Questões de Concurso Sobre português para oficial administrativo

Foram encontradas 901 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1140493 Português

                                      O bom combate


      Apesar dos extremismos discursivos e de retrocessos democráticos registrados em vários países nos últimos tempos, não dá para negar que a humanidade melhora a olhos vistos.

      Por qualquer medida objetiva que adotemos, o mundo evoluiu nos últimos 30 anos, e a proporção de terráqueos vivendo em pobreza extrema, que era de 35% em 1990, está agora abaixo dos 10%. A expectativa de vida ao nascer, que batia nos 65 anos em 1990, saltou para mais de 72.

      Também observamos melhoras importantes nos índices globais de escolarização e na disponibilidade de itens como água tratada e eletricidade. É difícil de acreditar, mas até a inteligência dos humanos tem avançado. O fenômeno, bem documentado, atende pelo nome de efeito Flynn.

      Se trocarmos a lente das décadas pela dos séculos e ampliarmos a noção de riqueza para incluir não só renda, mas acesso a serviços e bens de consumo, os progressos são ainda mais significativos. Nas contas da economista americana Deirdre McCloskey, nos últimos dois séculos, o habitante médio do planeta viu sua riqueza multiplicar-se por dez, chegando a 30 nos países desenvolvidos.

      O mundo ainda está muito longe de ser um lugar bom para todos ou razoavelmente justo, mas é preciso estar cego para não ver que estamos melhorando.

      Os dois motores principais desses sucessos são o saber técnico, alimentado pela ciência, e a disseminação das democracias, cujo número mais do que dobrou de 1990 para cá. Democracia, aqui, deve ser compreendida em seu conceito mais amplo, que inclui a busca por benefícios expressa pela vontade popular, mas traz, também, uma defesa intransigente de direitos universais que abarcam as minorias, mas não se restringem a elas.

      São justamente o saber técnico e a democracia que estão sob ataque em vários países. Defendê-los é o dever das forças pró-civilização neste momento delicado.

                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 05.05.2019. Adaptado)

O trecho do sexto parágrafo – mas traz, também, uma defesa intransigente de direitos universais que abarcam as minorias – pode ser reescrito, sem alteração do sentido original, da seguinte forma:
Alternativas
Q1140492 Português

                                      O bom combate


      Apesar dos extremismos discursivos e de retrocessos democráticos registrados em vários países nos últimos tempos, não dá para negar que a humanidade melhora a olhos vistos.

      Por qualquer medida objetiva que adotemos, o mundo evoluiu nos últimos 30 anos, e a proporção de terráqueos vivendo em pobreza extrema, que era de 35% em 1990, está agora abaixo dos 10%. A expectativa de vida ao nascer, que batia nos 65 anos em 1990, saltou para mais de 72.

      Também observamos melhoras importantes nos índices globais de escolarização e na disponibilidade de itens como água tratada e eletricidade. É difícil de acreditar, mas até a inteligência dos humanos tem avançado. O fenômeno, bem documentado, atende pelo nome de efeito Flynn.

      Se trocarmos a lente das décadas pela dos séculos e ampliarmos a noção de riqueza para incluir não só renda, mas acesso a serviços e bens de consumo, os progressos são ainda mais significativos. Nas contas da economista americana Deirdre McCloskey, nos últimos dois séculos, o habitante médio do planeta viu sua riqueza multiplicar-se por dez, chegando a 30 nos países desenvolvidos.

      O mundo ainda está muito longe de ser um lugar bom para todos ou razoavelmente justo, mas é preciso estar cego para não ver que estamos melhorando.

      Os dois motores principais desses sucessos são o saber técnico, alimentado pela ciência, e a disseminação das democracias, cujo número mais do que dobrou de 1990 para cá. Democracia, aqui, deve ser compreendida em seu conceito mais amplo, que inclui a busca por benefícios expressa pela vontade popular, mas traz, também, uma defesa intransigente de direitos universais que abarcam as minorias, mas não se restringem a elas.

      São justamente o saber técnico e a democracia que estão sob ataque em vários países. Defendê-los é o dever das forças pró-civilização neste momento delicado.

                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 05.05.2019. Adaptado)

O termo concessão pode ser definido como a menção a um fato subordinado e contrário ao da ação principal, porém incapaz de impedir que tal ação venha a ocorrer.


Com base nessa definição, é correto afirmar que há concessão em:

Alternativas
Q1140490 Português

                                      O bom combate


      Apesar dos extremismos discursivos e de retrocessos democráticos registrados em vários países nos últimos tempos, não dá para negar que a humanidade melhora a olhos vistos.

      Por qualquer medida objetiva que adotemos, o mundo evoluiu nos últimos 30 anos, e a proporção de terráqueos vivendo em pobreza extrema, que era de 35% em 1990, está agora abaixo dos 10%. A expectativa de vida ao nascer, que batia nos 65 anos em 1990, saltou para mais de 72.

      Também observamos melhoras importantes nos índices globais de escolarização e na disponibilidade de itens como água tratada e eletricidade. É difícil de acreditar, mas até a inteligência dos humanos tem avançado. O fenômeno, bem documentado, atende pelo nome de efeito Flynn.

      Se trocarmos a lente das décadas pela dos séculos e ampliarmos a noção de riqueza para incluir não só renda, mas acesso a serviços e bens de consumo, os progressos são ainda mais significativos. Nas contas da economista americana Deirdre McCloskey, nos últimos dois séculos, o habitante médio do planeta viu sua riqueza multiplicar-se por dez, chegando a 30 nos países desenvolvidos.

      O mundo ainda está muito longe de ser um lugar bom para todos ou razoavelmente justo, mas é preciso estar cego para não ver que estamos melhorando.

      Os dois motores principais desses sucessos são o saber técnico, alimentado pela ciência, e a disseminação das democracias, cujo número mais do que dobrou de 1990 para cá. Democracia, aqui, deve ser compreendida em seu conceito mais amplo, que inclui a busca por benefícios expressa pela vontade popular, mas traz, também, uma defesa intransigente de direitos universais que abarcam as minorias, mas não se restringem a elas.

      São justamente o saber técnico e a democracia que estão sob ataque em vários países. Defendê-los é o dever das forças pró-civilização neste momento delicado.

                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 05.05.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa correta a respeito das ideias do texto.
Alternativas
Q1137264 Português
Está correto o uso de crase na seguinte alternativa:
Alternativas
Q1137260 Português
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.  
Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.
Acesso em: 25 out. 2019.

Releia a sentença.


“Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão.”


A oração pode ser reescrita da seguinte maneira, sem alteração de seu significado:

Alternativas
Q1137259 Português
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.  
Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.
Acesso em: 25 out. 2019.

Todas as palavras ou locuções destacadas a seguir se referem a adjetivos, exceto:
Alternativas
Q1137258 Português
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.  
Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.
Acesso em: 25 out. 2019.

Releia o trecho a seguir.


“Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte.”


As palavras entrante e sainte são formadas a partir do processo de

Alternativas
Q1137257 Português
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.  
Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.
Acesso em: 25 out. 2019.

Considere as afirmativas a seguir.


I. A onça caiu da árvore em consequência de ter ficado seriamente enferma.


II. A onça não podia caçar, todavia, padecia de fome.


III. O jabuti não viu rastro sainte, portanto desconfiou.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q1137256 Português
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.  
Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.
Acesso em: 25 out. 2019.

De acordo com o texto, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1137255 Português
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.  
Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.
Acesso em: 25 out. 2019.

Esse texto é
Alternativas
Q1133274 Português

Leia os quadrinhos para responder à questão.


                       

Assinale a afirmação correta a respeito da fala das personagens.
Alternativas
Q1133273 Português

Leia os quadrinhos para responder à questão.


                       

No segundo quadrinho, percebe-se que o marido se sente _______ , enquanto a esposa reage ________.


Analisando a cena, conclui-se corretamente que as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Q1133272 Português

Leia o trecho do conto Uma forma de herança, de Cíntia Moscovich, para responder à questão.


    Aos domingos, o último ponto do passeio de carro era ali, na casa da rua Marquês de Abranches, e o pai se referia ao imóvel fazendo um obséquio exagerado: a Casa da Marquês.

    O pai costumava repetir que, quando tivesse dinheiro suficiente, iria construir: edifícios, lojas, garagens, armazéns, apartamentos, vagas de estacionamento. Como a demonstrar o valor de ser dono de um pedaço da superfície do globo, e mesmo que a gente já estivesse careca de saber, ele batia repetidas vezes o pé no chão e sentenciava:

    – Terra não se vende, terra só se compra.

    No solo que era nosso, ele construiria e, no futuro, a gente teria bens para alugar por um bom preço, imóveis que garantissem teto, sustento e tempo – e que a gente nunca dependesse de ninguém para o que fosse ou deixasse de ser.

    Embora a Casa da Marquês tivesse um belo telhado de duas águas e janelas com vidros hexagonais, seu valor se devia mesmo ao tamanho do terreno. No meio do terreno, o pai faria erguer um edifício baixo, mas “com bons apartamentos”: quartos amplos e amplas salas, com uma varanda que ele pudesse sentar quando viesse da fábrica e onde, no inverno, batesse o sol da tarde. Haveria várias vagas de garagem, e ele teria um boxe de estacionamento no qual fosse fácil manobrar.

    Formaríamos um condomínio em família, cada qual com sua propriedade – e, com isso, o pai queria dizer que morar em imóvel alugado, como ele e a mãe tiveram de fazer por muitos e muitos anos, era uma das piores coisas do universo.

    Para ele, não se ocupava tempo, paciência ou imóveis de terceiros.

(Essa coisa brilhante que é a chuva. Editora Record, 2012. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão.
Alternativas
Q1133271 Português

Leia o trecho do conto Uma forma de herança, de Cíntia Moscovich, para responder à questão.


    Aos domingos, o último ponto do passeio de carro era ali, na casa da rua Marquês de Abranches, e o pai se referia ao imóvel fazendo um obséquio exagerado: a Casa da Marquês.

    O pai costumava repetir que, quando tivesse dinheiro suficiente, iria construir: edifícios, lojas, garagens, armazéns, apartamentos, vagas de estacionamento. Como a demonstrar o valor de ser dono de um pedaço da superfície do globo, e mesmo que a gente já estivesse careca de saber, ele batia repetidas vezes o pé no chão e sentenciava:

    – Terra não se vende, terra só se compra.

    No solo que era nosso, ele construiria e, no futuro, a gente teria bens para alugar por um bom preço, imóveis que garantissem teto, sustento e tempo – e que a gente nunca dependesse de ninguém para o que fosse ou deixasse de ser.

    Embora a Casa da Marquês tivesse um belo telhado de duas águas e janelas com vidros hexagonais, seu valor se devia mesmo ao tamanho do terreno. No meio do terreno, o pai faria erguer um edifício baixo, mas “com bons apartamentos”: quartos amplos e amplas salas, com uma varanda que ele pudesse sentar quando viesse da fábrica e onde, no inverno, batesse o sol da tarde. Haveria várias vagas de garagem, e ele teria um boxe de estacionamento no qual fosse fácil manobrar.

    Formaríamos um condomínio em família, cada qual com sua propriedade – e, com isso, o pai queria dizer que morar em imóvel alugado, como ele e a mãe tiveram de fazer por muitos e muitos anos, era uma das piores coisas do universo.

    Para ele, não se ocupava tempo, paciência ou imóveis de terceiros.

(Essa coisa brilhante que é a chuva. Editora Record, 2012. Adaptado)

Considere os trechos do texto:


•  O pai costumava repetir que, quando tivesse dinheiro suficiente... (2° parágrafo)

•  Embora a Casa da Marquês tivesse um belo telhado de duas águas... (5° parágrafo)

•  ... o pai queria dizer que morar em imóvel alugado, como ele e a mãe tiveram de fazer por muitos e muitos anos... (6° parágrafo)


A fim de preservar o sentido original do texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Q1133270 Português

Leia o trecho do conto Uma forma de herança, de Cíntia Moscovich, para responder à questão.


    Aos domingos, o último ponto do passeio de carro era ali, na casa da rua Marquês de Abranches, e o pai se referia ao imóvel fazendo um obséquio exagerado: a Casa da Marquês.

    O pai costumava repetir que, quando tivesse dinheiro suficiente, iria construir: edifícios, lojas, garagens, armazéns, apartamentos, vagas de estacionamento. Como a demonstrar o valor de ser dono de um pedaço da superfície do globo, e mesmo que a gente já estivesse careca de saber, ele batia repetidas vezes o pé no chão e sentenciava:

    – Terra não se vende, terra só se compra.

    No solo que era nosso, ele construiria e, no futuro, a gente teria bens para alugar por um bom preço, imóveis que garantissem teto, sustento e tempo – e que a gente nunca dependesse de ninguém para o que fosse ou deixasse de ser.

    Embora a Casa da Marquês tivesse um belo telhado de duas águas e janelas com vidros hexagonais, seu valor se devia mesmo ao tamanho do terreno. No meio do terreno, o pai faria erguer um edifício baixo, mas “com bons apartamentos”: quartos amplos e amplas salas, com uma varanda que ele pudesse sentar quando viesse da fábrica e onde, no inverno, batesse o sol da tarde. Haveria várias vagas de garagem, e ele teria um boxe de estacionamento no qual fosse fácil manobrar.

    Formaríamos um condomínio em família, cada qual com sua propriedade – e, com isso, o pai queria dizer que morar em imóvel alugado, como ele e a mãe tiveram de fazer por muitos e muitos anos, era uma das piores coisas do universo.

    Para ele, não se ocupava tempo, paciência ou imóveis de terceiros.

(Essa coisa brilhante que é a chuva. Editora Record, 2012. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi empregado de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q1133269 Português

Leia o trecho do conto Uma forma de herança, de Cíntia Moscovich, para responder à questão.


    Aos domingos, o último ponto do passeio de carro era ali, na casa da rua Marquês de Abranches, e o pai se referia ao imóvel fazendo um obséquio exagerado: a Casa da Marquês.

    O pai costumava repetir que, quando tivesse dinheiro suficiente, iria construir: edifícios, lojas, garagens, armazéns, apartamentos, vagas de estacionamento. Como a demonstrar o valor de ser dono de um pedaço da superfície do globo, e mesmo que a gente já estivesse careca de saber, ele batia repetidas vezes o pé no chão e sentenciava:

    – Terra não se vende, terra só se compra.

    No solo que era nosso, ele construiria e, no futuro, a gente teria bens para alugar por um bom preço, imóveis que garantissem teto, sustento e tempo – e que a gente nunca dependesse de ninguém para o que fosse ou deixasse de ser.

    Embora a Casa da Marquês tivesse um belo telhado de duas águas e janelas com vidros hexagonais, seu valor se devia mesmo ao tamanho do terreno. No meio do terreno, o pai faria erguer um edifício baixo, mas “com bons apartamentos”: quartos amplos e amplas salas, com uma varanda que ele pudesse sentar quando viesse da fábrica e onde, no inverno, batesse o sol da tarde. Haveria várias vagas de garagem, e ele teria um boxe de estacionamento no qual fosse fácil manobrar.

    Formaríamos um condomínio em família, cada qual com sua propriedade – e, com isso, o pai queria dizer que morar em imóvel alugado, como ele e a mãe tiveram de fazer por muitos e muitos anos, era uma das piores coisas do universo.

    Para ele, não se ocupava tempo, paciência ou imóveis de terceiros.

(Essa coisa brilhante que é a chuva. Editora Record, 2012. Adaptado)

Leia os trechos do texto.


•  No meio do terreno, o pai faria erguer um edifício baixo, mas “com bons apartamentos”... (5° parágrafo)

•  Formaríamos um condomínio em família, cada qual com sua propriedade... (6° parágrafo)


As formas verbais destacadas expressam

Alternativas
Q1133268 Português

Leia o trecho do conto Uma forma de herança, de Cíntia Moscovich, para responder à questão.


    Aos domingos, o último ponto do passeio de carro era ali, na casa da rua Marquês de Abranches, e o pai se referia ao imóvel fazendo um obséquio exagerado: a Casa da Marquês.

    O pai costumava repetir que, quando tivesse dinheiro suficiente, iria construir: edifícios, lojas, garagens, armazéns, apartamentos, vagas de estacionamento. Como a demonstrar o valor de ser dono de um pedaço da superfície do globo, e mesmo que a gente já estivesse careca de saber, ele batia repetidas vezes o pé no chão e sentenciava:

    – Terra não se vende, terra só se compra.

    No solo que era nosso, ele construiria e, no futuro, a gente teria bens para alugar por um bom preço, imóveis que garantissem teto, sustento e tempo – e que a gente nunca dependesse de ninguém para o que fosse ou deixasse de ser.

    Embora a Casa da Marquês tivesse um belo telhado de duas águas e janelas com vidros hexagonais, seu valor se devia mesmo ao tamanho do terreno. No meio do terreno, o pai faria erguer um edifício baixo, mas “com bons apartamentos”: quartos amplos e amplas salas, com uma varanda que ele pudesse sentar quando viesse da fábrica e onde, no inverno, batesse o sol da tarde. Haveria várias vagas de garagem, e ele teria um boxe de estacionamento no qual fosse fácil manobrar.

    Formaríamos um condomínio em família, cada qual com sua propriedade – e, com isso, o pai queria dizer que morar em imóvel alugado, como ele e a mãe tiveram de fazer por muitos e muitos anos, era uma das piores coisas do universo.

    Para ele, não se ocupava tempo, paciência ou imóveis de terceiros.

(Essa coisa brilhante que é a chuva. Editora Record, 2012. Adaptado)

Considere a frase elaborada a partir das ideias do 5° parágrafo.


A Casa da Marquês tinha um belo telhado com duas águas e janelas com vidros hexagonais, __________ seu valor se devia mesmo ao tamanho do terreno.


Para que a frase preserve o sentido original do texto, a lacuna deve ser preenchida por:

Alternativas
Respostas
521: B
522: A
523: C
524: D
525: B
526: D
527: A
528: B
529: B
530: C
531: D
532: D
533: D
534: D
535: A
536: B
537: D
538: E
539: A
540: C