Questões de Concurso Comentadas sobre português
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Observe: imergir, compreender, adquirir, pretender, conceder, abster. Há substantivos que são derivados destes verbos. Nesse sentido, assinale a alternativa correta quanto à escrita adequada dos termos.
Leia a entrevista do autor da expressão “imigrantes digitais” para responder às questões 7, 8, 9 e 10.
(Texto Adaptado)
PATRICIA GOMES
Folha - Como o senhor define nativos e imigrantes digitais? Marc Prensky - Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.
Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?
Depende do que você entende por "ensinar". Se você quer saber se os mais velhos podem orientar os mais novos, fazendo as perguntas certas, a resposta é "sim". Se você quer saber se os jovens vão ouvir os mais velhos falar sobre coisas que não acham importantes, a resposta é "não". A educação precisa ser menos sobre o sentido de contar, e mais sobre partilhar, aprender junto.
A tecnologia mudou as relações na sala de aula?
Em cada lugar há um efeito diferente. Em alguns casos, reforçou as relações, conectou professores e alunos isolados. Em outros, trouxe medo, desconfiança, desrespeito mútuo. Por exemplo, um professor pode pensar que os alunos têm a concentração de um inseto. Os alunos podem pensar que os professores são analfabetos digitais. É quase impossível o aprendizado ocorrer em circunstâncias assim. O que a gente precisa é de respeito mútuo entre professores e estudantes.
O papel dos professores mudou em comparação com o das décadas de 80 e 90?
Sim. O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro. A maioria dos professores está em algum lugar no meio; poucos são parceiros de verdade.
E continua mudando?
Sim. E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Alguns acham que a pedagogia vai mudar automaticamente, assim que os "nativos digitais" se tornarem professores. Eu discordo. Há pressões forçando os professores novos a adotar métodos antigos. Nós precisamos fazer um grande esforço de mudança. Primeiro, mudar a forma como nós ensinamos – nossas pedagogias. Depois, mudar a tecnologia que nos dá suporte. Finalmente, mudar o que nós ensinamos – nosso currículo – para estarmos em acordo com o contexto e as necessidades do século 21.
A partir da leitura atenta da entrevista e da Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo.
I. A informação contida entre travessões na primeira resposta, “– como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada –”, tem função de Aposto no texto.
II. O entrevistado foi incoerente ao responder à pergunta “Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?”, já que respondeu “sim” e “não”.
III. Para o entrevistado, a tecnologia digital não resolveu um problema fundamental para que existam condições de ensino e aprendizagem: o respeito nas relações pedagógicas.
IV. Segundo o entrevistado, não basta que os jovens nascidos na era digital tornem-se professores para que a educação se transforme, é necessário que esses jovens incluam os “imigrantes digitais” nesse processo, respeitando as tradições e, a partir, disso construam um novo ambiente escolar.
Leia a entrevista do autor da expressão “imigrantes digitais” para responder às questões 7, 8, 9 e 10.
(Texto Adaptado)
PATRICIA GOMES
Folha - Como o senhor define nativos e imigrantes digitais? Marc Prensky - Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.
Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?
Depende do que você entende por "ensinar". Se você quer saber se os mais velhos podem orientar os mais novos, fazendo as perguntas certas, a resposta é "sim". Se você quer saber se os jovens vão ouvir os mais velhos falar sobre coisas que não acham importantes, a resposta é "não". A educação precisa ser menos sobre o sentido de contar, e mais sobre partilhar, aprender junto.
A tecnologia mudou as relações na sala de aula?
Em cada lugar há um efeito diferente. Em alguns casos, reforçou as relações, conectou professores e alunos isolados. Em outros, trouxe medo, desconfiança, desrespeito mútuo. Por exemplo, um professor pode pensar que os alunos têm a concentração de um inseto. Os alunos podem pensar que os professores são analfabetos digitais. É quase impossível o aprendizado ocorrer em circunstâncias assim. O que a gente precisa é de respeito mútuo entre professores e estudantes.
O papel dos professores mudou em comparação com o das décadas de 80 e 90?
Sim. O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro. A maioria dos professores está em algum lugar no meio; poucos são parceiros de verdade.
E continua mudando?
Sim. E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Alguns acham que a pedagogia vai mudar automaticamente, assim que os "nativos digitais" se tornarem professores. Eu discordo. Há pressões forçando os professores novos a adotar métodos antigos. Nós precisamos fazer um grande esforço de mudança. Primeiro, mudar a forma como nós ensinamos – nossas pedagogias. Depois, mudar a tecnologia que nos dá suporte. Finalmente, mudar o que nós ensinamos – nosso currículo – para estarmos em acordo com o contexto e as necessidades do século 21.
De acordo com a leitura atenta da entrevista,assinale a alternativa correta.
Leia com atenção, abaixo a letra da canção Olhos nos olhos de Chico Buarque abaixo para responder às questões 3, 4, 5 e 6.
Olhos nos olhos
Quando você me deixou, meu bem
Me disse “pra” ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mais nem porquê
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
“Cê” sabe a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
A partir da leitura atenta da letra da canção e de acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande
- parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos
- esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
- Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os
- fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano
- desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras
- absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana
- (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de
- problemas sociais graves.
- A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal
- fator de mortandade dessa faixa etária.
- A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país,
- entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades
- brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de
- serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da
- segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da
- marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência.
- Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente
- 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas
- violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São
- Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos.
- Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de
- segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime
- organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além
- de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.
- Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de
- violência que equivale aos da Síria, país em guerra.
FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm
O que se afirma sobre o fragmento transcrito está correto na alternativa