professora. Determinada, ela agora dá aulas na Escola Municipal Ernestina Carneiro, e acumula função na Secretaria dos Conselhos Municipais de Educação e Alimentação Escolar. Olha que virada!
         Segundo Deuza, é essencial buscar a superação das dificuldades. “É importante usar cada ponto negativo da sua vida como um degrau para você subir em busca de conhecimento, porque é ele que vai te dar a condição para ter uma vida digna” ressaltou a professora.

GIRALDI, Renata. Mulher se forma no EJA e volta como professora à mesma escola aos 62 anos. Disponível em: . Acesso em: 27 fev. 2024. [Adaptado].

No último parágrafo do texto, as aspas destacam


Alternativas
Q2471110 Português
Leia o Texto 1 para responder à questão.

Texto 1

Mensagem para quem faz EJA

         Pelos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há cerca de 9,6 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever. Os dados não incluem os chamados analfabetos funcionais, aqueles que apenas escrevem o próprio nome. O EJA, Educação para Jovens e Adultos, é a oportunidade de estudo para brasileiros acima dos 15 anos que querem se formar nos ensinos Fundamental e Médio.
        Uma mulher, de 62 anos, que se formou no EJA, depois de adulta, agora é professora na mesma escola onde teve a oportunidade de retomar os estudos. Deuza Maria da Silva, de Feira de Santana, na Bahia, ficou dos 6 aos 15 anos sem acesso à educação. Mas jamais abandonou o desejo de se tornar professora. Determinada, ela agora dá aulas na Escola Municipal Ernestina Carneiro, e acumula função na Secretaria dos Conselhos Municipais de Educação e Alimentação Escolar. Olha que virada!
         Segundo Deuza, é essencial buscar a superação das dificuldades. “É importante usar cada ponto negativo da sua vida como um degrau para você subir em busca de conhecimento, porque é ele que vai te dar a condição para ter uma vida digna” ressaltou a professora.

GIRALDI, Renata. Mulher se forma no EJA e volta como professora à mesma escola aos 62 anos. Disponível em: . Acesso em: 27 fev. 2024. [Adaptado].
No texto, os termos “Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística” e “Feira de Santana” estão escritos com letras iniciais maiúsculas porque são
Alternativas
Q2470973 Português

Leia o texto a seguir.


Q_10.png (521×408)



Disponível em:

<https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25nEDPc7cF

MM6CE5szBDwEXP9w7TDuDiXQBrNUDUOP2R_PRl2BHKaiF6hTpb3QGbmJ

19Dp6-U2EW02maTPE82c7pIcUN3-

BxRdDKznMZVouWjywZyB5u3SvukQfVvGK7Y9TUR3PLLghO/s1600/Charge+meio+ambiente.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2024.



Na pergunta do filhote de tartaruga para sua mãe, segundo critérios semântico e morfológicos, a palavra “meio” está sendo empregada como um

Alternativas
Respostas
3641: D
3642: D
3643: C
3644: D
3645: B
3646: C
3647: E
3648: B
3649: D
3650: A
3651: A
3652: D
3653: A
3654: D
3655: C
3656: C
3657: A
3658: B
3659: D
3660: A